segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

CINE-HISTÓRIA: LINCOLN(2012)
















Na tarde de Sábado, 16 de Fevereiro de 2013, fui conferir ao filme "LINCOLN" no Midway Mall.

Antes de começar comentando sobre o filme,  primeiramente  gostaria de colocar um comentário crítico a respeito dos meios de entrenimento como o cinema por exemplo abordarem temas importantes que marcaram a história, como no caso do recente filme sobre o  conturbado episódio do conflito armado dentro do território americano conhecido como Guerra de Secessão, responsável por quase dividir os Estados Unidos da América  e que teve como  importante herói, responsável por dar fim a esse conflito o presidente  Abraham Lincoln(1809-1865).

Quando se produz um filme inspirados em outras fontes, costuma-se ter  o mesmo critério quando se adapta por exemplo, a história de um herói dos quadrinhos ou mesmo talves dos videogames. É procurar buscar uma fidelidade que agrade a gregos e troianos. Nesses dois casos especificos, são os fãs dos quadrinhos e dos videogames, que ao saberem de seus heróis favoritos ganhando vida na pele de astros do cinema, esperam no momento de chegar na sala de projeção ser reproduzida e ter carregado as mesmas nuances e a mesma essência do original para serem mais  fieis. Esses com certeza são dificeis de agradar, porque ao ver a maneira como toda a produção, dos roteiristas ao diretor construiram a estética que em nada é fiel aos que eles conhecem do original, e tendo uma mentalidade meio ortodoxa, com certeza estes detonam o filme. Já o público leigo, estes são mais facéis  de serem agradados porque eles só estão mesmo preocupados em apenas apreciar o filme como filme.

Já no que diz respeito, as produções que fazem reconstruções  de episódio marcantes da história, o negócio é um pouco mais complexo e bem mais complicado do que se imagina. Se os fãs doentes dos quadrinhos e dos videogames ao verem seus heróis nas telonas ganharem uma trama totalmente modificada do original e não muito contentes botam o filme para ser  crucificado e  massacrado com críticas pesadas. Num filme com temáticas sobre eventos importantes da História, o agravante maior é quando ele é visto pelos historiadores e  pelos lecionadores de universidades ou do Ensino Público ou Particular.

Estes eu garanto serem dificilimos de serem agradados, do que um público leigo. Porque com certeza vão massacrar o filme ao observarem com olhares de historiador, umas faltas de coerências ou mesmo a imposição de um imposto e padronizado ponto de vista ou ainda que faltou ter explorado mais a respeito das circuntãncias complexas   que levaram ao acontecimento daquele episodio importante para a História ou mesmo colocar em seus pontos de vistas criticos que há passagens dos bastidores ocorridos naqueles momentos  que o filme ocultou entre essas infinindades de coisas.

