Neste mês de Junho, período da festividade de São João, o município de Mossoró/RN costuma encenar fazer uma encenação teatral do episódio que foi quando o povo resistiu a Invasão do bando de Lampião ocorrido em 1927. O nome desse espetáculo é Chuva de Bala no País de Mossoró.
Este importante episódio da história norte-rio-grandense que em 2017 completa 90 anos. Que é também mostrada numa obra literária de quadrinho que se trata de nada mais, nada menos do que Lampião na Terra dos Santos Valentes.
De autoria de três quadrinistas potiguares, Marcos
Guerra, encarregado do roteiro, Marcos Garcia e Carlos
Alberto nas ilustrações.
Publicado em Junho de 2016, pelo selo da Sol Editora, editado num formato contendo 88 páginas, em formato 21 x 28 cm, de papel couché, modelo de capa brochura em papel tríplex,
com acabamento do traço de linha clara, na qual eles optaram por estarem
próximo a arte de Watson Portela, segundo o que Marcos Garcia me comentou ao
colher estas informações dizia respeito ao seguinte: “Já que a pretensão é
mostrar um trabalho mais artístico e atual, mesmo retratando uma HQ de cangaço.”
E para finalizar as informações técnicas explico também que ela tem a sua
lombada quadrada.
Nas primeiras folheadas,
temos três textos introdutórios de apresentação de pessoas muito importantes,
representantes da nata cultural e intelectual da capital potiguar, como do
Secretário Municipal de Cultura de Natal e Presidente da Funcarte Dácio Galvão. Em seguida, vem o texto de Iaperi Araújo,
representante da Academia Norte-Riograndense de Letras, do Instituto Histórico e
Geográfico e também Presidente do Conselho Estadual de Cultura e Diretor da
Fundação José Augusto. E por fim tem o texto do escritor, poeta e jornalista
Caio César Muniz. Onde inclusive ele até
faz umas indicações de livros de autores da terra que contam sobre este
episódio da invasão do bando de Lampião a Mossoró como Lampião em Mossoró do memorialista
Raimundo Nonato(1907-1993), Nas Garras de Lampião, obra organizada pelo
pesquisador Raimundo Soares de Brito(1920-2012) com base no diário do Coronel Antônio Gurgel(19?-1950),
sequestrado por Lampião, e A Marcha de Lampião de autoria de Raul Fernandes,
filho do Rodolfo Fernandes(1872-1927), então prefeito de Mossoró na época que houve
a invasão de Lampião e seu bando.
Também
finaliza indicando outra leitura em quadrinho sobre este episódio como O
Ataque de Lampião a Mossoró de Emanuel Amaral e Aucides Sales. Após esta apresentação com os três textos
introdutórios, é que começamos a leitura da obra cujas primeiras folheadas começam
só com a ilustração do bando de Lampião cavalgando sem nenhum dialogo, o que é
bom, porque esta cena provoca a sensação de você estar ouvindo mentalmente os
passos dos cavalos como nas sonoplastias do cinema de faroeste ou mesmo nos
épicos de fantasia hollywoodianos. É neste começo que há um mini texto de
esclarecimento dos autores escrito da seguinte forma. “Por respeito ás
expressões populares e ao rico cenário linguístico que a região Nordeste
apresenta, o presente trabalho faz uso do “dialeto cabloco”, foneticamente fiel
as fontes originais. A escolaridade e a formação dos personagens causarão
variações em seu falar, assim como sua relação com a fauna e a flora de nossa
parte, acreditamos que a língua portuguesa é uma herança inestimável e sua
manutenção implica encararmos com sensibilidade as suas transformações”.
Após isso, vemos na página seguinte, a cena de um cangaceiro ajoelhado na Igreja, provavelmente caindo após receber um tiro de um policial de um jagunço que estão em direção a ele ou talvez tenha se rendido. É então que a medida que fomos vendo a história se desenvolvendo página por página com mais fluidez. Apresentando algumas camadas de personagens presentes na obra que reconstituem o estilo bem provinciano de Mossoró no final da década de 1920, mais precisamente nos idos de 1927, nos dias, nas horas que antecedem ao acontecimento mostrando bem como era a vida rotineira da população mossoroense daquela época da invasão, até o momento em que eles conseguiram expulsar Lampião e seu bando da cidade.
