segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

A ANIMAÇÃO RIO E O RETRATO DO BRASIL: UMA DÉCADA DEPOIS.

 

A VISÃO AMERICANA  DO BRASIL NA ANIMAÇÃO RIO.

 

 

Hollywood sempre gostou de representar estereótipos de outros povos, para mostrar que o americano é o símbolo de superioridade. De que os americanos são os salvadores do mundo e o resto é puramente mal a nível maniqueísta ou mesmo inferior. E o Brasil nunca escapou dessa representação, desde que surgiu o Zé Carioca pelas animações da Disney representando o estereotipo do tipo, malandro,  aproveitador e enganador e a aquela glorificação utópica ao carnaval, futebol e apelo sexual feminino. Algo que difere bastante  na animação de RIO(EUA,2011) produzida pela Blue Sky Studios.




O filme contou com a direção do brasileiro Carlos Saldanha, que já era um nome importante na empresa, pois  havia codirigido o primeiro grande sucesso do estúdio que foi A Era do Gelo (Ice Age, EUA,2002)e dirigiu as sequências da série que foi A Era do Gelo 2-O Degelo(Ice Age 2-The Meltdown,EUA,2006) e A Era do Gelo 3-O Despertar dos Dinossauros(Ice Age 3-Dawn of the Dinossaurs,EUA,2009) e foi codiretor de Robôs(Robots,EUA,2005). E recentemente  criou a recém-lançada série brasileira em live action original da Netflix Cidade Invisível (Brasil,2021).





A animação contava a história da arara azul Blu(Voz original de Jesse Eisenberg e de Gustavo Pereira na versão brasileira) , que é capturada ainda filhote no Brasil por contrabandistas, que o traficam para os EUA. É durante um acidente no caminhão que o transportava na região nevada de Minnesota que Blu cai e é encontrado na rua  por uma menina chamada Linda(Voz original de Leslie Mann e de Silvia Salustti na versão brasileira), que passa a cuidar de Blu depois de crescida.




Passados muitos anos, Linda agora crescida e tendo Blu como seu fiel companheiro, cuida da livraria na região nevada de Minessota. É lá que por mero acaso aparece Túlio(Voz de Rodrigo Santoro tanto na versão original quanto na versão dublada), um especialista em aves que ao se deparar com a ave  Blu. Fica admirado e tenta convencer Linda a levá-lo para o Brasil, para ele poder se acasalar, visto que ele é o último exemplar da sua espécie.

Linda que inicialmente fica desconfiada, e não aceita, termina cedendo depois que Túlio a  convence de que é para o bem da procriação da espécie dele.

 

 

 