Isso bem me remete que durante os quatro anos de minha graduação em Licenciatura no Curso de História pela UNP, uma professora minha constantemente fazia críticas a maneira que estou abordando agora  sobre  estes meios de entrenimento como o cinema fazer uma reconstrução da história. E um dos filmes que ela constantmente fazia uma dura  critica era "A Queda-As últimas horas de Hitler"(2004). O filme alemão, dirigido por  Oliver Hirschbiegel, escrito e produzido por Bernd Eichinger(1949-2011), inspirado nos livros do historiador alemão Joachim Fest(1926-2006) e também nos relatos escritos por   pessoas próximas a Hitler(1889-1945), que conseguiram sobreviver após o fim da Segunda Guerra Mundial como sua secretária pessoal Traudi Junge(1920-2002), o oficial Gerhardt Boldt(1918-1981), o médico Enrst Gunher Schenk(1904-1998) e  outro oficial Siegfried Knappe(1917-2008). Foi dessa maneira como  ocorreu a construção e o desenvolvimento do enredo do filme, cuja passagem se focava já no período da Segunda Guerra, pincelando o retrato de uma Alemanha completamente destruida e arrasada pelos bombardeios inimigos, sejam eles vindos dos americanos, franceses ou mesmo soviéticos. O cenário do país completamente  destruido pela Guerra ficou perfeito no quesito cenográfico. O que minha professora tanto criticava  no filme e achava até uma coisa super absurda é a maneira como ele transmitia uma imagem de um Hitler, o Chefe de Estado mais tirano e mais genocida que o mundo já conheceu, sendo ali retratado não mais como o forte e vigoroso lider que atraia as multidões, mas agora  visto como a face de um ser humano triste e amargurado, escondido no seu bunker acompanahdo  de algumas poucas pessoas de sua confiança vendo a nação que ele ajudou a reconstrurir quando se tornou Chanceler em 1933 e  depois de ter ficado arrasada pela Primeira Guerra Mundial e com a enconomia quebrada após a Queda da Bolsa de Valores de Nova York em 1929. Conseguiu instalar  programas e planos de governos voltados para o desenvolvimento industrial do país, uma estratégia brilhantemente  genial e bastante admirável por alguns dos meus colegas dos tempos de graduação e até uma outra professora minha da graduação também o admiravam por essa incrivel habilidade e ainda por cima pela maneira como ele um estrangeiro, nascido na vizinha Áustria  conseguiu governar e ser querido por uma nação que ele adotou como sua pátria-mãe.




Na época do lançamento, eu inclusive li alguns comentários, algumas em matérias de revistas e internet que quando o filme foi exibido  durante uma sessão de cinema na Alemanha, uma senhora chegou a sair dessa sessão completamente indignada como o Hitler do filme vivido magistralmente por Bruno Granz, tanto na caracterização perfeita de Hitler como na interpretação cheia de nuances do personagem, é desenhado de uma forma muito humanizada. Agindo como eu ou qualquer pessoa agiriamos se estivessemos no lugar dele observando a nação que ele ajudou a construir ser destruida de uma hora para outra pelas tropas invasoras.








Situação muito semelhante foi o que ocorreu no ano passado, quando  foi lançado no Chile, um  polêmico documentário sobre a trajetória de Augusto Pinochet(1915-2006), o presidente que fez o governo mais repressor no país durante 17 anos, desde que promoveu  um Golpe de Estado no 11 de Setembro de 1973 no então presidente eleito democraticamente Salvador Allende ser destroçado do poder e não bastando isso Allende terminou sendo executado. Durante os seus longos 17 anos de governo repressor, mandando perseguir, onde praticou o crime de prender, torturar e até executar os seus opositores e impõs censura aos meios de comunicação até terminar o seu mandato em Março de 1990, quando passou o poder para seu sucessor Patrício Aywlvin depois que um plebsicito dois anos antes definiu o fim da extensão do seu mandato. Nesse documentário sobre Pinochet,  grupos de famialiares e vítimas da opressão do regime pinochetista se uniram para manisfestarem nas ruas contra a veiculação desse material pelo fato dele ter a intenção de  passar uma idéia tendenciosa de apresentar Pinochet como herói e humanizado. A produção desse documentário teve financiamento de grupos simpatizantes  de Pinochet.  O episódio da manisfestação contra a veiculação de documentário sobre o mais tirano que já governou  gerou até  uma repercussão na imprensa internacional.





Bom, mas depois dessa longa introdução sobre o conceito da história ser reproduzida e representada nos meios de entretenimento como o cinema por exemplo. Vamos agora mais especifico sobre o filme "LINCOLN".











































Desde que conferi ao filme, eu fico imaginando que muitos historiadores, ou quem sabe até  um lecionandor da área, como essa minha professora que citei acima com quem convivi durante minha graduação e sempre costumava criticar a visão absurda de um Hitler humanizado no filme "A Queda". Com certeza quando conferiram a esse recente  filme devem ter seguido o mesmo critério de avaliar e analisar a consistência e fidelidade que a obra ao pincelar as situações ou circunstãncias ocorridas na determinada época mostrada tenha alguma coerência com a realidade do período. 











