quarta-feira, 28 de março de 2018

terça-feira, 27 de março de 2018

RESENHA DO LIVRO A FANTÁSTICA HISTÓRIA DE SILVIO SANTOS(ATUALIZADO)


Silvio Santos, o maior comunicador que o Brasil  já conheceu desperta um verdadeiro fascínio em todos os brasileiros, não tem quem não fique fascinado e magnetizado por ele. Especialmente por sua versatilidade e sua irreverência. Do mesmo modo que ele tem muito talento para comunicação e diversão ao público, também  mostra para empreender os seus mega empreendimentos.  













Mas fora isso também existe uma faceta do Silvio Santos pouco conhecida de muita gente que envolve detalhes curiosos de sua intimidade que talvez ninguém imagina que tipo, por trás daquela simpatia de pessoa mostrada nas câmeras esconde um cara tímido, que sempre foi muito reservado em sua vida pessoal.  Que seu verdadeiro nome é Senor Abravanel.  Cujo maneirismo característico de se comunicar nunca foi daquele jeito, e ele não nasceu em berço de ouro, conquistou todo o seu patrimônio suando a camisa. Todos estes detalhes íntimos do Silvio Santos, melhor dizendo do Senor Abravanel, o famoso homem do baú está bem documentado no livro biográfico A Fantástica História de Silvio Santos de autoria do jornalista Arlindo Silva. Publicado pela EB-Editora do Brasil no ano 2000. Recentemente tem saído novas publicações biográficas sobre o grande mito da televisão escritas por diferentes autores, trazendo algumas atualizações de fatos  na vida de Silvio Santos, principalmente nos ocorridos entre as décadas de 2000 para cá. Entre estes exemplos de novas biografias sobre Silvio Santos que posso citar está o livro Topa Tudo por Dinheiro de autoria do critico de TV, colunista do Jornal Folha de São Paulo e do site UOL Mauricio Stycer. Acredito que nada possa se comparar a maneira como Arlindo Silva que faleceu em 2011 imprimiu ao leitor a sua descrição sobre   Silvio Santos e suas diferentes camadas, seja no respeitado homem público que diverte todo mundo na TV  ou no  milionário empreendedor e seja na vida intima como bom homem de família. Além de apresentar um vasto conteúdo citando fontes, arquivos com fotos, recortes de jornais e revistas, trechos que dão um enriquecimento absurdo ao livro. Ele também teve a preocupação de trabalhar uma boa qualidade da leitura, especialmente na estrutura narrativa com um texto bem  trabalhado que tornasse a leitura compreensível, mais palatável e mais prazerosa ao leitor. Arlindo que  trabalhou como assessor de imprensa para Silvio Santos por longos 24 anos, pode-se perceber  pelo teor  da narrativa um tom pessoal, descrevendo com muita propriedade sobre a vida e a pessoa de Silvio Santos. Ao longo das 277 páginas divididas em 25 capítulos do livro.  No primeiro capítulo, ele descreve como ele o conheceu pela primeira vez pessoalmente quando trabalhava para a revista O Cruzeiro em 1970, onde inclusive ele descreve as matérias e as reportagens sobre ele para a revista em 1971, inclusive descreve uma série de reportagens que fez dedicados ao dono do  baú na mesma revista em 1972. Que foram reproduzidas na integra. No livro também mostra todos os detalhes íntimos da vida de Silvio Santos, antes dele virar o célebre comunicador dono do SBT, e o influente empresário que o Brasil já conheceu. De sua vida comum na Travessa da Lapa de onde nasceu em 1930, no Rio de Janeiro, numa família simples, onde ele sendo filho primogênito de pai grego e mãe turca  constituída também de  cinco irmãos trabalhou muito duro para dar uma vida digna a eles.  Nesta passagem, ele minuciosamente descreve como foi o começo da sua vida profissional de um simples ambulante, passando pela carreira militar e de como ele deu os primeiros passos no show business. Do rádio para a TV,  entre os anos 1950 e 1960, temos muitos descrições minuciosamente detalhadas dos bastidores dos primórdios da TV. Ele também descreve na biografia, mencionando nomes de gente  importante com quem ele firmou grandes parcerias, como Manoel  de Nóbrega(1913-1976), o pai do comediante Carlos Alberto de Nóbrega que com quem o ajudou a criar o Baú da Felicidade em 1958, aliás no último capítulo está exposto na integra uma entrevista de Arlindo a Manoel de Nóbrega em 1974, onde ele descreve outros detalhes íntimos do Silvio Santos. Também menciona os nomes do animador Roque e do locutor Lombardi(1940-2009), seus inseparáveis companheiros dos programas de auditório de antes dele criar o SBT. Aliás, o livro também apresenta como foram suas passagens em outras emissoras de antes  assumir o SBT. Descreve