quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

RETROSPECTIVA DO ANO 20 - EDUARDO BUENO

  


"Adeus, ano velho! Feliz ano novo! Nada como fechar o ano da peste com uma retrospectiva do ano 20! O ano de 1920, é claro! Escolhido pelos membros, esse episódio comemora o centenário da presidência de Epitácio Pessoa (um dos tantos presidentes que fez o povo brasileiro de trouxa impunemente) e relembra dos reflexos da gripe espanhola, cujas restrições resultaram no louco carnaval de 1919, entre muitas outras coisas! De brinde, ganhe uma reflexão sobre o motivo do novo ano começar em janeiro, quando todo mundo sabe que o ano novo real começa em MARÇO! No canal Buenas Ideias o show da virada é um show de saber. "

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Noriega, o presidente traficante | Nerdologia Criminosos

  


"Neste episódio do Nerdologia Criminosos, vamos conhecer quem foi Noriega e os crimes que ele estava envolvido. "

domingo, 27 de dezembro de 2020

ADEUS, ANO DA PESTE - EDUARDO BUENO

   


"Fazer retrospectiva de um ano como 2020 chega a dar medo. Eduardo Bueno, um homem corajoso, relembra os piores momentos de um ano de fortíssima concorrência. O lado bom é a garantia quase irrefutável de que 2021 será melhor! Esperamos sua companhia no ano que vem! Até loguinho..."

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

NATAL NADA PACÍFICO - EDUARDO BUENO

  

"Todo escritor que se preze já escreveu um conto de Natal. No Youtube, o escritor Eduardo Bueno já vem descendo pela chaminé com dois contos de uma vez. Primeiro, uma historinha histórica de um Natal nada pacífico, com piratas comandados por Thomas Cavendish invadindo uma Igreja de Santos, interrompendo a missa natalina para saquear a cidade! Depois, o segundo presente: o conto sobre a fundação da cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Esperamos que esses dois contos provem que não é só na casa da sua família que Natal nem sempre é pacífico... Mas no fim tudo acaba bem, com a chegada do Bom Velhinho, o único sujeito sempre feliz por estar de saco cheio. Ho-ho-ho! Feliz Natal!"

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

40 ANOS SEM NELSON RODRIGUES(1912-1980)

 

QUATRO DÉCADAS SEM O ESCRITOR MALDITO.

 

 

No dia 21  de Dezembro  de 1980, falecia no Rio de Janeiro,  o mais importante escritor, que já foi jornalista e dramaturgo brasileiro. Nelson Falcão Rodrigues, ou simplesmente Nelson Rodrigues como costumava assinar. Nascido em Recife, capital do estado de Pernambuco, em 23 de Agosto 1912.  





Quinto filho de quatorze irmãos do jornalista, que também já fez carreira política, sendo eleito Deputado Federal, Mário Rodrigues(1885-1930), conhecido pelo rótulo de O Escritor Maldito, seja pela maneira como escrevia suas obras, descrevendo a face oculta de cada um de nós, com os caráter dúbios das pessoas, suas obsessões, seus transtornos, seus cinismos, suas hipocrisias, seus falsos moralismos, de uma maneira quase a brincar de psicólogo, e utilizando-se do erotismo para explorar sobre temas delicados como o adultério, ou mesmo sobre situações trágicas, inspirado nos textos policiais dos quais escreveu para o jornal A Manhã. Mudou-se para o Rio de Janeiro, então capital federal do Brasil em 1916.