Colocando aqui minhas duas visões sobre o filme, de historiador e amante da sétima arte. Posso imaginar que os responsáveis por escreverem os textos dos filmes, os roteiristas devem ter tido um imenso trabalho para construir e  desenvolver  a estética da trama da proporção de "LINCOLN".  Como amante do cinema e do que me aprofundei no conceito  técnico do cinema, fico aqui imaginando se  já não deve ser fácil para eles construirem ou mesmo  desenvolerem uma trama simples onde os personagens lidem com situações rotineiras complexas ou quem  sabe até  uma trama que extrapole a imaginação surrealista, em se tratando de construir uma trama cujas situações e circunstãncias tem como  protagonistas importantes nomes  de pessoas públicas como Abraham Lincoln o trabalho com certeza deve ser dobrado.




























Foto do verdadeiro Abraham Lincoln.





























O ator britânico Daniel Day-Lewis caracterizado como Lincoln. Quanta semelhança?









Nessa produção dirigida magistralamente por Steven Spielberg, demonstrando a mesma maestria que ele já mostrou ao dar vida aos ets, dinossauros, robôs e ao retratar uma visão particular sobre os horrores  da Segunda Guerra como bem pincelou em "A Lista de Shindler"(1993) ou mesmo em "O Resgate do Soldado Ryan"(1998).




Em "Lincoln", Spielberg  traça o desenho estético desse conturbado episódio na história americana como essa Guerra de Secessão  mostrando como ocorreu os antecedentes do conflito entre Norte e Sul com umas leituras nos créditos iniciais. O filme já vai se desenvolvendo no momento mais tenso do conflito em Janeiro de 1865 e se delinea nos meses que antecedem no momento os bastidores de como aprovar convencer os parlamentares a aprovar uma emenda constitucional para abolir a escravidão no país até o momento de seu assassinato.  Na primeira passagem do filme, Lincoln(Daniel Day-Lewis) agora já presidente aparece   discursando para os seus soldados, a maioria negros. 


No decorrer do filme, ele vai mostrando além dos bastidores de como Abraham Lincoln teve uma imensa dificuldade para consegui a aprovação do projeto dessa importante emenda que apovava o fim da escravatura  e precisou para isso enfrentar a resistência de alguns congressistas contrários a essa aprovação, porque temiam que ficando sem escravos não teriam quem pudesse fazer os seus serviços. Além de Lincoln ser apresentado como um bom estrategista e até santificado político para conseguir convencer a sua bancada a aprovar essa emenda constitucional, também   nos apresenta a sua rotina na intimidade, sendo como um ser humano, que não colocaria como imperfeito porque soaria um pouco pesado, como historiador conheço bem como funciona as táticas de investigação quando se tenta descobrir características ocultas a respeito da importãncia de pessoas públicas já mortas, principalmente quando se descobre documentos sigilosos que descrevem situações onde elas agiram de forma muito estranha, ou mesmo muito incoerente ao que simbolizaram no que construiram de beneficios para a humanidade. Ou mesmo quem sabe, ser descoberto documentos perdidos que deixam resgistrados ligações bizarras ou mesmo especulações que essas pessoas públicas teriam fortes ligações não muito esclarecidas com movimentos ou mesmo grupos dúvidosos ou mesmo que em alguns estas possam terem desagrado a alguns determinados grupos por alguma razão não esclarecida.

Nisso há quem acuse o historiador de herege, principalmente se ele for mexer com religião. Bom, mas no caso do filme sobre Lincoln, a visão intima  dele como ser humano imperfeito não chega a ser mostrado de maneira  muito exagerada. Mas de todo jeito é transmitido para quem assisti um Lincoln humano, principalmente no quesito familiar,  que da maneira como é apresentada, pode-se ver que até o presidente  mais importante da história norte-americana também tinha sérios problemas familiares como qualquer pessoas comum. E estava longe de viver um mar de rosas.

