quarta-feira, 30 de dezembro de 2020
RETROSPECTIVA DO ANO 20 - EDUARDO BUENO
terça-feira, 29 de dezembro de 2020
Noriega, o presidente traficante | Nerdologia Criminosos
domingo, 27 de dezembro de 2020
ADEUS, ANO DA PESTE - EDUARDO BUENO
quarta-feira, 23 de dezembro de 2020
NATAL NADA PACÍFICO - EDUARDO BUENO
terça-feira, 22 de dezembro de 2020
A origem das tradições de Natal | Nerdologia
segunda-feira, 21 de dezembro de 2020
40 ANOS SEM NELSON RODRIGUES(1912-1980)
QUATRO
DÉCADAS SEM O ESCRITOR MALDITO.
No dia 21 de Dezembro de 1980, falecia no Rio de Janeiro, o mais importante escritor, que já foi jornalista e dramaturgo brasileiro. Nelson Falcão Rodrigues, ou simplesmente Nelson Rodrigues como costumava assinar. Nascido em Recife, capital do estado de Pernambuco, em 23 de Agosto 1912.
Quinto filho de quatorze irmãos do jornalista, que também já fez carreira política, sendo eleito Deputado Federal, Mário Rodrigues(1885-1930), conhecido pelo rótulo de O Escritor Maldito, seja pela maneira como escrevia suas obras, descrevendo a face oculta de cada um de nós, com os caráter dúbios das pessoas, suas obsessões, seus transtornos, seus cinismos, suas hipocrisias, seus falsos moralismos, de uma maneira quase a brincar de psicólogo, e utilizando-se do erotismo para explorar sobre temas delicados como o adultério, ou mesmo sobre situações trágicas, inspirado nos textos policiais dos quais escreveu para o jornal A Manhã. Mudou-se para o Rio de Janeiro, então capital federal do Brasil em 1916.
Foi lá que construiu sua carreira no jornalismo, e também na
dramaturgia. Começou trabalhando no jornal A Manhã, de propriedade de
seu pai. Sendo repórter policial durante longos anos, responsável por lhe
inspirar grandes peças de teatro com alto teor denso. Sua peça de estreia foi A
Mulher sem Pecado. Mas foi com Vestido de Noiva, que ele conseguiu
angariar um imenso sucesso de crítica, pela maneira como renovou a linguagem
teatral, que o transformou num grande representante da novo formato do teatro
brasileiro, apesar delas serem estigmatizada e tachadas de imorais e obscenas,
o que criou o rotulado de O Escritor Maldito. Com alto teores banais,
muito disso inspirado na fatídica vivência da tragédia familiar ocorrida em
1929 quando teve seu irmão que também trabalhava no jornal foi brutalmente
assassinado por uma mulher que o jornal publicou o desquite e pouco tempo
depois, seu pai morreu e o jornal foi fechado a mando do Governo de Getúlio Vargas(1882-1954). E somando
ao fato dele escrever em crônicas policiais, num ambiente cheio de energias
negativas então já dá para imaginar de onde ele se inspirou para criar estes
tipos mais incomuns e esquisitos. A partir de 1962, começa a escrever crônicas
esportivas, onde deixava transparecer sua paixão por futebol.
