Neste histórico ano de 2016, em que vamos testemunhar os
cinemas ser dominado por uma enxurrada de blockbusthers de super-heróis como
nunca antes. Já começamos com o pé direito com o filme do Deadpool, um herói da
Marvel Comics, mas que foi produzido pela Fox. E agora a grande expectativa é
pelo filme de Batman Vs Superman: A Origem da Justiça.
Cartaz do filme "Batman Vs Superman-A Origem da Justiça".
Cartaz do filme "Batman Vs Superman-A Origem da Justiça".
Os dois heróis mais icônicos da DC Comics, que surgiram com
uma diferença de 1 ano de idade no final da década de 1930.Superman foi gerado
primeiro na edição da Action Comics #1 de Junho de 1938 pela dupla Jerry
Siegel(1914-1996) e Joe Shuster(1914-1992). Já Batman teria sua primeira edição
lançada no ano seguinte, na revista Dective Comics #27 de Maio de 1939,
publicado pela dupla Bob Kane (1915-1998) e Bill Finger(1914-1974).
Primeira revista publicada do Superman, a Action Comics de Junho de 1938.
Primeira edição com Batman na revista Detective Comics de Maio de 1939.
Primeira revista publicada do Superman, a Action Comics de Junho de 1938.
Primeira edição com Batman na revista Detective Comics de Maio de 1939.
Eles não foram bem os pioneiros, porque este mercado já
existia desde o final do século XIX, com as tirinhas de jornais, que se
intensificou ainda mais quando dois importantes magnatas da mídia da época que
foram Joseph Pulitzer(1847-1911) e
William Randolph
Hearst((1863-1951) resolveram expandir ainda mais este tipo de meio que
nasceu do “encontro de dois universos editoriais: os comic books* de um lado ,
descendentes das dime novels**e dos pulps***formas de literatura barata que
ganharam terreno no território americano nos anos 1880-1890.” Era um tipo de literatura que
atingia a classe proletária principalmente dos imigrantes que não sabiam
ler em inglês.
Joseph Pulitzer
William Randolph Hearst
Os pioneiros do mercado de quadrinhos
Joseph Pulitzer
William Randolph Hearst
Os pioneiros do mercado de quadrinhos
Os primeiros fantasiados antes de Batman e Superman a existirem foram o Fantasma, Mandrake e Flash
Gordon. Também haviam sido publicadas histórias de cowboys, de terror em outras
editoras.
Mas foi com a publicação destes que originou o selo da DC
Comics, que surgiram pouco após o surgimento da editora criada em 1934 pelo
Major Malcom Weeler-Dickson(1890-1968) e tinha originalmente o nome de National
Allied Publication, ambos em comum foram criados com o intuito de refletirem
sobre o cenário social estadunidense do final da década de 1930. Após a Queda
da Bolsa de Valores de Nova York em 1929, os Estados Unidos viviam um cenário
econômico, político e social muito crítico, denominado de Grande Depressão,
onde consequentemente veio desemprego, Lei Seca, aumento da criminalidade. Foi
nesta época que cada território
americano passou a ser dominado pelos grandes mafiosos, que passaram a ter
controle de todo o sistema econômico, eram eles que ditavam suas regras, e com
isso passaram a impor a submissão, o terror a quem não se sujeitasse as suas
regras impostas.
Fantasma, um dos primeiros heróis fantasiados surgido antes de Batman e Superman.
Fantasma, um dos primeiros heróis fantasiados surgido antes de Batman e Superman.
Recomendo fazer umas leituras de duas interessantes edições
de Luke Cage e Homem-Aranha: A Face Oculta, dois encadernados da linha Marvel
Noir que ilustram bem isto que estou
descrevendo, pois a ação deles se passa justamente na década de 1930 nas imagens abaixo.