A maneira como a narrativa do enredo criado pelo Marcos Guerra nos transmitiu este fato meio esquecido da história oficial a nível nacional é sensacional, muito show, mesmo com base nas profundas pesquisas que fez para transpor uma realidade mais condizente, verossímil e realista sobre este fato, ainda mais envolvendo uma figura como Lampião que de tão lendário, mitificado, santificado e glorificado que se tornou no imaginário cultural nordestino a sua participação como líder do movimento, ainda mais pelas prosas poéticas na literatura de cordel, exaltando suas façanhas e principalmente a sua história de amor pela Maria Bonita e pela maneira como a vida dele chegou ao fim o tornando um mártir, que fica até difícil principalmente para os historiadores, tentar distinguir a face dele como o mito exaltado do herói do povo nordestino oprimido pelos coronéis, e em contraponto também há a sua face realista como o bandido ameaçador, sanguinário, estuprador, torturador, cruel entre outras definições negativas. Por estes fatores que ainda assim pude perceber que ele teve a preocupação de utilizar do recurso narrativo das licenças poéticas, para proporcionar a obra um tom bem característico de escapismo bucólico. Onde ele teve o cuidado de apresentar uma visão de Lampião mais próxima da realidade pelo que pude interpretar, sem parecer ser muito tendencioso, aqui ele é representado de uma forma mais humana, no sentido de mostrar ele agindo com raiva em situações em que ocorrem falhas do seu bando, se irritando como cada um de nós que estivesse no lugar dele, assim como também ele não representa a figura do Rodolfo Fernandes, prefeito da cidade na época da invasão como um mítico herói do povo mossoroense, aqui ele é representando como qualquer ser humano agindo com temor e receio como boa parte da população, da mesma forma como cada um de nós sentiríamos no lugar dele. Com um ótimo texto recheados de diálogos reproduzindo bem as expressões locais dos mossoroenses que eram comuns da época, onde inclusive há uma página complementar que explica o significado de cada uma dessas palavras. E os desenhos de Marcos Garcia e Carlos Alberto também é um show a parte, muito foda, de outro mundo. O traço de linha clara, sem cores, e com um aspecto bem artesanal criou uma boa identidade visual a obra deixando-a com um tom seco que combina com a paisagem de aridez do cenário rural da obra, fazendo bem parecer uma típica ilustração de cordel. Assim como a ótima representação panorâmica de Mossoró, em cada detalhe reproduzindo bem a época datada em que ocorreu aquele inusitado e indigesto evento, tanto na arquitetura das casas, como nos costumes do povo, nos meio de transportes, nos meios de comunicação e também no modo de vestir que a população costumava trajar na época, assim como as ilustres figuras da época, está bem aqui reproduzida nos desenhos de Marcos Garcia e Carlos Alberto.
Como já havia descrito
acima, sobre a real figura que Lampião representou para o movimento do cangaço,
isto é um assunto muito controverso que gera muitos conflitos dentro do mundo
acadêmico, digo isso porque como me graduei no curso de História na UNP. E
lembro que durante uma aula da disciplina de História do Brasil do Professor
Durval Alves, ele nos descreveu sobre
a dificuldade que um historiador tem para estudar o que foi o
movimento do cangaço aqui no Nordeste.
Ainda mais quando a gente se depara com a grande exaltação que fazem sobre Lampião como líder do movimento e principalmente pela influencia do seu endeusamento nos versos poéticos das literaturas de cordel, como Rei do Cangaço, onde fica-se com a impressão de que este movimento surgiu com ele e morreu com ele.
Na verdade, o movimento do
cangaço já existia bem antes de Lampião nascer, os primeiros registros da
prática do cangaço são do século 18, surgiram como bandos armados contra a
opressão da miséria em consequência da seca, e da violência do autoritarismo
dos coronéis, eles passaram a se denominarem de cangaceiros em referencias a
canga, “peça de madeira colocada sobre o pescoço dos bois de carga. Assim como
o gado, os bandoleiros carregavam os pertences nos ombros.”