 Foi lá que construiu sua carreira no jornalismo, e também na dramaturgia. Começou trabalhando no jornal A Manhã, de propriedade de seu pai. Sendo repórter policial durante longos anos, responsável por lhe inspirar grandes peças de teatro com alto teor denso. Sua peça de estreia foi A Mulher sem Pecado. Mas foi com Vestido de Noiva, que ele conseguiu angariar um imenso sucesso de crítica, pela maneira como renovou a linguagem teatral, que o transformou num grande representante da novo formato do teatro brasileiro, apesar delas serem estigmatizada e tachadas de imorais e obscenas, o que criou o rotulado de O Escritor Maldito. Com alto teores banais, muito disso inspirado na fatídica vivência da tragédia familiar ocorrida em 1929 quando teve seu irmão que também trabalhava no jornal foi brutalmente assassinado por uma mulher que o jornal publicou o desquite e pouco tempo depois, seu pai morreu e o jornal foi fechado a mando  do  Governo de Getúlio Vargas(1882-1954). E somando ao fato dele escrever em crônicas policiais, num ambiente cheio de energias negativas então já dá para imaginar de onde ele se inspirou para criar estes tipos mais incomuns e esquisitos.   A partir de 1962, começa a escrever crônicas esportivas, onde deixava transparecer sua paixão por futebol.




Muitas de suas obras, já ganharam diferentes adaptações para cinema e televisão, como por exemplo A Vida Como ela é... (Brasil, 1996)uma série de 40 episódios, inspirados numa série de crônicas que ele escreveu no jornal Última Hora, entre os anos 1950 que ganhou uma adaptação televisiva produzida pela Rede Globo em 1996, que foi o meu primeiro contato com a obra do autor. Além de ter escrito para o jornal A Manhã,  de propriedade da sua família, Nelson  também escreveu para O Globo, e o Diários Associados. Na sua vida pessoal Nelson foi casado três vezes, a primeira com Elza Bretanha, sua colega de redação, com quem se casou em 1940, e que duraria 30 anos, e quando separou de Elza, casou com Lúcia Lima Cruz, do fruto dessa união tiveram Daniela, que nasceu com sérios problemas mentais, e depois desta casou com Helena Maria. Nos últimos anos de sua vida, mesmo já sendo consagrado como jornalista e dramaturgo, além de sua vida pessoal não ir às mil maravilhas como essas séries de separações da qual passou, também viveu o drama de ver seu filho Nelson Rodrigues Júnior, virar um guerrilheiro no combate ao Regime Militar, do qual ele tinha uma posição favorável, e para piorar, o seu estado de saúde não era dos melhores, vinha ficando bastante fragilizado em decorrência de problemas gastroenterologicos e também cardíacos.




 Que o levaria a falecer numa manhã de domingo, 21 de Dezembro de 1980, de complicações cardíacas e respiratórias, aos 68 anos de idade, e deixando uma vastas obras que mesmo quem ame ou odeie, o aprecia e respeita sua genialidade para escrever a realidade torturante e densa de cada um de nós.

 


 

 

PARA ENCERRAR UMA SELEÇÃO DE FRASES RODRIGUIANAS:




"O Brasileiro é um feriado".

"O Brasil é um elefante geográfico. Falta-lhe, porém, um rajá, isto é, um líder que o monte".

"Sou a maior velhice da América Latina. Já me confessei uma múmia, com todos os achaques da múmia". "Toda oração é linda. Duas mãos postas são sempre tocantes ainda que rezem pelo vampiro de Dusseldorf".

"O grande acontecimento do século foi a ascensão espantosa e fulminante do idiota".

"Sou o menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci menino, hei de morrer menino. E o buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou(e sempre fui) um anjo pornográfico( desde menino)".

"Na vida, é importante fracassar".

"Daqui a duzentos anos, os historiadores vão chamar este final de século de "a mais cínica das épocas". O cinismo escorre por toda a parte, como a água das paredes infiltradas".

"Sexo é para operário".

 "O dinheiro compra até amor sincero".

"O Socialismo ficará como um pesadelo humorístico da História".

"Todas as vaias são boas, inclusive as más".

“Toda unanimidade é burra.”

