quinta-feira, 27 de abril de 2017

MINHAS IMPRESSÕES SOBRE O MASP.


 Minha descrição  ao  visitar o MASP(Museu de Arte de São Paulo)  em Março de  2007.























Na Galeria de Arte Francesa, uma das pinturas que mais me chamou a atenção, e que me fascinou foi a Henri Matisse(1869-1954), cuja obra exposta no museu era O TORSO DO GESSO(1919), onde faz bem uma elaborada reprodução do corpo feminino num quadro e não só num, mas também dois, um maior apoiado numa mesa , junto com um jarro de flor, e a outra reproduzida num quadro, tudo bem detalhado, que só mesmo uma pessoa genial podia elaborar algo assim. Foi ainda na Galeria de Arte Francesa, que vi a exposição de Paul Cézanne(1839-1906), um grande pintor genial, ele foi o grande iniciador da Arte Moderna, onde também transformou o impressionismo em estilo mais elaborado e construído, menos intuitivo, nesse lugar onde estava sua exposição também havia um pouco de sua biografia e algumas de suas obras expostas como:OS ROCHEDOS EM L´ESTAQUE(1882-1885), foi nessa obra que Cézanne reproduz a aldeia de L´Estaque, que fica a dez quilômetros de Marselha, onde o fato curioso é que sua mãe possuía uma casa por lá, esta era a primeira, a segunda O GRANDE PINHEIRO(1896), que faz a reprodução da Arvore de Conil, a forma como ele direciona as folhagens neste quadro é bem interessante, elas ficam direcionada para a direita como se dessem a impressão de que o vento estivesse mexendo mesmo de verdade, uma típica visão realística da coisa, Cézanne inclusive faz um verso sobre essa árvore em 1863, “É a árvore sacudida pelo vento furioso, ondular no ar como um corpo imenso, seus ramos curvas esfolados flutuam no mitral “ , a terceira obra era o retrato que Cézanne criou de sua esposa, intitulado “Madame Cézanne em Vermelho”(1890-1894), onde ele faz um retrato de sua mulher de uma forma mais tranquila, mais singela, com um ar de ingenuidade, sem preocupação alguma, e por fim a última obra de Cézanne exposta nesta parte da galeria intitulada Paul Alexis podia –se ler um manuscrito para Zola(1869-1870), onde nesta tela Cézanne retrata Zola recebendo, um de seus maiores admiradores Paul Alexis, importante jornalista, que era um árduo defensor da arte impressionista e dos pós-impressionismos. Mas além da exposição de Cézanne havia também outras obras de outros pintores como Pierre Bonnard(1867-1947) com o seu Nu Feminino(1932), a escultura da Estátua da Deusa Higéria, de autor desconhecido, mas que data do Século IV a.C. Outra escultura também exposta neste local era Diana Adormecida, datado de 1690-1700 de autoria de Giuseppe Mazzuoli(1644-1725) e o Sarcófago(140-200 d.C) esse também é de autoria desconhecida. Pode até parecer um pouco repetitivo, mas foi também ainda na Galeria Francesa, que vi umas belas obras-primas de Nu Artístico Feminino, duas de Renoir com A BANHISTA E O CÃO CRIFONLISE A BEIRA DO SENA”(1870) e “BANHISTA ENXUGANDO A PERNA DIREITA(1910) e uma de Monet, chamado BANHISTA NA SENA(1874-1876), onde foi mais longe apresentando duas mulheres nuas. Depois disso fui para outra galeria do MASP, que tinha uma exposição de fotos muito bacanas, e com uma livraria magnífica, coisa de primeira qualidade.

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