Muitas
de suas obras, já ganharam diferentes adaptações para cinema e televisão, como
por exemplo A Vida Como ela é... (Brasil, 1996)uma série de 40
episódios, inspirados numa série de crônicas que ele escreveu no jornal Última
Hora, entre os anos 1950 que ganhou uma adaptação televisiva produzida pela
Rede Globo em 1996, que foi o meu primeiro contato com a obra do autor. Além de
ter escrito para o jornal A Manhã, de propriedade da sua família, Nelson também escreveu para O Globo, e o Diários
Associados. Na sua vida pessoal Nelson foi casado três vezes, a primeira
com Elza Bretanha, sua colega de redação, com quem se casou em 1940, e que
duraria 30 anos, e quando separou de Elza, casou com Lúcia Lima Cruz, do fruto
dessa união tiveram Daniela, que nasceu com sérios problemas mentais, e depois
desta casou com Helena Maria. Nos últimos anos de sua vida, mesmo já sendo
consagrado como jornalista e dramaturgo, além de sua vida pessoal não ir às mil
maravilhas como essas séries de separações da qual passou, também viveu o drama
de ver seu filho Nelson Rodrigues Júnior, virar um guerrilheiro no combate ao
Regime Militar, do qual ele tinha uma posição favorável, e para piorar, o seu
estado de saúde não era dos melhores, vinha ficando bastante fragilizado em
decorrência de problemas gastroenterologicos e também cardíacos.
Que o levaria a falecer numa manhã de domingo,
21 de Dezembro de 1980, de complicações cardíacas e respiratórias, aos 68 anos
de idade, e deixando uma vastas obras que mesmo quem ame ou odeie, o aprecia e
respeita sua genialidade para escrever a realidade torturante e densa de cada
um de nós.
PARA
ENCERRAR UMA SELEÇÃO DE FRASES RODRIGUIANAS:
"O
Brasileiro é um feriado".
"O
Brasil é um elefante geográfico. Falta-lhe, porém, um rajá, isto é, um líder que
o monte".
"Sou
a maior velhice da América Latina. Já me confessei uma múmia, com todos os
achaques da múmia". "Toda oração é linda. Duas mãos postas são sempre
tocantes ainda que rezem pelo vampiro de Dusseldorf".
"O
grande acontecimento do século foi a ascensão espantosa e fulminante do
idiota".
"Sou
o menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci
menino, hei de morrer menino. E o buraco da fechadura é, realmente, a minha
ótica de ficcionista. Sou(e sempre fui) um anjo pornográfico( desde
menino)".
"Na
vida, é importante fracassar".
"Daqui
a duzentos anos, os historiadores vão chamar este final de século de "a
mais cínica das épocas". O cinismo escorre por toda a parte, como a água
das paredes infiltradas".
"Sexo
é para operário".
"O dinheiro compra até amor
sincero".
"O
Socialismo ficará como um pesadelo humorístico da História".
"Todas
as vaias são boas, inclusive as más".
“Toda
unanimidade é burra.”
sexta-feira, 18 de dezembro de 2020
ASSIS CHATEAUBRIAND, O REI DE PAUS DO BRASIL - EDUARDO BUENO
terça-feira, 15 de dezembro de 2020
História das bolsas de valores | Nerdologia
sábado, 12 de dezembro de 2020
90 ANOS DE SILVIO SANTOS.
RESENHA DE SUA BIOGRAFIA A FANTÁSTICA HISTÓRIA DE SILVIO SANTOS
Hoje,
12 de Dezembro de 2020, o maior
comunicador brasileiro está completando 90 anos de idade. O grande Sílvio
Santos. Portanto, como forma de homenagem ao seu aniversário compartilho aqui
este fascinante livro biográfico antigo dele A Fantástica História de Silvio Santos, que
foi publicado em 2000. De autoria do jornalista Arlindo Silva. Como já tem
vinte anos que foi publicado é uma obra considerada bastante desatualizada onde
seu respectivo autor falecido em 2011
que por anos foi assessor de imprensa apresenta aqui uma visão considerada
bastante tendenciosa sobre ele. E muitos dos fatos que ele descreve sobre
Sílvio Santos vão até o recente acontecimento da época com o Show do Milhão. Ou
seja, ficou datada. Porém, ainda é uma biografia que não deixa de ser
fascinante, envolvente em mostra outras facetas de Sílvio Santos além do
apresentador despojado que vemos na TV.