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

ASSIS CHATEAUBRIAND, O REI DE PAUS DO BRASIL - EDUARDO BUENO

 
"Assis Chateaubriand foi o verdadeiro Cidadão Kane brasileiro. Cidadão quem? Ele mesmo não devia saber de verdade, pois a verdade nunca esteve entre as qualidades desse visionário, desse magnata das comunicações, que criou um império e virou um dos reis do país. O homem que introduziu a televisão no Brasil depois de ter revolucionado o rádio e o jornalismo - tanto o colorido das revistas quanto o marrom dos jornais e dos jornalecos. Chatô, que de chato nunca teve nada, foi a prova da definitiva de que quem controla a mídia, controla o país. Conheça a história do rei de paus do Brasil, Assis Chateaubriand!"

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

sábado, 12 de dezembro de 2020

90 ANOS DE SILVIO SANTOS.

 

RESENHA DE SUA BIOGRAFIA A FANTÁSTICA HISTÓRIA DE SILVIO SANTOS



Hoje, 12 de Dezembro de 2020,  o maior comunicador brasileiro está completando 90 anos de idade. O grande Sílvio Santos. Portanto, como forma de homenagem ao seu aniversário compartilho aqui este fascinante livro biográfico antigo dele  A Fantástica História de Silvio Santos, que foi publicado em 2000. De autoria do jornalista Arlindo Silva. Como já tem vinte anos que foi publicado é uma obra considerada bastante desatualizada onde seu respectivo autor falecido  em 2011 que por anos foi assessor de imprensa apresenta aqui uma visão considerada bastante tendenciosa sobre ele. E muitos dos fatos que ele descreve sobre Sílvio Santos vão até o recente acontecimento da época com o Show do Milhão. Ou seja, ficou datada. Porém, ainda é uma biografia que não deixa de ser fascinante, envolvente em mostra outras facetas de Sílvio Santos além do apresentador despojado que vemos na TV.




 

Reproduzo aqui o que descrevi na  resenha textual que fiz dele em meu blog Breno Historiador em 2018 com algumas modificações:

 

 


Silvio Santos, o maior comunicador que o Brasil  já conheceu desperta um verdadeiro fascínio em todos os brasileiros, não tem quem não fique fascinado e magnetizado por ele. Especialmente por sua versatilidade e sua irreverência. Do mesmo modo que ele tem muito talento para comunicação e diversão ao público, também  mostra para empreender os seus mega empreendimento. 





Mas fora isso também existe uma faceta do Silvio Santos pouco conhecida de muita gente que envolve detalhes curiosos de sua intimidade que talvez ninguém imagina que tipo, por trás daquela simpatia de pessoa mostrada nas câmeras esconde um cara tímido, que sempre foi muito reservado em sua vida pessoal.  Que seu verdadeiro nome é Senor Abravanel.  Cujo maneirismo característico de se comunicar nunca foi daquele jeito, e ele não nasceu em berço de ouro, conquistou todo o seu patrimônio suando a camisa. Todos estes detalhes íntimos do Silvio Santos, melhor dizendo do Senor Abravanel, o famoso homem do baú está bem documentado no livro biográfico A Fantástica História de Silvio Santos de autoria do jornalista Arlindo Silva. Publicado pela EB-Editora do Brasil no ano 2000. Recentemente tem saído novas publicações biográficas sobre o grande mito da televisão escritas por diferentes autores, trazendo algumas atualizações de fatos  na vida de Silvio Santos, principalmente nos ocorridos entre as décadas de 2000 para cá. Entre estes exemplos de novas biografias sobre Silvio Santos que posso citar está o livro Topa Tudo por Dinheiro de autoria do crítico de TV, colunista do Jornal Folha de São Paulo e do site UOL Mauricio Stycer. Acredito que nada possa se comparar a maneira como Arlindo Silva que faleceu em 2011 imprimiu ao leitor a sua descrição sobre   Silvio Santos e suas diferentes camadas, seja no respeitado homem público que diverte todo mundo na TV  ou no  milionário empreendedor e seja na vida intima como bom homem de família. Além de apresentar um vasto conteúdo citando fontes, arquivos com fotos, recortes de jornais e revistas, trechos que dão um enriquecimento absurdo ao livro.   Ele também teve a preocupação de trabalhar uma boa qualidade da leitura, especialmente na estrutura narrativa com um texto bem  trabalhado que tornasse a leitura compreensível, mais palatável e mais prazerosa ao leitor. Arlindo que  trabalhou como assessor de imprensa para Silvio Santos por longos 24 anos, pode-se perceber  pelo teor  da narrativa um tom pessoal, descrevendo com muita propriedade sobre a vida e a pessoa de Silvio Santos. Ao longo das 277 páginas divididas em 25 capítulos do livro.  