Foi neste cenário que Superman foi concedido primeiro pela
dupla Jerry Siegel(1914-1996) e Joe Shuster(1914-1992) na revista Action Comics
em 1938, onde foi criado tendo a essência de uma quase divindade cósmica, vindo
de Kripton, um planeta extinto, com ser força sobre-humana, equivalente ao
herói da mitologia grega Hércules e sendo como um quase arquétipo de Jesus
Cristo. Superman foi com o intuito de ser o herói que trazia a esperança a
humanidade, principalmente ao povo de Metropolis. Quanto ao Batman, que surgiu
na revista Dectetive Comics em 1939 criado pela dupla Bob Kane(1915-1998) e
Bill Finger(1914-1974). Surgiu para ser um contraponto do Superman, porque tipo
enquanto este carrega o símbolo da esperança e da bondade e sendo um ser
cósmico na Terra chega a ser um tanto distante da realidade, o Batman não, ele
representa a figura de um ser mais realista, um combatente noturno do crime,
cuja principal motivação estava no drama de testemunhar os pais serem mortos
covardemente por um assaltante em um beco de Gotham City. E o morcego simboliza
bem esta sua característica. Ao contrário do Superman, mostra-se mais sério, bastante sombrio. Outra vantagem que Batman
carrega que o torna mais próximo da realidade em relação ao Superman é que na
sua galeria de vilões encara além de grandes criminosos, sujeitos bastantes
insanos como o Coringa, por exemplo, enquanto que o Superman em uma história
encara alguns seres cósmicos que vem a Terra para tentar dominar e escravizar a
humanidade, é única exceção é Lex Luthor com uma mente muito megalomaníaca.
Eles juntos deram origem a uma nova safra de super-heróis
que gerou a importante denominação histórica de “Era de Ouro dos Quadrinhos”.
Mas teve um momento na década de 1950, que eles juntos tiveram de encararem um
inimigo em comum. Que não era cósmico como os que o Superman encarava, nem
muito menos insanos enfrentados pelo Batman. Este tipo de inimigo real, que
gerou um baita prejuízo para a Dc Comics, algo da qual ela não gosta muito de
lembrar com certa razão, mas, como existe um ditado muito usado pelos
historiadores “Quem não conhece a sua história, está condenado a repeti-lo”. E
isto aconteceu a partir do momento em que surgiu a figura de um homem, que
publicou uma obra onde acusava os quadrinhos de aumentarem o índice da
criminalidade juvenil e disso se tornou
o grande responsável pelo rebuliço que originaria no nascimento do temido
código de fiscalização e regulação de censura das revistas em quadrinhos chamado
de Comics Code Authority. Sendo este o
real inimigo dos Super-Heróis. Neste período
denominado de Era de Prata dos Quadrinhos.
Fredric Wertham o inimigo real de Batman e Superman que foi responsável pelo grande rebuliço editorial na década de 1950 e responsável pela teoria de suposta homossexualidade do Batman com o Robim.
Fredric Wertham o inimigo real de Batman e Superman que foi responsável pelo grande rebuliço editorial na década de 1950 e responsável pela teoria de suposta homossexualidade do Batman com o Robim.
Tudo isso aconteceu em 1954, quando o psiquiatra Fredric Wertham(1895-1981), publicou o
polêmico livro “Seduction of the Innocent”,
onde lá ele acusava as revistas dos super-heróis estarem muito ligadas
ao aumento do índice de criminalidade juvenil. Ele escreveu esta obra baseado
nos estudos investigativos que vinham analisando para tentar compreender o por
quê do comportamento juvenil da década de 1950. Wertham que era alemão, nascido
em Munique e residente nos Estados Unidos desde 1922. Já vinha desconfiado
desta ligação das revistas dos super-heróis ao aumento da criminalidade entre
os jovens americanos. Bem antes de publicar este polêmico livro que daria origem
ao grande prejuízo mercadológicos das
comics a partir daquele momento, ele já
tinha uma postura contrária as publicações das revistas de super-heróis porque
bem antes, em 1948 Wertham começou a escrever artigos
em numerosas revistas profissionais ou para o grande público suas acusações aos gibis.
A partir da publicação deste livro, surgiu então a
organização da Comics Code Authorithy, que passou então a ser o regulador das
Hqs, originando a figura do inimigo real dos super-heróis.
Edição de "Seduction of the Innocent", o polêmico livro do psiquiatra Fredric Wertham responsável pelo surgimento de um código que passou a regular e censurar as publicações dos heróis.