É aqui que Blu vai se deparar com muitas estranhezas de choques culturais, principalmente quando ele  aqui ele vai conhecendo aves de outras espécies que vão se tornando seus grandes amigos como a dupla cômica musical formado pelo canário Nico(Voz original de Jammie Foxx e de Alexandre Moreno na versão brasileira), o cardeal Pedro(Voz original  de Will I Am e de Mauro Ramos na versão brasileira) e o  tucano Rafael(Voz original de George Lopez e Luiz Carlos Persy na versão brasileira)  e  para completar o grupo de amizades animais entra  o  buldog babão Luiz ( Voz original de Tracy Morgan  e Júlio Chaves no Brasil). No primeiro encontro de Blu com a arara-azul Jade(Voz original de Anne Hathaway e de Adriana Torres na versão original)  dentro de uma jaula, a situação não se mostrou muito moleza de  conquistar,  primeiro pelas diferenças de personalidade,  Blu por ter sido criado como animal de estimação tem dificuldade de mostrar os seus instintos de conquista e já a  Jade não parece ficar muito interessada naquele acasalamento forçado por um humano. Parecia mais arredia ao  demonstrar uma personalidade forte de uma ave com  ideais feminista empoderada lutando pela liberdade.  Mas será a partir do momento da convivência forçada dos dois ocasionada pela circunstancia quando serão capturados por um grupo de contrabandista de animais   formado por Armando(Voz original de Davi Vieira e de Jorge Lucas na versão brasileira), Tipa(Voz original de Jeffrey Garcia e Marcelo Garcia  e de  na versão brasileira) e Marcel( Voz original de  Carlos Ponce e de  Ricardo Schnetzer na versão brasileira)  que contaram com a ajuda da inteligente e sádica cacatua Nigel ( Voz original de Jermaine Clement  e Guilherme Briggs na versão brasileira) que havia se infiltrado no mesmo lugar onde Túlio cuida de aves feridas se fazendo de vítima de ferimento para encontrar uma ave que interessasse aos seus patrões e irá recorrer aos macacos para recapturar as araras.  Eles também contam com a ajuda do menino  de rua Fernando( Voz original de Jake T. Austin   e Cadu Paschoal na versão brasileira). Que logo depois, no desenrolar da história  ele se mostra um menino de bom coração e termina se aliando a Túlio e Linda na procura de Blu e Jade. Enquanto que o mote principal da  aves protagonistas  na convivência forçada por  ficarem com os pés acorrentados no decorrer acabam descobrindo um sentimento de amor, e que isso contagiando em Túlio e Linda. Se encerrando com Blu conseguindo salvar Jade das garras de Nigel e conseguindo voar, uma grande superação sua, os traficantes terminam presos, Nigel é humilhado pelos macacos   e Túlio, Linda e Fernando  montam juntos um santuário para as aves.  Onde Blu e Jade deram cria para seus três filhotes neste local.






             RIO  foi uma produção da Blue Sky Studios que mais deu lucro para a empresa depois da franquia A Era do Gelo, que também tentou transformar numa lançando um segundo filme  em 2014, que atraiu bem nas bilheterias, porém, não agradou muito a crítica por acha-la fraca demais.

            Essa animação figura entre a lista  das minhas preferidas  que eu já tive o privilégio de ver dessa empresa, além de  toda a franquia A Era do Gelo, assistir a Robôs, Snoopy, Charlie Brow, Peanuts-O Filme (The Peanuts Movie, EUA, 2015) e O Touro Ferdinando (Ferdinand,EUA,2017). Empresa que infelizmente, vai fechar suas portas em abril desse ano  depois que a Fox, produtora também responsável pela produção foi vendida pela Disney em 2019.   






   Mesmo assim, ela se mostrou um bom exemplo de que podia conseguir chegar no mesmo patamar da Disney. Principalmente na qualidade de animação em 3D  e também em criar excelentes histórias que fugiam muito do padrão muito formulaico  da Disney. É irônico pensar  que justamente o estúdio tenha sido fundado lá na distante década de 1980, por designers gráficos que haviam trabalhado na Disney na produção de Tron-Uma Odisseia Eletrônica(Tron, EUA, 1982), o primeiro filme live action a usar a técnica do CGI(Imagem de Computação Gráfica), de uma forma bastante rudimentar, ainda sem muita sofisticação de polimento que terminou por envelhecer mal.