Enquanto não estava super ocupado resolvendo conseguir a aprovação dessa emenda no Congresso, Lincoln tentava administrar os sérios conflitos familiares. Um era com sua esposa Mary Todd Lincoln(Sally Field), que brigava constantemente com ele a ponto de entrar em estados de histéria desde que não se conformou em ver um filho morto na Guerra. E o tempo todo Mary tenta implorar para  Lincoln   conversar com seu outro, o jovem Robert(Joseph Gordon-Levitt) para tentar convencê-lo a não se alistar no Exército para este não  pegar numa arma para enfrentar soldados inimigos e não saber quando será o dia que  vai voltar vivo ou talvez morto. Quando o problema não é  com Mary. É com o filho Robert   com quem Lincoln enfrenta um relacionamento conflituoso, por causa justamente dessa sua vontade de seu desejo enfrentar o exército inimigo e em várias tentativas inúteis Lincoln tenta orientá-lo de todos os perigos que ele iria passar, mas mesmo assim Robert, ou Bob como é carinhosamente chamado pela mãe está disposto e determinado a se sacrificar em nome de sua pátria. Em algumas rápidas leituras de fontes  biográficas, seja em livros onde ele é citado, ou mesmo em artigos acadêmicos, aparecem umas descrições que traçam algumas caracteristicas um tanto incoerentes sobre a pessoa de  Lincoln, bom ele não era perfeito e aliás ninguém é. Uma das principais caracteristicas icoerentes sobre Lincoln envolve o fato dele ser simbolizado nesse ideal  do herói da abolição da escravidão nos EUA. É meio estranho imaginar que o presidente que aprovou uma importante para abolir a escravidão, mantinha escravos trabalhando para seu engenho. De alguma maneira, pude perceber que o filme sutilmente demonstra essa visão de Lincoln utilizando este tipo de trabalho, também há descrições de um Lincoln marido infiel, que constantemente pulava a cerca se aventurando com suas escravas e dessas aventuras teve uma prole de filhos bastardos.

Essa suposta descrição não é mostrada no filme, cujo roteiro é escrito por Tony Krushner, que adaptou do livro Team of Rivals: The Political Genius of Abraham Lincoln, de autoria de Doris Kearns Goodwin.

Além de contar com a direção precisa e competente de Spilberg, também conta no elenco com Daniel Day-Lewis, perfeitamente caracterizado como Lincoln e demonstrando uma extrema perfeição ao esculpir e  dar vida ao mais presidente americano, tanto como o político competente, como o ser humano com problemas comuns como qualquer pessoa. Daniel até ganhou recentemente  o Oscar de Melhor Ator, obtendo o feito inédito de levar a estatuesta pela terceira vez nesta categoria. Sally Field também está ótima vivendo Mary Lincoln(1818-1882), a esposa e mãe sófrida por causa de todas as circunstãncias ocorrida naquele momento histórico conturbado. Tommy Lee Jones está perfeito no papel do congressista Thadeus Stevens(1792-1868), o forte aliado de Lincoln na emenda da abolição e Joseph Gordon-Levitt também ótimo está no papel de Bob Lincoln, o problemático filho do presidente.




Bem, indiferente dos pontos de vistas criticos que outros companheiros da área podem ter, posso concluir que o tanto no aspecto técnico-cinematgráfico  e no aspecto histórico, ele consegue passar numa boa medida a construção narrativa bem representada e dilapidada das diferentes facetas de Lincoln apresentadas por ele mesmo. Achei a cenográfia do filme perfeita com as arquiteturas das casas do século XIX, os figurinos de época ficaram, representando como eram os hábitos, modos  e costumes daquela épcoa turbulenta, a maquiagem e os cortes de cabelos também ficaram uma maravilha, representando como era o padrão de beleza da época e os efeitos visuais do cenário de guerra retratam de forma nua e crua os horrores de como era a rotina em tempos de Secessão, além claro dos adereços das armas, por exemplo. Posso concluir que o filme se encaixa perfeitamente no gênero de um drama histórico-biográfico. Uma megaprodução que consumiu um orçamento nada barato.