Reproduzo
aqui o que descrevi na resenha textual
que fiz dele em meu blog Breno Historiador em 2018 com algumas modificações:
Silvio
Santos, o maior comunicador que o Brasil
já conheceu desperta um verdadeiro fascínio em todos os brasileiros, não
tem quem não fique fascinado e magnetizado por ele. Especialmente por sua
versatilidade e sua irreverência. Do mesmo modo que ele tem muito talento para
comunicação e diversão ao público, também
mostra para empreender os seus mega empreendimento.
Mas fora isso também existe uma faceta do Silvio Santos pouco conhecida de muita gente que envolve detalhes curiosos de sua intimidade que talvez ninguém imagina que tipo, por trás daquela simpatia de pessoa mostrada nas câmeras esconde um cara tímido, que sempre foi muito reservado em sua vida pessoal. Que seu verdadeiro nome é Senor Abravanel. Cujo maneirismo característico de se comunicar nunca foi daquele jeito, e ele não nasceu em berço de ouro, conquistou todo o seu patrimônio suando a camisa. Todos estes detalhes íntimos do Silvio Santos, melhor dizendo do Senor Abravanel, o famoso homem do baú está bem documentado no livro biográfico A Fantástica História de Silvio Santos de autoria do jornalista Arlindo Silva. Publicado pela EB-Editora do Brasil no ano 2000. Recentemente tem saído novas publicações biográficas sobre o grande mito da televisão escritas por diferentes autores, trazendo algumas atualizações de fatos na vida de Silvio Santos, principalmente nos ocorridos entre as décadas de 2000 para cá. Entre estes exemplos de novas biografias sobre Silvio Santos que posso citar está o livro Topa Tudo por Dinheiro de autoria do crítico de TV, colunista do Jornal Folha de São Paulo e do site UOL Mauricio Stycer. Acredito que nada possa se comparar a maneira como Arlindo Silva que faleceu em 2011 imprimiu ao leitor a sua descrição sobre Silvio Santos e suas diferentes camadas, seja no respeitado homem público que diverte todo mundo na TV ou no milionário empreendedor e seja na vida intima como bom homem de família. Além de apresentar um vasto conteúdo citando fontes, arquivos com fotos, recortes de jornais e revistas, trechos que dão um enriquecimento absurdo ao livro. Ele também teve a preocupação de trabalhar uma boa qualidade da leitura, especialmente na estrutura narrativa com um texto bem trabalhado que tornasse a leitura compreensível, mais palatável e mais prazerosa ao leitor. Arlindo que trabalhou como assessor de imprensa para Silvio Santos por longos 24 anos, pode-se perceber pelo teor da narrativa um tom pessoal, descrevendo com muita propriedade sobre a vida e a pessoa de Silvio Santos. Ao longo das 277 páginas divididas em 25 capítulos do livro.
No primeiro capítulo, ele descreve como ele o conheceu pela primeira vez pessoalmente quando trabalhava para a revista O Cruzeiro em 1970, onde inclusive ele descreve as matérias e as reportagens sobre ele para a revista em 1971, inclusive descreve uma série de reportagens que fez dedicados ao dono do baú na mesma revista em 1972. Que foram reproduzidas na integra. No livro também mostra todos os detalhes íntimos da vida de Silvio Santos, antes dele virar o célebre comunicador dono do SBT, e o influente empresário que o Brasil já conheceu. De sua vida comum na Travessa da Lapa de onde nasceu em 12 de Dezembro de 1930, no Rio de Janeiro, numa família simples, onde ele sendo filho primogênito de pai grego e mãe turca constituída também de cinco irmãos trabalhou muito duro para dar uma vida digna a eles. Nesta passagem, ele minuciosamente descreve como foi o começo da sua vida profissional de um simples ambulante, passando pela carreira militar e de como ele deu os primeiros passos no show business. Do rádio para a TV, entre os anos 1950 e 1960, temos muitas descrições minuciosamente detalhadas dos bastidores dos primórdios da TV. Ele também descreve na biografia, mencionando nomes de gente importante com quem ele firmou grandes parcerias, como Manoel de Nóbrega(1913-1976), o pai do comediante Carlos Alberto de Nóbrega que com quem o ajudou a criar o Baú da Felicidade em 1958, aliás no último capítulo está exposto na integra uma entrevista de Arlindo a Manoel de Nóbrega em 1974, onde ele descreve outros detalhes íntimos do Silvio Santos. Também menciona os nomes do animador Roque e do locutor Lombardi(1940-2009), seus inseparáveis companheiros dos programas de auditório de antes dele criar o SBT. Aliás, o livro também apresenta como foram suas passagens em outras emissoras de antes assumir o SBT. Descreve detalhadamente como ocorreu os bastidores políticos da sua negociação ocorrida em 1976, na época do então Governo Militar do General Ernesto Geisel(1908-1996) para obter a concessão de criar uma emissora de denominada de TVS, na fase pré-SBT.