A Blue Sky como conhecemos hoje  no ramo da animação, ainda demoraria uns 20 anos para investir neste nicho. O que só aconteceria quando em 2002, ela lançou o seu  primeiro longa-metragem que foi A Era do Gelo, antes disso tinham lançado o curta animado Bunny (EUA, 1998). Que foi um grande sucesso, ganhando um Oscar de Melhor Animação  e foi a partir dele que o mundo viu surgir uma nova marca que veio para ameaçar o reinado da casa do Mickey Mouse, como se não bastasse ela  ter sido ameaçada pela DreamWorks que lançava um ano antes Shrek (EUA, 2001), justamente numa época em que a Disney estava entrando no  século 21 enfrentando um sério problema com sua Fase de Experimentação, que também é denominada de Segunda Era Sombria, onde depois de ao longo da então recente década de 1990 a Disney estava em pleno auge de sua Renascença, que teve início com A Pequena Sereia(The Little Mermaid,EUA, 1989) depois de passar pela conturbada Era Sombria durante os anos 1970 e 1980. Tinha começado no nascer do novo milênio, enfrentando essa fase difícil quando lançava em 2000 duas animações completamente diferentes  que entram bem na galeria dos seus filmes esquecidos como Dinossauro(Dinossaur,EUA,2000) e A Nova Onda do Imperador(The Emperor´s New Groove,EUA,2000), que não foram bem nas bilheterias e dividiram muito as críticas.  Do mesmo modo aconteceu com Fantasia 2000 (EUA,1999), e quando ao longo daquele período ela enfrentou grandes prejuízos, como foi com Atlantis em 2001 e com Planeta do Tesouro em 2002. Justamente por causa da maneira como a DreamWorks inovou o mercado da animação com Shrek em 2001 e logo veio a Blue Sky com A Era do Gelo usando dos  recursos mais modernos e mais sofisticados, apurados e polidos do CGI no 3D, que passou a virar o padrão das animações, onde a Disney passando pelo prejuízo com o trabalho do tradicional 2D, passou a eliminar de vez essa técnica a partir de Nem que a Vaca tussa(Home on the Range,EUA,2004), só retornando com A Princesa e o Sapo(The Princess and the Fog,EUA,2009), e passou a trabalhar nessa técnica do 3D desde então. 





Principalmente quando ressurgiu das cinzas como a fênix  em sua Segunda Renascença a partir da década de 2010 ao lançar Enrolados(Tangled,EUA,2010). Não só nesse quesito técnico, mas também no quesito de formular boas histórias próprias de uma forma mais peculiar sem precisar copiar a Disney.

E a animação RIO, lançado  uma década depois que a Blue Sky veio para ameaçar mesmo a Disney depois que  a DreamWorks trouxe Shrek, e nisto vieram o legado de outros estúdios menores apostando em animação.

Eu assisti na época que foi lançado e me maravilhei bastante  e até depois comprei um DVD do filme que ficava reassistindo bastante, em especial pela musicalidade  que compõe a trilha sonora que contou com a produção bem brasileira do Sergio Mendes e Carlinhos Brown, e pelos números dos personagens, que remete muito a Disney e ao revisita-la no ano passado no catálogo da minha Smart TV durante este período de pandemia do COVID-19 do novo coronavírus. Continuei me maravilhando mais ainda e pude perceber como não envelheceu nada. Continuou tão incrível como antes.





