quarta-feira, 31 de agosto de 2022

O WASHINGTON BRASILEIRO - EDUARDO BUENO

   


"Cada país tem o Washington que merece, não é mesmo? No caso verde-amarelo, Washington Luís foi o presidente que deu um passo maior do que as pernas e tentou romper com quase 40 anos da tradição da República Velha... e acabou por esfriar o Café e talhar o Leite requentado que mandavam no Brasil. Apesar de ser alto, espadaúdo, bonito, boêmio e literato -- quase um clone co titular do nosso canal --, Washington Luís e Eduardo Bueno não tinham mais quase nada em comum, principalmente por nosso ex-presidente ser um egocêntrico sem um pingo de modéstia… Conheça mais sobre a vida pessoal e jurídica (e até amorosa) do Washington falsificado, só aqui, no seu portal de fofocas históricas preferido!"

terça-feira, 30 de agosto de 2022

O último condenado na guilhotina | Nerdologia Criminosos

  

"A guilhotina é um instrumento muito ligado aos séculos 18, durante a Revolução Francesa, porém seu uso se estendeu até muito depois desse evento. No Nerdologia Criminosos deste mês, conheça a história da última pessoa condenada a guilhotina na França. "

sábado, 27 de agosto de 2022

UM CRIME NOS BASTIDORES DE UMA NOVELA

Na tarde de quinta-feira, 11 de agosto de 2022, terminei de assistir ao documentário Pacto brutal: o assassinato de Daniela Perez (Brasil, 2022). Uma produção original da HBO Max dirigida por Tatiana Issa e Guto Barra, em cinco episódios, aborda o assassinato da jovem atriz Daniela Perez pelo seu colega de elenco da novela De Corpo e Alma (Brasil, 1992-1993), Guilherme de Pádua. O crime aconteceu no dia 28 de dezembro de 1992. Coincidentemente, terminei de assistir o documentário no dia em que ela completaria 52 anos.





Eu era muito criança na época em que esse crime ocorreu, estava com sete anos, mas lembro vagamente dos telejornais noticiando o nome dela. Principalmente da última novela que participou, em que representou a Yasmin e Guilherme de Pádua, seu assassino, interpretava o Bira, o seu par romântico.

Por mais estranho que possa parecer o que vou dizer, eu não recordava tanto deles em cena nessa novela; o que durante muito tempo carreguei como lembrança foi a ousadia de o folhetim apresentar em horário nobre, o antigo horário das oito, homens fazendo strip-tease num local frequentado só por mulheres, o popular Clube das Mulheres, que estava muito em alta na época, o qual contava com Victor Fasano, no auge da beleza e da boa forma atlética, o famoso garoto-propaganda da marca de desodorante Avanço, representando um stripper. O núcleo do qual Victor fazia parte contava com a participação de um cara que fazia um apresentador do clube e que atuava nessa função também na vida real, o sócio e fundador do Clube das Mulheres, o saudoso Marcos Manzano (1959-2020).




Outra coisa que eu me recordo dessa novela é a estreia de Cristiana Oliveira na Globo, após estourar como a Juma Marruá na versão original de Pantanal (Brasil, 1990), da extinta Rede Manchete. Sua personagem, Paloma, era do núcleo de Daniela Perez, que representava sua irmã. Paloma vivia um romance proibido com o Diogo, personagem do saudoso Tarcísio Meira (1935-2021), um cara em crise no casamento. O casal era embalado pela canção italiana Caruso, interpretada por Lucio Dalla (1943-2012).  A atriz, inclusive, participa do documentário dando seu depoimento.

Enfim, essas são as poucas coisas que eu me recordo dessa novela tão assimilada ao crime brutal do assassinato de uma jovem e talentosa atriz por um colega de elenco.

A respeito do documentário, o que posso dizer é que ele é bem produzido. De maneira impecável, eles conseguem conduzir a história tendo como fio condutor a mãe de Daniela, a novelista Glória Perez, autora da novela em que a filha atuava na época do crime, que vai se intercalando com as entrevistas e os depoimentos de muitos nomes importantes do judiciário que investigaram o caso. Das pessoas próximas à Daniela, como um dos representantes da classe artística, destaca-se o ator Raul Gazolla, que é viúvo da atriz.






O documentário traz uma reconstituição das horas que antecederam o crime, quando ela foi vista pela última vez na Globo, saindo dos estúdios Tycoon, onde era gravada a novela antes da existência do Projac, e imagens de arquivos. O canalha do Guilherme de Pádua não aparece dando depoimento, ainda bem, pois muita coisa ali foi baseada nos autos do processo; pois certamente ele daria uma nova versão para tentar confundir ainda mais a justiça e colocar a culpa em sua então esposa e cúmplice no crime bárbaro, Paula Thomaz. Esta, tão desprezível quanto Guilherme de Pádua, também não participa do documentário. As únicas coisas que dá para ouvir da boca deles estão nos arquivos das reportagens de telejornalismo que cobriam o caso.

O documentário esclarece como Guilherme de Pádua havia sido selecionado para representar o Bira, o par romântico da Yasmim, papel de Daniela Perez, que inicialmente era para ser do hoje deputado federal Alexandre Frota, que não pôde aceitar o convite na época porque não foi liberado da novela em que estava ainda atuando, Perigosas Peruas (Brasil, 1992). Frota aparece no documentário junto com outros atores, Raul Gazolla; Fábio Assunção, que contracenava com Dani na novela fazendo seu outro par romântico; Eri Johnson, que também contracenava com a atriz na novela. Outros atores também dão seu depoimento: Stênio Garcia, que interpretava o pai de Yasmin, e Cristiana Oliveira, que fazia o papel de sua irmã.

Mauricio Mattar, que não compunha o elenco da novela, traça um perfil de Guilherme de Pádua quando contracenou com ele numa peça chamada Blue Jeans, dirigida por Wolf Maia. A peça ainda contava com Fábio Assunção e Alexandre Frota no elenco, os quais também dizem como era conviver com Guilherme antes do crime, ressaltando seu comportamento estranho. Fábio Assunção lembra um momento em que Guilherme de Pádua, representando um policial que o prendia, chegou a machucá-lo de verdade. “Ele fazia um policial, então ele me prendia, tinha que me bater, mas era ensaio. E ele me deu um soco em cena. Foi na minha garganta, aquilo deu uma discussão enorme. Achei até que ia ficar com algum problema na voz”, diz o ator.





O documentário mostra a passagem de Guilherme de Pádua pelo grupo teatral homoerótico dos Leopardos, no qual ingressou no final dos 1980 ao chegar no Rio de Janeiro (ele nasceu em Belo Horizonte). Ele se envergonha de ter participado do grupo e nessa época já mostrava um perfil egoísta, psicótico, narcisista. Foi nesse grupo conheceu a mulher que seria sua futura esposa e cúmplice no assassinato, Paula Thomaz. Ela também já demonstrava um comportamento estranho e possessivo. Capazes de fazer até um pacto  macabro e dos mais bizarros. Foi essa a inspiração para o título do documentário. 

O documentário traz ainda o depoimento de muitos dos profissionais que trabalharam nos bastidores da novela (maquiadora, cameraman, figurinista), todos ali relatando que Guilherme de Pádua agia sempre de forma estranha e vivia perseguindo Daniela, por não se conformar com o pouco destaque do seu personagem.

Há também o depoimento da filha de Hugo da Silveira, já falecido, importante testemunha que passava pela estrada próxima ao matagal onde foi encontrado o corpo da atriz; ele anotou a placa dos dois carros ali parados.




Em alguns momentos nos deparamos com imagens de arquivos com muitos representantes da classe artística clamando nas portas das delegacias por justiça pelo assassinato de Daniela Perez, alguns desses artistas já são falecidos, como é o caso Guilherme Karan (1958-2016), Marilu Bueno (1940-2022), que na novela De Corpo e Alma fazia o papel da mãe de Yasmim, personagem da Daniela Perez. Outras personalidades que aparecem nas imagens de arquivos e também são falecidas: o jornalista Marcelo Rezende (1951-2017), famoso apresentador de programas policialescos; o documentário mostra sua cobertura do caso como repórter em matéria para a Rede Globo.

A jornalista Sandra Moreyra (1954-2015) também aparece nas imagens de arquivos, entrevistando Daniela Perez quando a atriz estava se preparando para fazer o papel da Yasmim na novela, comentando suas expectativas em relação à personagem. Outra personalidade, essa recém-falecida, que é mostrada nas imagens de arquivo do documentário, é Jô Soares (1938-2022), em seu antigo talk show do SBT, o Jô Soares Onze e Meia (1988-1999), quando entrevista a autora Glória Perez, esta desabafa sobre a impunidade. Em outro momento, traz imagens do grupo dos Leopardos, fazendo performances sexuais das quais participava o assassino Guilherme de Pádua.





Há também o depoimento do irmão de Daniela Perez, o advogado Rodrigo Perez, relatando a ferida aberta com a morte brutal da irmã, uma ferida que ainda não cicatrizou. O documentário não mencionou o outro irmão de Daniela, o caçula Rafael Perez, que nasceu com uma síndrome rara que afetou o seu desenvolvimento mental. Rafael faleceu dez anos depois da irmã, em novembro de 2002, aos 25 anos, vítima de problemas intestinais.  

  Enfim, sobre esse tipo de produção, é necessário que se tenha nervos de aço e muito preparo psicológico para digerir todo o teor barra pesada que a obra expõe, desde os depoimentos emocionantes até a foto da perícia mostrando o corpo da Daniela mutilado. Para quem gosta dessa estética de true crime e tem estômago para conseguir ver até o fim e não se sentir revoltado com a impunidade do caso, recomendo o documentário. Passados trinta anos desse crime bárbaro, os monstros que assassinaram a Daniela Perez estão soltos por aí. O Guilherme de Pádua virou pastor evangélico e está sempre posando de santinho.   Mas se você for sensível demais e se emociona muito fácil, acho melhor não se arriscar a ver.



terça-feira, 23 de agosto de 2022

A Revolta da Chibata e os encouraçados brasileiros | Nerdologia

  

"No Nerdologia de hoje, veremos como as ações da Marinha Brasileira e a herança histórica da escravidão foram o estopim para a conhecida Revolta da Chibata, que consolidou a figura de João Candido como uma das principais lideranças. "

sábado, 20 de agosto de 2022

BRASIL ESCAPA DO NAUFRÁGIO - EDUARDO BUENO

   


"Às vezes, o Brasil precisa quase naufragar para se dar conta de quão baixo estava chegando. Foi assim, por exemplo, durante a Segunda Guerra Mundial, quando Vargas ainda estava “em dúvida” se declarava guerra à Alemanha de Hitler ou mantinha sua "neutralidade interesseira" (depois de ter chegado a considerar se aliar ao Eixo!)... Para tirar nossos líderes de cima do muro, foi necessário que um submarino nazista afundasse seis embarcações civis brasileiras, assassinando mais de 600 pessoas que nada tinham a ver com a guerra. Não sabemos se isso pode se enquadrar no tipo de "males que vem para o bem", mas ficamos aliviados que o Brasil, mesmo que pelas linhas mais tortas, tenha declarado guerra ao mais nefasto regime da história universal recente. E sabe quem causou tudo isso? Ora, um capitão maluco que não cumpria ordens…. Ainda bem que a história nunca se repete e nenhum capitão doido vai afundar de novo esse país! Né?"

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Guerras do Ópio | Nerdologia

   


"Uma série de conflitos bélicos e, posteriormente, tratados questionáveis que foram motivados por interesses econômicos envolvendo a Inglaterra e a China. No Nerdologia de hoje, vamos ver como e porquê ocorreram as chamadas Guerras do Ópio. "

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

UM BEIJO DO GORDO

 

Em memória de Jô Soares

 

Na manhã de sexta-feira, 05 de agosto de 2022, ouvi no rádio a notícia do falecimento do grande humorista Jô Soares, aos 84 anos. Desde o dia 28 de Julho, que o  humorista estava internado no Hospital Sírio-Libanês para tratar de uma pneumonia. Mas as causas não foram divulgadas. Já fazia uns cinco anos que ele vivia no ostracismo, desde que encerrou o seu ciclo na TV, em 2017. Nesse dia, como forma de demonstrar minha solidariedade a ele, compartilhei nas minhas redes sociais a foto de uma edição do seu livro O Xangô de Baker Street, publicado em 1995, trata-se de   um romance com uma pegada detetivesca que traz como protagonista o célebre detetive britânico Sherlock Holmes, famosa criação de Arthur Conan Doyle (1859-1930) no final do século XIX. Na época do Brasil Imperial, o detetive vem ao país para investigar uma série de assassinatos. Com sua peculiar estética cômica, ficciona o encontro do detetive com importantes figuras reais como o então Imperador Dom Pedro II, com uns toques dramatúrgicos e algumas licenças poéticas.




Além desse, também li O homem que matou Getúlio Vargas, publicado em 1998, outra obra com uma pegada de O Xangô de Baker Street, um romance cômico sobre a história do desastrado assassino bósnio Dimitri Borja Korozec, que tenta em vão assassinar nomes importantes da história ao longo das primeiras cinco décadas do século XX, o último deles foi justamente o Presidente do Brasil, Getúlio Vargas (1882-1954).

Antes disso, o meu primeiro contato com Jô Soares foi como o célebre apresentador e entrevistador de talk shows noturnos, primeiro com o Jô Soares Onze e Meia, que durou de 1988 até 1999, no SBT, e em seguida no Programa do Jô, que durou de 2000 a 2016, na Rede Globo.

Não acompanhei seu trabalho como ator, representando diferentes personagens em programas de humor, como, por exemplo, no Viva o Gordo, com o qual só cheguei a ter contato quando o canal fechado Viva, do Grupo Globo, reprisou há alguns anos o clássico programa de humor dos anos 1980.

Jô Soares, nome artístico de José Eugênio Soares, nasceu no Rio no Janeiro, em 1938, era filho único do empresário paraibano Orlando Heitor Soares e da dona de casa Mercedes Pereira Leal.





Jô chegou a sonhar em fazer carreira como diplomata quando criança, estudou até numa conceituada escola suíça, mas logo percebeu que o seu talento mesmo era para as artes. Culto e poliglota, soube bem como utilizar sua criatividade intelectual para fazer rir. Chegou até mesmo a traduzir a HQ Barbarella, criação do francês Jean-Claude Forest (1930-1998).

Discreto quanto à vida pessoal, Jô foi casado três vezes, sua primeira esposa foi a atriz Teresa Austregésilo (1933-2021), relação que durou vinte anos. E desse relacionamento Jô teve apenas um filho, Rafael Soares, que tinha Transtorno do Espectro Autista (TEA). Rafael morreu aos 50 anos, em 2014, vítima de um câncer no cérebro.

Depois disso Jô foi casado com outra atriz, Sílvia Bandeira, o casamento durou três anos, mas não tiveram filhos, e assim foi também com sua terceira mulher, Flávia Junqueira Pedras, com quem ficou casado por 11 anos. Fora os namoros que ele manteve com duas atrizes com quem não chegou a casar, Claudia Raia, em começo da carreira, e Mika Lins.





O que mais me chama a atenção sobre a vida pessoal do Jô não é nem a invejável e privilegiada vida amorosa que ele levava namorando disputadas mulheres lindas, que contrastava bastante com ele por não ser, digamos, um bom exemplo do padrão de beleza exigido pela mídia; mas o fato de que por muito tempo ele não expôs que tinha um filho autista. Ele só comentou sobre isso publicamente a partir de 2011, numa entrevista ao programa Roda Viva, na TV Cultura.





Essa sua postura em relação ao seu filho autista gerou uma indignação entre a comunidade de pais de autistas, que esperavam mais da parte dele um engajamento pela causa ao autismo, ainda mais sendo homem público e formador de opinião. Algo como Marcos Mion tem mostrado por causa de seu filho autista.  A impressão que essa postura de Jô  causou para o grupo de   país de autistas seria uma vergonha da parte dele pelo filho. O que de certo modo é um grande equívoco se pensar dessa maneira. Porque tipo, meu pai mesmo apesar de não usar redes sociais, como Facebook, Instagram dentre outros. Sempre foi muito avesso a isso, apesar dele nunca usar aquele espaço  para expor publicamente uma foto minha para mostrar publicamente seu amor por mim e seu engajamento a causa do autismo como fazem muitos país de autistas  ativistas, isso não significa que ele deixa de demonstrar o seu amor por mim ou que sou uma vergonha para ele. Principalmente quando eu faço companhia a ele.





Isso também pode ser aplicado a forma como Jô demonstrava do jeito dele o seu amor  paternal pelo seu filho.  Provavelmente, uma das razões para Jô Soares não ter exposto publicamente a história de seu filho autista, pode estar relacionada ao fato de que quando Rafael Soares nasceu, em 1964, o espectro autista ainda não se enquadrava dentro dos conceitos do estudo de comportamento no Manual da Saúde Mental de Psiquiatria aqui no Brasil. Em outros países, no entanto, a psiquiatria já estava avançada e desenvolvia os estudos sobre autismo, com base principalmente no que vinte anos antes o psiquiatra austríaco  Leo Kanner (1894-1981), havia começado a estudar em seus pacientes. Aqui no Brasil, o país entrava na fase barra pesada da Ditadura Militar, com o golpe ocorrido justamente na data do nascimento do filho de Jô, e a questão da conscientização do autismo demoraria uns trinta anos para se consolidar na nossa  sociedade brasileira. Com os militares no poder, numa época marcada pela censura, Jô, pertencendo à classe artística, já era visto como uma persona non grata, principalmente por ser o artista do riso, símbolo da transgressão, que fazia suas piadas ácidas sobre o cotidiano brasileiro com tipos bem populares.








Voltando ao tema do autismo, aqui no Brasil, a conscientização social sobre o autismo foi crescendo lentamente, com a fundação de entidades com uma proposta educacional diferenciada por grupos de pais de autistas com o intuito de acolher, e, no começo do século 21, quando surgiu a moderna comunicação pela internet ainda discada, com fóruns de grupos de país trocando informações e criando uma data específica para o autista, 02 de Abril. Algo que seria impensável na época em que o único filho de Jô Soares nasceu.






Vale lembrar que, nos anos 1960, a sociedade brasileira era bastante capacitista, muito mais do que hoje em dia, em relação a toda e qualquer pessoa com deficiência. Para muitas famílias brasileiras de antigamente, ter um filho com deficiência era visto como símbolo de aberração,  de vergonha, uma desonra, um castigo divino para nossa sociedade cuja formação familiar sempre se guiou na forte influência do conservadorismo patriarcal cristão/católico. É tanto que sequer eles costumavam apresentar os seus filhos para alguma visita. Felizmente, isso mudou, porém, o preconceito não. E isso é algo difícil de mudar, basta a gente observar o nosso atual desgoverno cujo presidente ainda segue esses princípios tão intolerantes. E para piorar, casos de ataques autistofóbicos vez ou outra são noticiados nas redes sociais. 

Enfim, com esta crônica, deixo aqui minha singela homenagem ao Jô Soares com um beijo do gordo.

Descanse em paz, Jô.

(1938-2022).

 

 

 

 

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

COMERAM O CAPITÃO - EDUARDO BUENO

   

"Pense em um capitão estúpido, grosseiro, tosco, malcriado, agressivo, desaforado... Enfim, um homem rudimentar e rústico o suficiente para ser apelidado pela História de "Rusticão". Se, no início desta descrição, você pensou na pessoa errada, é só porque você ainda não conhece a história do Francisco Pereira Coutinho. Graças ao infalível canal Buenas Ideias, isso pode mudar agora! Basta apertar "play". Depois de uma apresentação tão lisonjeira, sabemos que você mal pode esperar para conhecer o Rusticão e sua fabulosa capitania: a da Bahia! "

terça-feira, 9 de agosto de 2022

A vida e obra de Elvis Presley, o rei do rock | Nerdologia

   


"No Nerdologia de hoje, vamos conhecer um pouco da vida da figura lendária da música que acabou ficando conhecida como Rei do Rock. Venha conhecer a vida e obra de Elvis Presley, desde sua infância até juventude, passando pelo auge de sua fama até o fim de sua carreira. "

domingo, 7 de agosto de 2022

VIVA O GORDO - EDUARDO BUENO

   


"Viva o gordo, e abaixo o regime! Vivam as ideias fartas, os papos largos, os espaços amplos. Abaixo a magreza das ideias, os pensamentos esquálidos, os esqueletos estreitos! Viva, Jô Soares! Farewell, sweet prince!"

sábado, 6 de agosto de 2022

5 PRESIDENTES DESPREZÍVEIS - EDUARDO BUENO

  


"Disposto, como sempre, a fazer de tudo em nome do vil metal, Eduardo Bueno volta às telinhas seguindo o "trend" das listas -- mas de um jeitinho muito próprio e beeeem sutil. O rol da vez elenca CINCO PRESIDENTES DESPREZÍVEIS da história do Brasil... Seria quase impossível escolher tão poucos, então decidimos levar a palavra "desprezível" ao pé da letra: diminuto, ínfimo, insignificante, menosprezável, mínimo, pequeno, desdenhável... Enfim, "merecedor de desprezo". Conheça agora essas cinco personalidades literalmente incríveis e desfrute da deliciosa sensação de asco à primeira vista!"

terça-feira, 2 de agosto de 2022

Como era a comunicação na Roma antiga? | Nerdologia

   


"Você consegue imaginar o mundo sem a possibilidade de receber mensagens e informações em tempo real? No Nerdologia de hoje, vamos conhecer os métodos de comunicação usados durante a Roma Antiga, desde o uso de pombos e papiros pelo Egito até mensageiros a cavalo e tabuletas em pelo Império Romano."