detalhadamente como ocorreu os bastidores políticos da sua negociação ocorrida em 1976, na época do então Governo Militar do General Ernesto Geisel(1908-1996) para obter a concessão de criar uma emissora de denominada de TVS, na fase pré-SBT. A política também é pautada na biografia, especialmente nas suas controversas e um tanto duvidosas tentativas de encarar quatros campanhas eleitorais. Primeiro para Prefeito de São Paulo em 1988, em seguida para Presidente da República em 1989, na primeira eleição para presidente no Brasil, em 1990 tentou disputar para Governador de São Paulo e a última tentativa foi para Prefeito de São Paulo em 1992. Onde em todas elas ele acabou desistindo de disputar, naquele período do final dos anos 1980 e começo dos anos 1990 em que o cenário político e econômico brasileiro se encontrava bastante critico, extremamente caótico com a inflação nas alturas, e o primeiro governante eleito diretamente pelo povo  que foi Fernando Collor de Mello fez uma administração tão decepcionante ao confiscar as poupanças de todos os brasileiros que terminou resultando no seu Impeachment em 1992 após seu irmão Pedro Collor denunciar tudo a publico na capa da revista VEJA. Foram nestes momentos que na biografia também é descrito os bastidores das articulações dele com os importantes figurões dos mais diferentes partidos, seja da direita, da esquerda, centro-direita, centro-esquerda enfim, temos menções dos nomes de Leonel Brizola, José Agripino dentre outros. Também comenta dos bastidores do surgimento do SBT, que ocorreu logo após a Rede Tupi, a pioneira fechar de vez as portas em 1980, onde ali temos um capitulo que descreve detalhadamente este episódio triste da morte da pioneira. E muita descrição bem detalhada de como ele articulou, arquitetou, esquematizou e executou todos os bastidores das atrações para a emissora, dos investimentos em marketing enfim, vários trâmites. Envolvendo principalmente as exportações mexicanas da Televisa como Chaves e algumas novelas.
Enfim, há muita coisa para conhecer das facetas de Silvio Santos, inclusive sobre a vida intima reservada dele em família. No livro há a descrição do quanto ele ficou abalado pela morte de sua primeira esposa Maria Aparecida Vieira Abravanel(Cidinha) em 1977. Mãe de duas das seis filhas do apresentador originado  do  fruto dessa união Cintia e Silvia(Silvinha)  Abravanel. E logo depois conheceu Íris Pássaro Abravanel, sua companheira longeva  até hoje com que teve mais quatro filhas, Daniela, Patrícia, Rebecca e Renata. Assim como apresenta outros fatos curiosos envolvendo as diferentes camadas ao redor do grande dono do baú relatando até a época do Show do Milhão. A respeito da edição desse livro, eu acredito que ele possa estar disponível em algum sebo ou mesmo no site da Estante Virtual. Já que este livro que li recentemente é uma edição original, bem antiga, tem 18 anos, já não deve estar disponível em catálogo a não ser que tenham feito novas reimpressões. Inclusive em 2002 ao ser republicado Arlindo incluiu os acontecimentos na vida dele em 2001 como o Carnaval onde foi samba-enredo de uma Escola de Samba, o sequestro de sua filha Patrícia e a Casa dos Artista. O curioso de como eu adquiri esta edição original foi um tanto que  por acaso, ocorreu quando eu fui a Fortaleza/CE passar o feriado do Carnaval de 2018 com minha família, onde fiquei hospedado na antiga casa que foi dos falecidos pais da minha amiga Arlete. No momento que me sentei no sofá, reparei que tinha um cômodo com uma prateleira de alguns livros e dentre livros estava esta edição de A Fantástica História de Silvio Santos.  No que peguei aquela edição, fui começando a ler e fiquei fascinado com a maneira como autor nos surpreende ao descrever outras facetas de Silvio Santos neste livro que contém um riquíssimo conteúdo, com a excelente qualidade do texto, bem compreensível e numa estrutura narrativa muito agradável e prazerosa e inclusive Arlete até me presenteou com ele para concluir minha leitura. Acredito que por essas outras  que as novas biografias que surgirem sobre Silvio Santos escrita por outros autores dificilmente  irão se igualar a maneira como Arlindo Silva criou na biografia A Fantástica História de Silvio Santos.

terça-feira, 20 de março de 2018

Robin Hood | Nerdologia

   







No Nerdologia de hoje vamos olhar a Inglaterra medieval através do clássico Robin Hood.

terça-feira, 6 de março de 2018

segunda-feira, 5 de março de 2018

�� ESTAMOS VIVENDO UM NOVO GOLPE MILITAR NO BRASIL? (OPERAÇÃO CONDOR) TEO...

   



Hoje o teorias da conspiração está aqui para abrir os seus olhos,
mostrar toda a verdade que eles não querem que você saiba! O que vamos
revelar pode causar espanto e alguns até podem desacreditar, mas com
fatos não se discute o Brasil está mais uma vez diante de um golpe
militar! A Intervenção Federal, no Rio de Janeiro é apenas o começo.

Para começar, vamos explicar o básico. Golpe de Estado é diferente da
Revolução, que é um movimento histórico mais amplo, mais profundo e mais
extenso. O golpe de Estado é mais simples, mais rápido e mais obscuro.

Um golpe de Estado para acontecer necessita três premissas; a primeira é
que para o governo a ser deposto precisa estar sem capacidade de
governar, basta um empurrão e a fruta cai do pé.

A segunda, o golpe necessita de um líder real, que tenha capacidade de
arregimentar e unir forças e seja por elas seguido.

E por último, o golpe necessita de apoio mesmo que temporário de uma
massa crítica de seguidores, em outras palavras é preciso gente na rua.

É quase impossível, derrubar através de um golpe um governo sólido. O
governo derrubado já está sem capacidade operacional mas se recusa a
sair do palácio, esta é a presa clássica do golpe.

O Brasil já esteve diante de outros golpes, alguns foram empurrados fora
do poder com pouca ou nenhuma resistência.

A reflexão é que não é a maldade intrínseca de um governante que o faz
alvo de um golpe, Stálin jamais sofreu uma tentativa de golpe de Estado.

O que atiça os conspiradores é a sinalização de fraqueza e de falta de
domínio do Poder, o que torna a operação que leva ao golpe de baixo
risco.

Vamos falar agora de uma tenebrosa história do passado recente de nosso
país, trata-se da Ditadura Militar, advinda de um golpe meticulosamente
articulado pelo governo americano que usaram os militares brasileiros
para seu propósito.

Vamos explicar um pouco sobre a aliança político-militar criada para
reprimir a resistência aos regimes ditatoriais instalados nos seis
países do Cone Sul; Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile e
Bolívia.

A conspiração que teve o codinome Operação Condor.

Até hoje, uma das maiores controvérsias da Operação Condor em relação ao
Brasil é a morte dos ex-presidentes Juscelino Kubitschek e João
Goulart, e do ex-governador da Guanabara, Carlos Lacerda, que apoiou o
golpe, mas depois virou seu adversário.

Vamos ao contexto histórico; As décadas de 1950 e 1960 são marcadas pela
radicalização da guerra fria, e mais especialmente na da América Latina
após a Revolução Cubana.

No Brasil, com a morte de Getúlio Vargas em 1954, a luta pelo poder
tornava-se mais delicada, pois tentaram impedir a posse dos candidatos
eleitos, Juscelino e Jango.

JK assumiu a presidência nesse contexto de instabilidade e mesmo assim,
teve o mérito de ser o presidente que pela primeira vez mostrava um
programa de governo completo, com metas e cronogramas estabelecidos.

Na sucessão de JK assume Jânio Quadros, entretanto após 8 meses
renunciou à presidência alegando a influência de forças ocultas que o
impeliram a renunciar.

Depois de mais uma controvérsia sobre alternância da poder e um breve
período parlamentarista, Assume João Goulart, conhecido como Jango,
iniciando no país uma campanha para a aprovação das reformas de base,
entre elas reforma agrária, bancária e educacional. Soma-se tudo isso a
uma aproximação com Cuba e o governo Chinês. Era inadmissível.

Nesse contexto, representantes das forças armadas, com apoio de
considerados setores da burguesia nacional e da Igreja Católica,
combateram abertamente o governo

Assim, no dia 1º de Abril de 1964 vem o golpe de estado.

Os anos 70 são considerados os anos de chumbo para a América Latina,
marcados por golpes militares, que inauguraram ditaduras em quase todo
continente sulamericano.

No Brasil, onde os militares já estavam no poder desde 1964, a ditadura
ganhou força com a publicação do Ato Institucional n0 5 em dezembro de
1968.

Em 1976, de 21 países da América Latina, 14 tinham governos militares.
2/3 da população viviam sob truculentas ditaduras militares. Este não
era um caso brasileiro, nem uma coincidência. Alguém movia as peças no
continente. Não havia liberdade de imprensa, de expressão, de reunião e
direitos civis eram cassados.

A Operação Condor teve também como objetivo facilitar ainda mais as
ações dos Estados Unidos através da CIA. Quantias fabulosas foram
enviadas para promover, sustentar o terrorismo de Estado em toda a
América Latina.

Em consequência da Operação Condor e do aumento da repressão interna na
região sul do continente, milhares de argentinos, chilenos, brasileiros,
uruguaios e paraguaios foram cruelmente torturados e assassinados e
milhares estão desaparecidos.