No primeiro capítulo, ele descreve como ele o conheceu pela primeira vez pessoalmente quando trabalhava para a revista O Cruzeiro em 1970, onde inclusive ele descreve as matérias e as reportagens sobre ele para a revista em 1971, inclusive descreve uma série de reportagens que fez dedicados ao dono do  baú na mesma revista em 1972. Que foram reproduzidas na integra. No livro também mostra todos os detalhes íntimos da vida de Silvio Santos, antes dele virar o célebre comunicador dono do SBT, e o influente empresário que o Brasil já conheceu. De sua vida comum na Travessa da Lapa de onde nasceu em 12 de Dezembro de  1930, no Rio de Janeiro, numa família simples, onde ele sendo filho primogênito de pai grego e mãe turca  constituída também de  cinco irmãos trabalhou muito duro para dar uma vida digna a eles.  Nesta passagem, ele minuciosamente descreve como foi o começo da sua vida profissional de um simples ambulante, passando pela carreira militar e de como ele deu os primeiros passos no show business. Do rádio para a TV,  entre os anos 1950 e 1960, temos muitas descrições minuciosamente detalhadas dos bastidores dos primórdios da TV. Ele também descreve na biografia, mencionando nomes de gente  importante com quem ele firmou grandes parcerias, como Manoel  de Nóbrega(1913-1976), o pai do comediante Carlos Alberto de Nóbrega que com quem o ajudou a criar o Baú da Felicidade em 1958, aliás no último capítulo está exposto na integra uma entrevista de Arlindo a Manoel de Nóbrega em 1974, onde ele descreve outros detalhes íntimos do Silvio Santos. Também menciona os nomes do animador Roque e do locutor Lombardi(1940-2009), seus inseparáveis companheiros dos programas de auditório de antes dele criar o SBT. Aliás, o livro também apresenta como foram suas passagens em outras emissoras de antes  assumir o SBT. Descreve detalhadamente como ocorreu os bastidores políticos da sua negociação ocorrida em 1976, na época do então Governo Militar do General Ernesto Geisel(1908-1996) para obter a concessão de criar uma emissora de denominada de TVS, na fase pré-SBT. 





A política também é pautada na biografia, especialmente nas suas controversas e um tanto duvidosas tentativas de encarar quatros campanhas eleitorais. Primeiro para Prefeito de São Paulo em 1988, em seguida para Presidente da República em 1989, na primeira eleição para presidente no Brasil, em 1990 tentou disputar para Governador de São Paulo e a última tentativa foi para Prefeito de São Paulo em 1992. Onde em todas elas ele acabou desistindo de disputar, naquele período do final dos anos 1980 e começo dos anos 1990 em que o cenário político e econômico brasileiro se encontrava bastante crítico, extremamente caótico com a inflação nas alturas, e o primeiro governante eleito diretamente pelo povo  que foi Fernando Collor de Mello fez uma administração tão decepcionante ao confiscar as poupanças de todos os brasileiros que terminou resultando no seu Impeachment em 1992 após seu irmão Pedro Collor denunciar tudo a público na capa da revista VEJA. Foram nestes momentos que na biografia também é descrito os bastidores das articulações dele com os importantes figurões dos mais diferentes partidos, seja da direita, da esquerda, centro-direita, centro-esquerda enfim, temos menções dos nomes de Leonel Brizola, José Agripino dentre outros. Também comenta dos bastidores do surgimento do SBT, que ocorreu logo após a Rede Tupi, a pioneira fechar de vez as portas em 1980, onde ali temos um capitulo que descreve detalhadamente este episódio triste da morte da pioneira. E muita descrição bem detalhada de como ele articulou, arquitetou, esquematizou e executou todos os bastidores das atrações para a emissora, dos investimentos em marketing enfim, vários trâmites. Envolvendo principalmente as exportações mexicanas da Televisa como Chaves e algumas novelas.