A política também é pautada na biografia, especialmente nas suas
controversas e um tanto duvidosas tentativas de encarar quatros campanhas
eleitorais. Primeiro para Prefeito de São Paulo em 1988, em seguida para Presidente
da República em 1989, na primeira eleição para presidente no Brasil, em 1990
tentou disputar para Governador de São Paulo e a última tentativa foi para
Prefeito de São Paulo em 1992. Onde em todas elas ele acabou desistindo de
disputar, naquele período do final dos anos 1980 e começo dos anos 1990 em que
o cenário político e econômico brasileiro se encontrava bastante crítico,
extremamente caótico com a inflação nas alturas, e o primeiro governante eleito
diretamente pelo povo que foi Fernando Collor
de Mello fez uma administração tão decepcionante ao confiscar as poupanças de
todos os brasileiros que terminou resultando no seu Impeachment em 1992 após
seu irmão Pedro Collor denunciar tudo a público na capa da revista VEJA. Foram
nestes momentos que na biografia também é descrito os bastidores das
articulações dele com os importantes figurões dos mais diferentes partidos,
seja da direita, da esquerda, centro-direita, centro-esquerda enfim, temos
menções dos nomes de Leonel Brizola, José Agripino dentre outros. Também
comenta dos bastidores do surgimento do SBT, que ocorreu logo após a Rede Tupi,
a pioneira fechar de vez as portas em 1980, onde ali temos um capitulo que
descreve detalhadamente este episódio triste da morte da pioneira. E muita descrição
bem detalhada de como ele articulou, arquitetou, esquematizou e executou todos
os bastidores das atrações para a emissora, dos investimentos em marketing
enfim, vários trâmites. Envolvendo principalmente as exportações mexicanas da
Televisa como Chaves e algumas novelas.
Nesse
ano inclusive que o SBT teve de parar de
exibir Chaves, por causa da briga jurídica nos tribunais
mexicanos entre a emissora Televisa com o Grupo Chespirito, representado pelos
herdeiros do interprete e criador do Chaves Roberto Gómez Bolaños(1929-2014),
por questões de copyright que afetou a continuidade das exibições da série a nível
mundial. Há um trecho de capitulo do livro onde Arlindo Silva descreve qual foi sua
impressão do programa e que nos bastidores ninguém levava da direção executiva
da emissora botava fé que ele fosse um sucesso no Brasil:
“Quando
tudo ficou pronto, Silvio me perguntou o que eu estava achando do seriado.
Respondi que se tratava de um produto barato, sem qualidades em termos de
televisão atual, que pecava pela iluminação, pecava nas cores, sempre muito
fortes; enfim, percebia-se que o cenário simples da vila era de papelão. Mas
comentei que preferia ver minha filha de quatro anos assistindo a esse humor
puro, de circo, como o que eu assistia no Piolim, ao humor que víamos nos
Trapalhões, impregnado de erotismo desnecessário. Contei a Silvio que enviara
cópias de alguns capítulos aos diretores
de programas do SBT para opinarem, e todos tinham considerado o seriado uma
droga, uma porcaria. Foi ai que Silvio determinou que se preparasse cinco
capítulo para colocar no ar como experiência. Isso aconteceu em 1984.