Se ficaram interessado, é só conferir ao filme e tirarem  suas próprias conclusões.












FONTE:
Matéria: Lincoln: como a Guerra de Secessão forjou os EUA.
Reportagem de Marco Antonio Barbosa.
http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/abraham_lincoln_dossie_filme_steven_spielberg.html
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-61505/fotos/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Abraham_Lincoln
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lincoln_%28filme%29 http://pt.wikipedia.org/wiki/Bernd_Eichinger
http://pt.wikipedia.org/wiki/Der_Untergang
http://pt.wikipedia.org/wiki/Joachim_Fest
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ernst_G%C3%BCnther_Schenck
http://pt.wikipedia.org/wiki/Siegfried_Knappe
http://pt.wikipedia.org/wiki/Traudl_Junge
http://omelete.uol.com.br/cinema/ia-queda-as-ultimas-horas-de-hitleri/ Matéria de 05 de Maio de 2005.
http://cinema.uol.com.br/ultnot/2012/06/10/documentario-chileno-coloca-pinochet-como-heroi-e-irrita-familiares-de-vitimas-do-ditador.jhtm Matéria de 10 Junho de 2012.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_Pinochet
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-61505/fotos/detalhe/?cmediafile=20215322
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Tony_Kushner
 http://g1.globo.com/pop-arte/oscar/2013/noticia/2013/02/daniel-day-lewis-quebra-o-recorde-de-oscar-de-melhor-ator.html
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Mary_Todd_Lincoln

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

MITOLOGIA GREGA: OS DEUSES

Mito o que é isso?


O termo grego mytos significa dizer, falar, contar. Na Grécia antiga, as pessoas transmitiam conhecimento, buscavam explicações sobre os fenômenos através da mitologia.
Ao longo da história, os mitos contribuem para formar valores e contar a História, sendo, até a atualidade criado como uma tentativa de responder às questões sobre a origem do mundo, dos elementos, dos fenômenos e outros. Desde o início dos tempos teve essa função: expressar a indagação do ser humano sobre o universo e sobre o próprio ser. A perplexidade sempre esteve presente, faz parte da História desde a aurora da pré-história. Os mitos de cada cultura representam a forma e compreensão de mundo que existe na cultura, como por exemplo, no Brasil, representam seres fantásticos e sobrenaturais de acordo com as experiência vividas pelos brasileiros. Um dos maiores legados que a mitologia trouxe para a humanidade foi a sua influencia para a arte, segundo François Hartog: “Com o mythos entra-se no reino da poesia”.
“O mito é o nada que é tudo
O mesmo sol que abre os céus
“É um mito brilhante e mudo”
(Fernando Pessoa)


















 
Isso é um assunto realmente muito complexo de se entender.
Um mito para um conceito mais geral seria entender alguma explicação sobrenatural, de uma época em que não havia explicações cientificas sobre acontecimentos de fenômenos da natureza, como a causa de um raio ser originanda pela fúria dos deuses, e não causada pelo choque térmico das nuvens com a Terra.
Um mito pode também está associado aos ritos, aos cultos das crendices politeístas, também caracterizados de pagãos.A crendice em vários deuses, politeísmo era uma prática muito comum em civilizações antigas, um dado muito curioso é que algumas civilizações tinham a representação de suas divindades, de seus ícones caracterizados como seres antrozoomorficos, ou seja, de animais em formas humanas, como por exemplo nos egípcios tem Anúbis(Deus com corpo humano e cabeça de cão, outros interpretam como de chacal), e na Índia Ganesha,(Corpo humano com cabeça de Elefante),mas o que chama mesmo mais atenção são os seres antropomórficos, seres de forma completamente humana como os gregos por exemplo.
É muito curioso analisar o fato de certas ciências, como a psicologia, por exemplo identificarem certos tipos de comportamentos dos deuses mais próximos dos seres humanos.





Esse tipo de crendice dos gregos de acreditarem em mais de um Deus, era chamado de politeísmo, cuja significão diz que eles acreditavam em mais de um Deus ou também chamados de pagãos      (termo do latim paganus, de rústico, culto que não era cristão, esse termo foi muito usado nos tempos sombrios Idade Média, quando o Tribunal da Santa Inquisição mandou perseguir e condenar todos aqueles que não praticassem um culto cristão, que eles  chamavam de "BRUXAS") ao contrário dos cultos cristãos que eram monoteístas, ou seja em um único Deus.






Ela era uma forma dos gregos usarem as explicações do acontecimento numa época em que não existia ciências concretas para explicar alguns fenômenos da natureza, hoje em dia a gente sabe que a causa de um terremoto, por exemplo pelo abalo da placas tectônicas da terra, mas antigamente diriam que isso era culpa dos deuses, como Zeus por exemplo.

INFLUÊNCIAS CULTURAIS.

A Mitologia Grega tem algo de realmente fascinante, que faz com que muita gente na atualidade tenha uma grande identificação, talvez não se sabe se é pela influência  deles na cultura de entretenimento, como exemplo da animação japonesa de  Cavaleiros do Zodíaco,  o seriado americano Hércules,  os filmes Percy Jackson e os Olimpianos e Fúria de Titãs, ou talvez porque a histórias dos próprios seres divinos, tem uma caracterizas mais próximas dos seres humanos, não só pela aparência física, que os caracterizavam como seres antropomórficos(seres com formas totalmente humanas), em outros povos como os egípcios,  era comum os seus deuses serem caracterizados como "Antropozoomorficos",(Humanos com formas de animais), mas também o próprio comportamento deles os aproxima mais dos seres humanos, o fato deles serem representados como uma família que vivem muitos conflitos, como qualquer outra família comum, situação essa que acontece comigo, com você, com muita gente independente da cultura, do credo ou mesmo de qual classe social.

IMAGENS DA MITOLOGIA GREGA NOS MEIOS DE ENTRETENIMENTO: 





 




Imagens de CDZ. A esquerda, Seya de Pegasus e seus companheiros.
Embaixo os cavaleiros de ouro.

































Seriado Hércules, clássicos dos anos 1990.

















Cartaz do filme Percy Jackson e o Ladrão de Raios(2010). Inspirado numa obra literária de Rick Riordan. Um semideus semelhante a Harry Potter.




















 Cartaz de Fúria de Titãs(2010). ótimo filme sobre a saga dos deuses gregos.




Isso mostra colocando um pouco na realidade atual, que até mesmo seres divinos como os deuses grego também vivem sérios conflitos pessoais, fazendo um paralelo dos gregos com alguns ícones importantes das artes, da política, e da religião, muita gente tem a mania de idolatrar a genialidade de importantes pessoas públicas  como se elas fossem deuses, sem imaginar que são  pessoas de carne e osso, que tem problemas pessoais, como qualquer ser humano. Exemplo: Albert Eisntein admirado gênio da física, não teve um casamento perfeito, e teve um filho que sofria de sérios problemas psicológicos, que precisou ser internado num hospício, Charles Chaplin, gênio do cinema, foi um garoto  órfão de pai, tinha uma mãe com sérios mentais, e nunca foi feliz nos vários casamentos que teve. Esse ente vários outros exemplos.
A psicologia usa dos exemplos da mitologia para caracterizar o comportamento humano. Denominam de arqetipos usam o exemplo de Narciso, um cara que tinha tanta obsessão por sua beleza, que acabou caindo na água que refletia sua imagem, para caracterizar todo aquele homem que é muito preocupado com a beleza, o narcisista. E o exemplo de Édipo, Rei de Tebas para caracterizar o filho que ama doentemente a mãe como o Édipo fazia com a Jocasta, sem saber que ela era sua mãe.