Como nesta época também
coincidiu do cenário político americano dos anos 1950 viverem muito
turbulento. A Segunda Guerra Mundial tinha acabado ainda recente, e boa parte
da geração jovem que participou do conflito tinham voltado para casa mentalmente
perturbados, e muitas crianças dessa época eram órfãs de alguns combatentes que
voltariam para casa sem vida. Era também
o começo da Guerra Fria, o conflito de interesses político e ideológicos entre
os EUA com a URRS. Dentro do território
americano foi adotado a política macarthista de caça aos comunistas. Que
ocasionou em um período apavorante para os cidadãos americanos comuns
que eram alvos de constantes vigília do governo e eram presos sem
justificativa, sofriam abusos e torturas. E nesta época boa parte das famílias
procuravam prezar pelo conservadorismo puritano. O mesmo Wertham que escreveu “Seduction
of the Innocents", também foi autor da teoria de Batman ter um relacionamento gay
com Robin. E Batman por representar a essência de um vigilante urbano
noturno que vivia acima do bem e do mal com a simbologia de um animal que vive
no escuro, foi um dos fatores que os fiscalizadores da Comics Code
Authority ficassem constantemente de olho nas suas publicações. Isso ocasionou
na maior dor de cabeça para a DC a ponto de muitos dos seus criadores de
super-heróis penarem para conseguir se adequarem aos critérios e regulações desta
organização, que só eram liberados com o seu selo.
Não só Batman foi o
herói mais famoso foi alvo de constantes críticas de Wertham por ter conotações
homossexuais, como também o Superman, ele via com algumas características
nazistas, ele também via a figura da Mulher-Maravilha que forma junto a este a
trindade dos super-heróis da DC Comics, criada na All Star Comic #8 em dezembro
de 1941 por William Moulton Martson(1893-1947) como uma figura com inclinações lésbicas.
Tudo isso ocasionou
num período bem complicado que a DC Comics teve de lidar.
Selo do temido código de regulação das publicações das revistas em quadrinhos dos heróis após a grande tempestade causada por Wertham com a publicação de seu livro denunciando a má influencia dos gibis no aumento do índice de delinquência juvenil.
No exemplo acima temos duas edições das revistas de Batman antes e após o surgimento, na edição 89 acima com o fundo em verde na capa com o Batman e Robin um velhinha de assaltantes foi a sua úlitma antes de adotar o selo. Mais abaixo temos a edição seguinte, Batman 90 com o fundo rosado e mostrando na capa Batman e Robin perseguindo um cara que foi encurralado na rede saida de um taco de beseibol de um garoto, o selo já adotado.
Selo do temido código de regulação das publicações das revistas em quadrinhos dos heróis após a grande tempestade causada por Wertham com a publicação de seu livro denunciando a má influencia dos gibis no aumento do índice de delinquência juvenil.
No exemplo acima temos duas edições das revistas de Batman antes e após o surgimento, na edição 89 acima com o fundo em verde na capa com o Batman e Robin um velhinha de assaltantes foi a sua úlitma antes de adotar o selo. Mais abaixo temos a edição seguinte, Batman 90 com o fundo rosado e mostrando na capa Batman e Robin perseguindo um cara que foi encurralado na rede saida de um taco de beseibol de um garoto, o selo já adotado.
Esse código de ética dos quadrinhos estabelecia muitas
normas e imposições rígidas no
conteúdo das publicações que implicaram
em infinitas revisões tanto no
roteiro quanto no traço da
ilustrações, dos quais muitos dos profissionais envolvidos tanto
diretamente quanto indiretamente tinham de encarar exaustivamente a duras
penas, para evitarem de caírem no prejuízo que esta prática de
censura da Comics Code Authority estabelecia . Dentre estas regras estabelecidas por este
órgão de censura dos quadrinhos estava entre algumas cito:
1)As historias em quadrinhos devem ser um instrumento de
educação, formação moral, propaganda dos bons sentimentos e exaltação das
virtudes sociais e individuais.
2) Não devendo sobrecarregar a mente das crianças como se
fossem um prolongamento do currículo escolar, elas devem, ao contrário,
contribuir para a higiene mental e o divertimento dos leitores juvenis e
infantis.
3)
É necessário o maior cuidado para evitar que as histórias em quadrinhos,
descumprindo sua missão, influenciem perniciosamente a juventude ou dêem motivo
a exageros da imaginação da infância e da juventude.