Na
verdade, ninguém acreditava que Chaves pudesse emplacar. Todos achavam aquilo
um seriado brega, mal feito, uma coisa sem graça. A realidade, porém, é que ao
longo de 16 anos, Chaves continua um sucesso de audiência, em qualquer horário
em que seja exibido. Além disso, o seriado foi motivo de teses sobre a
televisão para a infância em universidades”.
Enfim, há muita coisa para conhecer das facetas de Silvio Santos, inclusive sobre a vida intima reservada dele em família. No livro há a descrição do quanto ele ficou abalado pela morte de sua primeira esposa Maria Aparecida Vieira Abravanel(Cidinha) em 1977. Mãe de duas das seis filhas do apresentador originado do fruto dessa união nasceram Cintia e Silvia(Silvinha) Abravanel. E logo depois conheceu Íris Pássaro Abravanel, sua companheira longeva até hoje com que teve mais quatro filhas, Daniela, Patrícia, Rebecca e Renata. Assim como apresenta outros fatos curiosos envolvendo as diferentes camadas ao redor do grande dono do baú relatando até a época do Show do Milhão. A respeito da edição desse livro, eu acredito que ele possa estar disponível em algum sebo ou mesmo no site da Estante Virtual ou provavelmente em algum sebo físico, como já é uma edição que tem duas décadas de publicação não deve estar disponível em catálogo a não ser que tenham feito novas reimpressões. Inclusive em 2002 ao ser republicado Arlindo incluiu os acontecimentos na vida dele em 2001 como o Carnaval onde foi samba-enredo de uma Escola de Samba, o sequestro de sua filha Patrícia e a Casa dos Artista. O curioso de como eu adquiri esta edição original foi um tanto que por acaso, ocorreu quando eu fui a Fortaleza/CE passar o feriado do Carnaval de 2018 com minha família, onde fiquei hospedado na antiga casa que foi dos falecidos pais da minha amiga Arlete. No momento que me sentei no sofá, reparei que tinha um cômodo com uma prateleira de alguns livros e dentre livros estava esta edição de A Fantástica História de Silvio Santos.
No
que peguei aquela edição, fui começando a ler e fiquei fascinado com a maneira
como autor nos surpreende ao descrever outras facetas de Silvio Santos neste
livro que contém um riquíssimo conteúdo que inclui a árvore genealógica da Família
Abravanel, com a excelente qualidade do texto, bem compreensível e numa
estrutura narrativa muito agradável e prazerosa e inclusive Arlete até me
presenteou com ele para concluir minha leitura. Acredito que por essas
outras que as novas biografias que
surgirem sobre Silvio Santos escrita por outros autores dificilmente irão se igualar a maneira como Arlindo Silva
criou na biografia A Fantástica História de Silvio Santos.
Silvio
Santos que atualmente está comemorando o seu aniversário de forma bem discreta,
já que desde começou o clima da pandemia do coronavírus, ele não tem sido muito
visto em público, ainda mais por ser avesso as badalações e as redes sociais, tem ficado completamente isolado em sua casa, por já ser idoso com 90
anos o que o qualifica como grupo de risco, acompanhando de longe os rumos de sua emissora
que tem passado por um momento muito crítico
neste ano de 2020, enfrentando muitas demissões, fora que com o Coronavírus a
emissora precisou adotar alguns protocolos de segurança que afetou sua
programação, assim como aconteceu com outros canais abertos.
No
ano que entra, 2021, o seu grande filhote SBT vai completar quarenta anos chegando na crise
meia da idade nessa atual cenário doloroso causado por esta desgraça de vírus.