Outro
dia assistindo a recente série da Netflix sobre o serial killer Ed
Gein(1906-1984) que é Monstro: A História de Ed Gein(Monster, The Ed
Gein Story, EUA, 2025), se teve um fato que me chamou a atenção foi como ele retratou a sua fascinação por uma
sádica assassina nazista.
Essa
tal mulher trata-se de Ilse
Koch(1906-1967), como ficou conhecida de A Bruxa de Buchenwald ou também conhecida como Cadela de Buchenwald, foi nada
mais, nada menos do que uma sádica mulher com nível de prazer em torturar e
matar os judeus prisioneiros nos campos
de concentração.
Ilse Koch nasceu em Dresden em 1906, filha
de um fazendeiro, Ilse era conhecida como uma criança educada e alegre no
ensino primário. Aos 15 anos deixou a escola para trabalhar numa fábrica e
depois numa livraria. Na época, a economia alemã ainda não tinha se
recuperado da derrota da Primeira Guerra Mundial e seu trabalho na
livraria a fez começar a se interessar pela nascente ideologia nazista, e a ter
relações — em parte sexuais — com integrantes locais das SA.
Em
1936, começou a trabalhar como guarda e secretária no campo de concentração
de Sachsenhausen, perto de Berlim, onde veio a conhecer o comandante Karl
Koch, com quem se casaria. Em 1937, chegou a Buchenwald, não como guarda,
mas como esposa do comandante. Influenciada por ele e por seu poder, Ilse
começou a torturar e humilhar prisioneiros. Em 1940, construiu uma arena de
esportes fechada, com o dinheiro de prisioneiros e seus parentes, e
no ano seguinte se tornaria supervisora sênior da pequena guarda feminina que
servia em Buchenwald.
Essa
mulher tinha um verdadeiro nível de sadismo e prazer, que era capaz de humilhar
os prisioneiros fazendo torturas;
“Quando andava pelo campo, açoitava
qualquer um que ousasse olhar para ela. Segundo testemunhas, Ilse sentia um
prazer especial quando via crianças serem separadas dos pais e levadas para as
câmaras de gás.”
(Trecho
retirado do site Aventuras na História de 14 de Agosto de 2019).
Ela
tinha uma obsessão peculiar por peles tatuadas a ponto de mandar os
prisioneiros tirar as roupas e escolher pela tatuagem. Essa mulher era
sadomasoquista mesmo.
“Os
selecionados eram mortos imediatamente e enviados para um cirurgião, que
retirava as os pedaços de pele tatuados. Em alguns casos, a pele era arrancada
como forma de tortura, com o prisioneiro ainda vivo.
As
peles tatuadas viravam capas de livros, luvas, abajures e lustres, além de
outros objetos. Além disso, órgãos e cabeças encolhidas eram expostos como
troféus, e polegares mumificados eram usados como interruptores.”
Talvez
isso explique o fato da conexão que a série biográfica da Netflix sobre o Ed Gein, o assassino de
Plainfield estabeleça, isso porque Gein praticou o mesmo nível de crueldade ao
assassinar e mutilar os corpos das vitimas para transformar em adereços para
vestidos e para confeccionar máscaras e moveis e violava corpos de pessoas
enterradas no cemitério.
Já
que ao longo dos oito episódios, eles mostram a idolatria que ele nutria pela
mulher, principalmente ao mostrar ele lendo uma revista ilustrada sobre ela com
ares meios eróticos.
Bom
partido do fato dele sendo um sujeito
que teve uma criação difícil pela mãe autoritária e muito fanática religiosa, que não queria vê-lo se envolvendo amorosamente com nenhuma mulher
por ver sexo como pecado e seu pai era um homem beberrão.
A
válvula de escape que ele encontrou de referência não podia ser das melhores.
Na
série é mostrado uns momentos de Ed Gein supostamente tendo uma interação com a
Ilse Koch, como na cena dela após sair do banheiro de um bar vazio, de repente,
se depara com uma festividade com os soldados nazistas e ao caminhar pelos
corredores, se depara numa mesa com Ilse Koch. Ou mesmo na cena dele no
hospital psiquiátrico se comunicando com por meio de um radioamador, algo que
de fato não aconteceu, foi umas licenças poéticas para fins dramatúrgicos.
Ilse
Koch caiu em desgraça antes do fim do nazismo,
em 1943 ela e o marido foram presos pela Gestapo, “acusados de desviar
dinheiro e roubar bens dos prisioneiros — por lei, esses bens eram de
propriedade do Reich.Ilse ficou presa até o início de 1945, quando foi
inocentada. Já Karl foi condenado e executado em abril do mesmo ano.”
(Trecho
do site Aventuras na História).
Ilse
Koch foi presa novamente em 30 de Junho de 1945, um mês após o fim do conflito
e quando o Führer Adolf Hitler havia cometido suicídio ao lado de sua companheira
Eva Braun no bunker.
Foi
julgada por crimes de guerra, “passou quatro anos na prisão e foi solta por
falta de provas conclusivas. A decisão de soltura gerou uma onda de protestos,
e Ilse foi presa mais uma vez, em 1951, e condenada à prisão perpétua.”
Na
prisão começou a demonstrar sérios quadros de problemas psicológicos sendo
atormentada pelas assombrações de suas vítimas que torturou. Ilse Koch cometeu suicídio
em 1° de Setembro de 1967, com 60 anos, após escreve uma carta para o filho da
qual não demonstrava nenhum arrependimento e remorso por suas ações.
Essa
mulher psicopata era mesmo um demônio.






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