  
Na Mitologia Grega, existem diversas categorias, como a dos Deuses, que são os principais, depois os heróis, onde Hercules se encaixa nesta categoria e os seres sobrenaturais, como os animais fantásticos como o cavalo alado Pegasus. A primeira categoria são os deuses.



 CATEGORIA DOS DEUSES:















ZEUS


Deus  dos trovôes e chefe patriarca do Monte Olimpo. Filho de Cronos e Réia.  Foi um dos que conseguiu sobreviver da tentativa de ser devorado por Cronos. É o responsável tanto no Monte Olimpo como os reles mortais do mundo terreno. Teve diversos filhos frutos de  sua relação com as deusas, como Atenas, a deusa da sabedoria e com mulheres mortais que se tornaram semideuses como Hércules por exemplo.






















AFRODITE


Também chamada de Vênus na mitologia romana, a deusa do amor, da beleza corporal e da sexualidade era filha de Zeus, o o chefe dos deuses com a deusa Dione protetora das ninfas. Teve um monte de filhos, frutos de relacionamentos com diversos deuses. Teve Hermafrodito, com os deus mensageiro Hermes. Eros( deus do amor) e Anteros(deus da ordem) com o deus da guerra Ares. Himeneu ( deus do casamento) com o deus da luz Apolo. E Priapo( deus da fertilidade) com o deus do prazer e dos vinhos Dionisio.























 POSEIDON


O deus dos mares, irmão de Zeus, um dos que foram engolidos pelo seu pai Cronos, junto com seus outros irmãos e irmãs deusas. Era o que usava um tridente para mostrar sua autoridade de comando nos mares.  Era um dos que tinha como caracteristica ser um pouco sacana. Nas passagens da Odisséia, ele tenta fazer para impedir o retorno de Ulisses a Itaca e rever sua esposa Penelope e seu filho Telêmaco. Vive uma forte rixa com a deusa Atena. Pela disputa de quem seria o patrono da Atenas. Tamanha era rixa sua com Atena, que ele foi até capaz de estrupar e desvirginar Medusa, a importante sacerdotisa de Atena.  Medusa foi quem acabou pagando o pato nessa história. Como? Só esperando eu produzir uma próxima postagem sobre a criaturas sobrenaturais. Entre as diversidade de filhos de Poseidon, encontra-se o semideus Teseu, responsável por matar o Minotauro.


























HADES 

O deus do mundo subterrãneo, o lugar mais sombrio e temido por qualquer. Já que  comandava um lugar frio, escuro, onde tinha uma pesada atmosfera da tristeza para os mortos. Hades é irmão de Zeus, Poseidon, Héstia, Deméter e Hera.  Hades ficou depois de ter vencido uma disputa com os titãs. Onde resultou que Zeus comandaria o céu, Poseidon os mares e Hades o subterrãneo. É o menos citados entre a população por causar do temor dele representar a morte.  Foi casado com Persefone( deusa da terra.). Entre os habitantes do subterrãneo comandado por Hades, o Cerbero, um gigante cachorro de três cabeças responsavel por ser o guardião do ambiente era quem mais botava aos novos moradores de lá.





















HÉSTIA

A deusa dos laços familiares, uma das irmãs dos três maiores deuses do Monte Olimpo. Zeus, Poseidon e Hades. É uma deusa que apesar de ser pouco citada nas narrativas escritas ou mesmo nas orais. Ela tem uma grande importãncia por ser a deusa que mais simboliza a proteção as famílias e também as colônias.
























