"No dia 31 de dezembro de 1988, acontecia uma das tragédias mais
impactantes do Brasil: um naufrágio que matou 55 pessoas em plena noite
de Ano Novo. Com depoimentos do escritor Ivan Sant'Anna, autor do livro
"Bateau Mouche: uma tragédia brasileira".
A HISTÓRIA
O Bateau Mouche IV afundou, às 23h50m do dia 31 de dezembro de 1988,
matando 55 pessoas. A embarcação seguia em direção à praia de
Copacabana, onde os 150 passageiros assistiriam à queima de fogos de
artifício do réveillon. O naufrágio aconteceu entre a Ilha de Cotunduba e
o Morro da Urca. De casco chato, mais adequado a águas tranquilas, o
barco não aguentou o excesso de peso.
A embarcação chegou a ser interceptada pela Capitania dos Portos, por
volta das 22h daquela noite, o que a fez voltar ao cais para a contagem
dos passageiros. No entanto, dez minutos depois, foi liberada e partiu
em direção à praia de Copacabana.
Os corpos das vítimas e os sobreviventes foram resgatados pela traineira
Evelyn Maurício e pelo iate Casablanca que chegaram ao local em
seguida.
Na época, as investigações responsabilizaram os sócios da Bateau Mouche
Rio Turismo e o dono da Itatiaia Turismo, que organizou o passeio.
Quase 30 anos depois, nenhum dos envolvidos no caso está preso. Apenas
uma família recebeu indenização. Os demais processos aguardam o
julgamento dos infindáveis recursos."
impactantes do Brasil: um naufrágio que matou 55 pessoas em plena noite
de Ano Novo. Com depoimentos do escritor Ivan Sant'Anna, autor do livro
"Bateau Mouche: uma tragédia brasileira".
A HISTÓRIA
O Bateau Mouche IV afundou, às 23h50m do dia 31 de dezembro de 1988,
matando 55 pessoas. A embarcação seguia em direção à praia de
Copacabana, onde os 150 passageiros assistiriam à queima de fogos de
artifício do réveillon. O naufrágio aconteceu entre a Ilha de Cotunduba e
o Morro da Urca. De casco chato, mais adequado a águas tranquilas, o
barco não aguentou o excesso de peso.
A embarcação chegou a ser interceptada pela Capitania dos Portos, por
volta das 22h daquela noite, o que a fez voltar ao cais para a contagem
dos passageiros. No entanto, dez minutos depois, foi liberada e partiu
em direção à praia de Copacabana.
Os corpos das vítimas e os sobreviventes foram resgatados pela traineira
Evelyn Maurício e pelo iate Casablanca que chegaram ao local em
seguida.
Na época, as investigações responsabilizaram os sócios da Bateau Mouche
Rio Turismo e o dono da Itatiaia Turismo, que organizou o passeio.
Quase 30 anos depois, nenhum dos envolvidos no caso está preso. Apenas
uma família recebeu indenização. Os demais processos aguardam o
julgamento dos infindáveis recursos."