4)
As histórias em quadrinhos devem exaltar, sempre que possível, o papel dos pais
e dos professores, jamais permitindo qualquer apresentação ridícula ou
desprimorosa de uns ou de outro.
5)Não
é permissível o ataque ou a falta de respeito a qualquer religião ou raça.
6) Os princípios democráticos e as autoridades constituídas devem
ser prestigiadas, jamais sendo apresentados de maneira simpática ou lisonjeira
os tiranos e inimigos do regime e da liberdade.
7) A família não deve
ser exposta a qualquer tratamento desrespeitoso, nem o divórcio apresentado
como sendo uma solução para as dificuldades conjugais.
8) Relações sexuais,
cenas de amor excessivamente realistas, anormalidades sexuais, sedução e
violência carnal não podem ser apresentadas nem sequer sugeridas.
9) São proibidas pragas, obscenidades, pornografias,
vulgaridades ou palavras e símbolos que adquiram sentido dúbio e inconfessável.
10) A gíria e as frases de uso popular devem ser usadas com
moderação, preferindo-se sempre que possível a boa linguagem.
11) São inaceitáveis as
ilustrações provocantes, entendendo-se como tais as que apresentam a nudez, as
que exibem indecente ou desnecessariamente as partes íntimas ou as que retratam
poses provocantes.
Além de conter mais 7 normas que formam ao todo 18 regras
exigidas para que a publicação pudesse
ser liberado a venda com o selo do código que simbolizava que estava
tudo ok.
A famosa vilã da galeria do Batman, a Mulher-Gato já teve seus piores momentos após o surgimento da Comics Code Authorithy. Isto porque a característica e libidinosa dela, ainda mais com um arquétipo de um animal felino que despertava o desejo carnal do herói dando assim um tom de femme fatale terminava pegando mal a ponto dos editores terminarem apagando a personagem das publicações. Ela só retornou as revistas nos anos 1960 graças as interpretações de Julie Newmar, Lee Meriwether e Eartha Kitt(1927-2008) na série de TV "Batman".
Julie Newmar
Lee Meriwether
Eartha Kitt
A famosa vilã da galeria do Batman, a Mulher-Gato já teve seus piores momentos após o surgimento da Comics Code Authorithy. Isto porque a característica e libidinosa dela, ainda mais com um arquétipo de um animal felino que despertava o desejo carnal do herói dando assim um tom de femme fatale terminava pegando mal a ponto dos editores terminarem apagando a personagem das publicações. Ela só retornou as revistas nos anos 1960 graças as interpretações de Julie Newmar, Lee Meriwether e Eartha Kitt(1927-2008) na série de TV "Batman".
Julie Newmar
Lee Meriwether
Eartha Kitt
Um dado curioso a respeito da norma que proibia que os gibis tivessem
ilustrações provocantes, é que em algumas edições para poderem se adequar eles tiveram que apagar alguns personagens, e
a famosa vilã do Batman, a Mulher-Gato, foi o exemplo disso. Durante a década
de 1950 ela precisou ser apagada das edições das revistas, pelo fato de
provocar a sensualidade e ainda despertando o desejo sexual do herói também não
ajudava muito, o vigilante do crime se apaixonar por uma criminosa. Só depois,
na década de 1960, quando a personagem ganhou enorme popularidade ao aparecer
na série de TV é que ela pode retornar a páginas das revistas. Foi também a
partir desse momento que o código começaria a perder a força quando a
recém-nascida Marvel Comics, grande concorrente da DC Comics, resolveu não
aderir a estas normas e colocar o selo do órgão nas publicações, isto porque o
Governo Americano começava a ver as publicações das revistas dos heróis, como
um bom instrumento de campanha para passar mensagens de campanhas por isso mesmo
aos pouco foi podendo colocar uma dose, ainda que amenizada de violência. Mas
mesmo assim as atividades da Comics Code Authority ainda perdurariam por décadas. Só muito
recentemente, em 2011 é que esta organização foi completamente extinta depois que a DC
Comics se recusou a colocar o selo do código em suas publicações. Foi também
muito posteriormente que uma professora universitária chamada Carol L. Tyler
publicou um artigo contestando esta teoria de Wertham muitos anos após ele
morrer, descobriu ao revisitar os originais quanto esta sua base teórica era
bem picareta, porque ele tinha manipulado muitos dos dados que causaram todo este rebuliço no mercado dos
comics. Um bom exemplo de que isto jamais se repita.