Nesse ano inclusive  que o SBT teve de parar de exibir Chaves, por causa da briga jurídica nos tribunais mexicanos entre a emissora Televisa com o Grupo Chespirito, representado pelos herdeiros do interprete e criador do Chaves Roberto Gómez Bolaños(1929-2014), por questões de copyright que afetou a continuidade das exibições da série a nível mundial. Há um trecho de capitulo do livro  onde Arlindo Silva descreve qual foi sua impressão do programa e que nos bastidores ninguém levava da direção executiva da emissora botava fé que ele fosse um sucesso no Brasil:

“Quando tudo ficou pronto, Silvio me perguntou o que eu estava achando do seriado. Respondi que se tratava de um produto barato, sem qualidades em termos de televisão atual, que pecava pela iluminação, pecava nas cores, sempre muito fortes; enfim, percebia-se que o cenário simples da vila era de papelão. Mas comentei que preferia ver minha filha de quatro anos assistindo a esse humor puro, de circo, como o que eu assistia no Piolim, ao humor que víamos nos Trapalhões, impregnado de erotismo desnecessário. Contei a Silvio que enviara cópias  de alguns capítulos aos diretores de programas do SBT para opinarem, e todos tinham considerado o seriado uma droga, uma porcaria. Foi ai que Silvio determinou que se preparasse cinco capítulo para colocar no ar como experiência. Isso aconteceu em 1984.

Na verdade, ninguém acreditava que Chaves pudesse emplacar. Todos achavam aquilo um seriado brega, mal feito, uma coisa sem graça. A realidade, porém, é que ao longo de 16 anos, Chaves continua um sucesso de audiência, em qualquer horário em que seja exibido. Além disso, o seriado foi motivo de teses sobre a televisão para a infância em universidades”.

 

Enfim, há muita coisa para conhecer das facetas de Silvio Santos, inclusive sobre a vida intima reservada dele em família. No livro há a descrição do quanto ele ficou abalado pela morte de sua primeira esposa Maria Aparecida Vieira Abravanel(Cidinha) em 1977. Mãe de duas das seis filhas do apresentador originado  do  fruto dessa união nasceram  Cintia e Silvia(Silvinha)  Abravanel. E logo depois conheceu Íris Pássaro Abravanel, sua companheira longeva  até hoje com que teve mais quatro filhas, Daniela, Patrícia, Rebecca e Renata. Assim como apresenta outros fatos curiosos envolvendo as diferentes camadas ao redor do grande dono do baú relatando até a época do Show do Milhão. A respeito da edição desse livro, eu acredito que ele possa estar disponível em algum sebo ou mesmo no site da Estante Virtual ou provavelmente em algum sebo físico, como  já é uma edição que tem duas décadas de publicação não deve estar disponível em catálogo a não ser que tenham feito novas reimpressões. Inclusive em 2002 ao ser republicado Arlindo incluiu os acontecimentos na vida dele em 2001 como o Carnaval onde foi samba-enredo de uma Escola de Samba, o sequestro de sua filha Patrícia e a Casa dos Artista. O curioso de como eu adquiri esta edição original foi um tanto que  por acaso, ocorreu quando eu fui a Fortaleza/CE passar o feriado do Carnaval de 2018 com minha família, onde fiquei hospedado na antiga casa que foi dos falecidos pais da minha amiga Arlete. No momento que me sentei no sofá, reparei que tinha um cômodo com uma prateleira de alguns livros e dentre livros estava esta edição de A Fantástica História de Silvio Santos.  