A produtora Blue Sky,  trabalhou bem neste filme um excelente roteiro que nos apresentou  bem não só uma visão agradável para nós brasileiros sobre nosso país, como também uma interessante mensagem sobre os valores do amor, da amizade, do respeito as diferenças  e da superação aos obstáculos, principalmente representado na figura do protagonista Blu em sua jornada campbeliana  de auto descoberta de sua própria origem e identidade  ocorrida durante o momento em que estava acorrentado com a Jade para fugirem dos traficantes. O fato da obra ter sido dirigido pelo brasileiro Carlos Saldanha mostrou muita verossimilhança sobre a representação do Brasil no filme. Ainda que tipo,   eles ainda preservaram  umas representações estereotipadas a respeito da  ótica de um gringo sobre o Brasil, temperado de muitas pitadas de licenças poéticas, que apesar de não ter agradado alguns  críticos como a questão que no Brasil só tem futebol,  carnaval,   praia onde há até um momento deles explorando um rápido close anatômico na bunda de uma mulher de biquini quando ela sofre uma  batida na bola onde o Blu e a Jade estavam presos,  como uma forma bem suavizada de mostrar  num desenho para crianças de como a visão que os gringos tem do Brasil é bastante sexista, mostrar um bando de macacos fazendo furtos aos turistas e abordar de uma forma ainda que   mais suavizada sobre   a questão do drama  tráfico de animais pelo ponto de vista do personagem principal, a Arara-Azul Blu, que tinha sido criado como bichinho de estimação por uma cidadã americana Linda nos EUA. Que passou a cuidar dele quando era  ainda filhote, no momento em que o viu engaiolado, jogado em frente a  calçada da sua casa, na época em que esta era ainda bem pequeninha, ainda assim conseguiu fazer sucesso de bilheteria.  Não só a trama principal envolvendo o desenvolver do protagonista a  arara-azul Blu foi bem desenvolvida em todas as suas camadas, começando dele sendo uma ave de estimação que após ser capturada de seu habitat natural  ainda filhote, ao ser achado e criado  por uma menina humana  com quem cresceu junto como sua ave domesticada. Fez com que ele perdesse completamente a capacidade natural de voo. A ponto disso criar uma forte crise de identidade nele, principalmente quando fica acorrentado com a Jade de sua espécie que não gosta de presença humana e sonha pela liberdade, enquanto que ele o tempo todo se preocupava em voltar para a Linda sua figura materna. O que representou bem um ótimo exemplo sútil das consequências psicológicas do que ocorre quando inventamos de querer criar animais silvestres, tirá-los de seus habitats naturais e domesticá-los, o filme neste aspecto prestou um bom serviço de conscientização sobre a vida animal.    E foi graças ao conhecer a  Jade e descobrir o  seu amor por ela aos poucos que ele conseguiu se redescobrir como ave. Não só os protagonista foram bem trabalhados, como também a subtrama da Linda e do Túlio, que durante toda a jornada para resgatarem Blu e a Jade se descobrem apaixonados sem parecer tão jogados, onde a Linda foi bem desenvolvida em sua função materna protetora ao Blu e o Túlio desempenhou bem a função paterna e protetora das aves.   O núcleo dos traficantes também se mostrou bem explorado, principalmente na forma como o chefão arquiteta uma forma de fugir com as aves traficadas sem gerar suspeita com dois capangas abobalhados, onde quem roubava a cena era a cacatua Nigel, uma ave bastante egocêntrica e psicopata que não tinha limites para aterrorizar a todos com suas maldades e não se importava em ser canibal de comer uma coxinha de sua própria espécie. E a subtrama do menino Fernando, uma criança órfã  que faz o serviço de sequestrar as araras e entregar aos traficantes e depois se arrepende e se alia a Linda e Túlio, que a obra bem   representou  de uma maneira sutilmente suavizada a realidade da pobre  criança  brasileira vivendo abandonada nas ruas,  tendendo a entrar mais facilmente para a criminalidade.




Além do ótimo design de produção, bastante colorido, caprichado e impecável,  também merece destaque as participações de muitos nomes famosos escalados para fazerem as vozes dos quais a Blue Sky não economizou mesmo em nome do marketing,  principalmente nos grandes  star talents de Hollywood  para fazer as vozes originais como Jesse Einsenberg, astro do filme A Rede Social (The Social Network,EUA,2010) para fazer a voz do Blu, Anne Hathaway, estrela das comédias românticas  como a voz da Jade, Will I Am, cantor da banda Black Eyer Pears foi quem fez a voz original do Pedro, Jamie Foxx, ganhador do Oscar de Melhor Ator em 2005 pelo filme Ray(EUA,2004), que na animação Rio foi a voz original  do Nico e Rodrigo Santoro, celebre estrela brasileira, famosa mundialmente  é quem fez a voz original do Túlio e quem o dublou na versão brasileira.





A Blue Sky nessa animação soube bem como explorar uma ótica alegre do Brasil, ainda que utópica e bastante escapista  num momento em que nosso cenário socioeconômico  estava bem propício para refletir sobre  isso. Quando vivíamos um  momento onde o brasileiro estava tendo mais orgulho do seu país naquele  começo da segunda década do século 21 e não estavam sentindo aquela sensação de complexo de vira-lata como uma vez definiu o polêmico escritor Nelson Rodrigues(1912-1980).   Tipo enquanto que boa parte do mundo, estava sentindo os fortes efeitos da Crise Financeira de 2008, como consequência da  bolha imobiliária americana, que gerou um forte colapso econômico em muitos países, até mesmo os europeus de economia forte com a moeda do  Euro foram bastante afetados, gerando aumentos de desempregos e fez com que suas populações se rebelassem contra o governo, chegando a um clima de guerra civil como ocorreu com a Grécia, por exemplo.