FONTE:
" The Seduction of The Innocent "
A Censura nos Quadrinhos (A História do Comics Code
Authority)
SARJETA DO TERROR:
Comics Code History: The Seal of Approval
CENSURA: O MAIS PERIGOSO DOS SUPERVILÕES- Matéria da Revista
História Viva, Editora Duetto, São Paulo-SP, 2014.
Coleção Mundo Estranho-O Universo dos Super-Heróis, Editora Abril, São Paulo-SP,2015.
SUPERINTERESSANTE COLEÇÕES-DECIFRANDO OS SUPER-HERÓIS,
Editora Abril, São Paulo-SP, 2012.
COLEÃO MUNDO ESTRANHO-ALMAQUE CURIOSO DOS VILÕES DE HQS E
MANGÁS, Editora Abril, São Paulo-SP, 2014.
COLEÇÃO MUNDO ESTRANNHO-GUIA CURIOSO DOS VILÕES DO CINEMA E
DA TV, Editora Abril, São Paulo-SP, 2013
*Comics é uma expressão inglesa que pode ser traduzido como cômicos,
que remete a algo engraçado. Tinha esta denominação pelo fato de originalmente,
os enredos destas publicações eram mais de comedias. Que juntando a palavra
book que é livro em inglês juntando a
Comics Books são referentes aos gibis ou histórias em quadrinhos, principalmente
no que diz respeito “geralmente pequenas revistas que desde 1975 tiveram seu
formato padronizado no tamanho 17 x 26 cm (chamados no Brasil de "formato
americano" pois as dimensões das revistas mais populares nesse país eram
menores, devido a isso chamadas de "formatinho"). No passado as
revistas tinham dimensões maiores. Um comic book equivale a meio tablóide.”
**Palavra inglesa para romances barato “embora tenha um
significado específico, também se tornou um termo genérico para vários
diferentes (mas relacionadas) formas de século 19 tarde e início do século 20.
US ficção popular, incluindo "verdadeiras" romances baratos, papéis
de história, cinco e dez cêntimos bibliotecas semanais, "livro
grosso" reimpressões, e revistas de celulose às vezes até adiantados. O
termo era usado como um título tão tarde quanto 1940, na polpa romances baratos
ocidentais de curta duração. romances baratos são, pelo menos em espírito, o
antecedente de livros de bolso de hoje do mercado de massas, gibis, e até mesmo
programas de televisão e filmes baseados nos centavo novos gêneros. Na idade
moderna ", dime romance" tornou-se um termo para descrever qualquer,
potboiler escabroso escrito de forma rápida e, como tal, é geralmente usado
como um pejorativo para descrever uma peça sensacionalista ainda superficial do
trabalho escrito.”
Essas revistas geralmente eram dedicadas a histórias noir. mas também de fantasia e ficção científica. Frequentemente, a expressão "pulp fiction" foi usada para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas (é esse sentido da palavra que o diretor Quentin Tarantino usou para nomear seu filme Pulp Fiction - Tempo de Violência). A despeito disso, vários escritores famosos já trabalharam em pulps, como Isaac Asimov, que escreveu para a Astounding Science Fiction, dentre outras. Raymond Chandler e Dashiell Hammett, também escreveram esse tipo de ficção, no início de suas carreiras. Todos são autores estadunidenses pois foi nos Estados Unidos que as revistas pulp tiveram maior expressão. Personagens famosos da cultura pop como Zorro, Tarzan e John Carter surgiram em revistas pulp.”
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pulp
Batman e a Sedução dos Inocentes em matéria do site do Omelete por Mário "Fanatic"Abbade em 10 de Junho de 2005.
http://omelete.uol.com.br/quadrinhos/artigo/batman-e-a-iseducao-do-inocentei/
http://omelete.uol.com.br/quadrinhos/artigo/batman-e-a-iseducao-do-inocentei/
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