No que peguei aquela edição, fui começando a ler e fiquei fascinado com a maneira como autor nos surpreende ao descrever outras facetas de Silvio Santos neste livro que contém um riquíssimo conteúdo que inclui a árvore genealógica da Família Abravanel, com a excelente qualidade do texto, bem compreensível e numa estrutura narrativa muito agradável e prazerosa e inclusive Arlete até me presenteou com ele para concluir minha leitura. Acredito que por essas outras  que as novas biografias que surgirem sobre Silvio Santos escrita por outros autores dificilmente  irão se igualar a maneira como Arlindo Silva criou na biografia A Fantástica História de Silvio Santos.

Silvio Santos que atualmente está comemorando o seu aniversário de forma bem discreta, já que desde começou o clima da pandemia do coronavírus, ele não tem sido muito visto em público, ainda mais por ser avesso as badalações e  as redes sociais,  tem  ficado completamente  isolado em sua casa, por já ser idoso com 90 anos o que o qualifica como grupo de risco,   acompanhando de longe os rumos de sua emissora que tem passado  por um momento muito crítico neste ano de 2020, enfrentando muitas demissões, fora que com o Coronavírus a emissora precisou adotar alguns protocolos de segurança que afetou sua programação, assim como aconteceu com outros canais abertos.

No ano que entra, 2021, o seu grande filhote  SBT vai completar quarenta anos chegando na crise meia da idade nessa atual cenário doloroso causado por esta desgraça de vírus.

 

 

 

 

 

 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

A RAIZ DA PUNIÇÃO - EDUARDO BUENO

  

"As origens da violência e da desigualdade entre as sentenças no Brasil são tão antigas quanto o próprio país. Ou melhor - ou seria pior? - dizendo: são anteriores ao próprio “descobrimento”. Neste devastador episódio, Eduardo Bueno reconta a história das punições desde as origens de Portugal, passando pelos primórdios da colônia e desembocando nos horrores indizíveis da escravidão, até chegar nos dias de hoje - um reflexo natural da nação desigual que a lei e a ordem ao invés de corrigirem só fizeram piorar, cavando o abismo no qual o Brasil ainda se encontra e no qual nem sempre se enxerga."

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Os deuses da Grécia Antiga | Nerdologia

  

"No Nerdologia de hoje, vamos falar sobre mitologia grega e um pouco das brigas de família dos deuses."

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Retrospectiva Nostálgica - 1982

   


"Mais uma viagem nostálgica pela década de 80. O que aconteceu na década oitentista? Chegando ao ano de 1982, curiosidades, lembranças e fatos históricos daquele jeitão!"

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

WALT DISNEY NO BRASIL E A CRIAÇÃO DO ZÉ CARIOCA - EDUARDO BUENO

  


"Walt Disney era um gênio, ninguém duvida. Só que era também... um gênio do mal. O homem mais bem sucedido da história dos desenhos animados veio ao Brasil em 1941, numa viagem paga pela CIAA como parte da política de "boa vizinhança" dos Estados Unidos com o seu quintal, a América Latina. Aqui, enquanto fugia de uma greve de seus explorados funcionários, Disney conheceu gênios brasileiros que o inspiraram a criar um de seus personagens mais animados: o Zé Carioca, o papagaio malandro. Conheça um pouco mais deste vilão Disney e de sua passagem pelo Brasil em mais um episódio que nunca, jamais, never cairá no ENEM."

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

A maior derrota sofrida pelo Império Romano | Nerdologia

 

"Neste episódio do Nerdologia de hoje, vamos falar um pouco sobre o Império Romano e a maior derrota que o império sofreu."