DEMÉTER

A deusa da agricultura e responsável pela alternãncia das quatros estações do ano.  É responsavel por propiciar o trigo, o maior alimento que simbolizava a civilização. Com Zeus, teve Persefone. A que seria raptada pelo deus do submundo Hades.









APOLO


Filho de Zeus e Leto e irmão gêmeo de Ártemis. Apolo é uma das divindidades do panteão grego que possue os mais diferentes atributos e esses está a beleza. As primeiras transcrições literárias sobre este deus da luz são bastante obscuras, as únicas referencias são através dos poemas homéricos. "Como devo te cantar, tu que por tudo o que és mereces o louvor".
(Hino Homérico a Apolo).



















































ARES
 O deus da guerra é filho de Zeus com Hera. O fato de ser simbolizado pela guerra o deus mais cultuado pelos guerreiros espartanos em batalha. Tem como filhos Eros, Anteros, Phobos, Delmos, Flégias, Harmonia e Adrestia.















 













ARTÉMIS
Deusa da caça, filha de Zeus e Leto e irmã gêmea do deus Apolo.  Ártemis  é a deusa que ao utilizar um arco e flecha está simbolizando a caça, e por causa do seu parentesco com Apolo também está associada a luz e também a magia.  É considerada a mais pura e casta de todas as deusas.























































ATENA
A sabia deusa cujo nome simboliza a atual capital da Grécia. Simbolo da sabedoria , da estratégia, das artes e da justiça, o que já fez ela entrar em bastante conflito com outros deuses como Poseidon por exemplo. Foi o deus dos mares, o responsável por desvirginar sua importante sacerdotisa Medusa. E Atenas mesmo consciente da inocência dela mesmo assim a acabou punindo a transformando numa horrenda criatura com olhos capazes de transformar qualquer ser mortal em pedra.















































CRONOS
A suprema divindade do panteão grego. Cronos é responsável por ter gerado boa parte dos deuses e ter quase devorado boa parte de seus filhos. É filho de Urano com Gaia.  Casou com sua irmã, deusa Réia  e tiveram uma prole de filhos divinos. E um dos deuses que compõe a categoria dos titãs.






























PERSÉFONE
Filha de Zeus e Deméter. Perséfone também correspondente a Cora na mitologia romana. Perséfone tinha uma beleza tão incrivel que foi capaz de atrair o deus do submundo Hades.  Por causa disso, Hades resolve pedir para rapatá-la e ela passa a viver para sempre em sua morada.














































HERMES
O deus com os pés de asas. Hermes utiliza disso como meio de transporte para entregar as distantes correspodências normalmente dos deuses para os mortais. Numa época em que a comunicação não era tão sofisticada como hoje.  " Com asas nos pés, voas pelo espaço, cantando a Música em todas as linguas... Nós te honramos, Hermes, ajuda-nos em nosso trabalho! Dá-nos um falar eloquente, e um vigor jovial.  Supre nossas necessidades, concede-nos clara memória. Dá-nos  a boa sorte, e encerras nossas vidas em paz."( Excerto do Hino Órfico a Hermes.)*




































HERA

A deusa do casamento, equivalente a Juno na mitologia romana. Irmã e esposa do patriarca do deuses do panteão grego Zeus. Retratada como a majestade solene. E com perfil de mulher ciúmenta e agressiva, principalmente no que diz respeito as relações extra-conjungais de Zeus. O seu doentio era extremo que diversas vezes foi capaz de tentar matar Hércules. O semi-deus, filho de Zeus com uma mortal chamada Alcmena. Essa Hera é uma verdadeira víbora.







Referências:
http://www.infoescola.com/mitologia-grega/zeus/
http://www.suapesquisa.com/pesquisa/afrodite.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pos%C3%ADdon
http://www.infoescola.com/mitologia-grega/hades/
http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9stia
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Dem%C3%A9ter
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Apolo
 http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rtemis
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Atena
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Cronos
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Pers%C3%A9fone
* http://pt.wikipedia.org/wiki/Hermes
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Hera