O Brasil naquele momento não tinha sido  tão afetado assim, pois estava com uma boa  reserva e estava conseguindo se sustentar graças aos sucessos dos  planos econômicos herdados do mandato do  Governo de Luís Inácio  Lula da Silva (2003-2010) ao iniciante mandato Governo de Dilma Roussef(2011-2016). (Ao caro leitor que é dessa postura política  direitista-bolsonarista, que me  acusarem de  estar fazendo neste texto uma  panfletagem esquerdista, comunista  e de ser um petralha, quero esclarecer que a menção que faço aqui no texto a Lula e Dilma  expressa de minha parte, apenas  uma visão puramente  apolítica, analisando friamente sobre o fato em si, minha  posição é  isenta da qual não vou abrir mão).

Onde estávamos com muito  dinheiro para investir autonomamente na nossa economia, o que nos deixava bastantes otimistas com nossa economia bastante  aquecida, tornando assim o surgimento de uma nova classe média,  os sucessos de programas sociais como as bolsas de estudos   as populações carentes  e tudo isso tornava o Brasil visto como uma grande potência mundial de primeiro mundo. Ainda mais que estávamos no centro do mundo por organizarmos dois eventos esportivos muito importantes como a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio em 2016.  A maior  parte da população brasileira estava se sentindo bastante otimista naquele momento em que figurávamos como uma nação respeitada. Porém, tudo desandaria quando em 2013, a crise econômica chegou ao Brasil, o governo de Dilma Rousseff foi bastante criticado pelas pedaladas fiscais, ocorreu a Operação Lava Jato que enfraqueceu bastante a reputação do governo Dilma a levando para o Golpe do Impeachment em 2016, que piorou com o mandato  de Michel Temer(2016-2018) e no atual desse deplorável, energúmeno, canalha, desprezível, bronco, negacionista, ignorante  do mandato do  Bozo, o Brasil se afundou ainda mais.

 




Enfim, de toda forma com a animação de RIO pelo menos podemos sentir um pouco da sensação  nostálgica de refletir  uma época ainda bem recente da nossa história, de quando nós brasileiros estávamos nos sentido mais otimistas e orgulhosos da nossa nação quando estava mais autônoma, ainda que ok sob uma ótica utópica gringa.




É curioso observar que por causa do sucesso  de RIO, a Pixar acabou tendo que decidir cancelar  sua animação que ela havia programado para  2012 que era Newt. Isto porque muito do  mote da premissa   de Newt se assemelhava bastante a RIO,  com a diferença de serem protagonizada por  salamandras  como vocês podem conferir na descrição:

O  que acontece quando o último lagartixa-de-pé-azul macho e a última lagartixa-de-pé-azul fêmea do planeta, que se odeiam, são forçados a reproduzir para salvar todas as espécies do planeta? Newt e Brooke, o conflituoso casal, embarcam em uma aventura imprevisível e descobrem que encontrar um parceiro nem sempre é algo que se planeja - mesmo quando a opção é uma só.”

(Descrição tirada do site Omelete, de matéria escrita por Érico Borgo em 12/05/2010).

A quem interessar saber onde procurar assistir Rio, o filme se encontra disponível no catálogo da Disney+, isto para quem já é assinante desse novo  serviço de streaming. O curioso é que durante os créditos finais  aparece umas montagens de fotografia dos personagens muito curiosa mostrando como cada um foi tomando seu rumo que no filme não é bem explicado, como a quadrilha que tentava traficar animais atrás das grades, por exemplo. Muito engraçado. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário