domingo, 31 de janeiro de 2021
PORTAL DA TRANSPARÊNCIA - EDUARDO BUENO
sexta-feira, 29 de janeiro de 2021
Relembrando o ano 2011 no Brasil - 10 anos atrás!
quinta-feira, 28 de janeiro de 2021
Programa Linha Direta: Zé Arigó
quarta-feira, 27 de janeiro de 2021
LIBERA O CARNAVAL QUE A GRIPE JÁ PASSOU - EDUARDO BUENO
terça-feira, 26 de janeiro de 2021
Samuel Little, o maior serial killer dos EUA | Nerdologia Criminosos
domingo, 24 de janeiro de 2021
Retrospectiva Nostálgica - 1983
quarta-feira, 20 de janeiro de 2021
A HISTÓRIA DO BUTANTAN E DA CIÊNCIA NO BRASIL - EDUARDO BUENO
terça-feira, 19 de janeiro de 2021
História econômica do Brasil até 1930 | Nerdologia
quinta-feira, 14 de janeiro de 2021
OS MEUS PRÓS E OS CONTRAS O FILME DO SERIADO BATMAN DE 1966
quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
O (DES)ANIVERSÁRIO DE MINAS GERAIS - EDUARDO BUENO
terça-feira, 12 de janeiro de 2021
LIVRO A NOITE PASSADA SONHEI COM A PAZ
DIÁRIO DE UMA GUERRILHEIRA DA GUERRA DO VIETNÃ
É difícil para quem se abre a ouvir relato de
quem esteve no front de uma guerra, e morreu durante o conflito, mas deixou
registrado os relatos escritos num diário contando a sua rotina em pleno
conflito, não sentir as dores dessa pessoa. Especialmente se esta pessoa lutou
ao lado dos vietcongues. Isto é mostrado
no livro A Noite Passada Sonhei com a Paz-Diário de Dang Thuy Tram. Publicado no Brasil pela Editora Rocco. A história sempre tem dois lados, duas versões
diferentes, dependendo da interpretação de quem a descreve. Como eu bem apreendi
durante o período que graduei o Curso de História na UNP e paguei diferentes disciplinas
sobre questões socioeconômicas e culturais.
Esse livro muito denso e ao mesmo emocionante que é o relato do diário de uma médica vietnamita que estava em combate no front vietcongue até morrer em um ataque ocorrido em 1970. O livro traz uma leitura sem parecer maniqueísta da forma como ela relata como sua rotina da forma nua e crua do front e com uns toques poéticos também.
Recomendo que se façam esta leitura de cabeça
aberta, sem juízo de valor. Porque tá ok, que não se pode negar que os
vietcongues também foram tão cruéis quanto os americanos ao bombardearem o
Vietnã e matar boa parte da população vietnamita. Mesmo assim é bom a gente
observar os dois lados da mesma moeda. Fora algumas fotografias dela própria que retratam bem o registro do dia-a-dia difícil
de como era viver dias escassos sem higiene, sem a menor privacidade, alimentação
escassa, com os barulhos constantes dos bombardeios e o tempo inseguro quanto a
sensação de que pode morrer a qualquer momento.
Uma boa forma de criarmos
empatia com o outro, principalmente nesse atual cenário difícil em que estamos
em guerra contra um vírus que dizimou muita gente, e que gente negacionista
como nosso governante se recusa a abrir os olhos para o problema. Leitura recomendada.