Um dos precursores deste
movimento nesta ocasião foi José Gomes, o malvado Cabeleira, cruel e
sanguinário apavorou todas as terras pernambucanas por volta de 1775. Depois deste
veio o potiguar Jesuíno Alves de Melo Calado, mais conhecido pelo codinome de Jesuíno
Brilhante(1844-1879), este pode-se assim dizer foi o responsável por originar a
famosa lenda do cangaço ser um movimento de banditismo social, já que ele
distribuía aos pobres os alimentos saqueados dos comboios do governo. Depois
deste teve o pernambucano Antônio Silvino(1875-1944), mais conhecido pelo
codinome de Rifle de Ouro, o primeiro a ser denominado de Rei do Cangaço, antes
de Lampião. Este teve como uma de suas façanhas, arrancar os trilhos, perseguir
engenheiros e sequestrar funcionários da Great Western. Empresa inglesa
responsável pela construção da ferrovia no interior da Paraíba. Já o Lampião
mesmo, melhor dizendo Virgulino Ferreira da Silva seu nome real de batismo só
entraria neste movimento a partir de 1920. Sobre como era o modo de vida deste
antes de entrar no cangaço, e virar o idolatrado Lampião sabe-se pouco. Das escassas
informações que tem tudo é cheio de muitas controvérsias, a começar pelo fato
da sua certidão de nascimento. Nascido em Vila Bela, atual Serra Talhada,
interior de Pernambuco. Virgulino era o terceiro dos nove filhos de José Ferreira
e Maria Lopes. O registro da sua data de batismo é bem controverso, já que na
literatura de cordel é citado que ele nasceu no dia 07 de Julho de 1898, como o
registro só foi dado em papel no dia 12 de Fevereiro de 1900, dai origina-se a grande
confusão, porque isto fez muitos historiadores acreditarem ser sua data de nascimento,
o que faz muitos acadêmicos terem dificuldades para saber aproximadamente que idade ele estava quando começou sua
carreira no cangaço ou mesmo quando passou a assumir a liderança e surgir assim
sua lenda como Rei do Cangaço.
Além da confusão de sua
certidão de nascimento, também sabe-se pouco a respeito de sua família. Desse
pouco que se sabe da família de Virgulino, é que segundo nas palavras que o
próprio sempre afirmou que foi consequentemente a tragédia familiar ocorrida depois que o pai dele José Ferreira,
um condutor de animais e pequeno fazendeiro foi morto em 1920, a mando de José
Lucena, após uma série de longos anos conflituosos da Família Ferreira com o
vizinho José Saturnino. Este abalo familiar foi o que mudaria a vida de
Virgulino para sempre. Pois foi a partir dai que movido pelo sentimento de ódio,
de vingança, inclusive no sertão daquele tempo era comum numa situação dessas
eles lavarem as honras fazendo justiça com as próprias mãos, mandando bala. Nos versos do
poeta cearense Jáder de Carvalho(1901-1985), em seu poema Terra Bárbara descreve bem o que isso significava:
“Na minha terra,/o cangaceiro
é leal e valente:/ jura que vai matar e mata”.
Foi nesta mesma época que
Virgulino decide entrar para o cangaço, pertencendo ao grupo então comandado
por Sebastião Pereira e Silva, o Sinhô Pereira(1896-1979). Ao entrar no bando
de Pereira, Virgulino foi batizado com o famoso codinome de Lampião. As versões
do porque dele ser batizado com esta alcunha também são bem controversos, há os
que digam que o fato dele manejar o rifle com tanta rapidez e destreza que os
tiros sucessivos iluminavam a noite. Já em outra versão atribui-se a Sinhô
Pereira, que o batizou com este nome ao observar Virgulino usando o clarão de
um disparo para encontrar um cigarro que um colega havia deixado cair no chão. Pouco tempo depois, em 1922 ele assumi o
comando no lugar de Sinhô Pereira que decidiu abandonar o cangaço. Foi a partir
dai que nasceria sua romanceada e cultuada lenda como o Rei do Cangaço. A sua
primeira façanha no posto de novo líder do cangaço foi assaltar a casa da
Baronesa Joana Vieira de Siqueira Torres, em Alagoas. Foi neste posto que deu
inicio ao seu reinado, passando a aterrorizar o sertão nordestino inteiro,
invadindo cidades, saqueando fazendas de ricos coronéis e encarando uma série
de confrontos a bala com a policia. E foi num desses
confrontos que ele acabou ficando cego do olho direito e passou a usar óculos para
disfarçar o problema. Foi já tendo se tornado um célebre líder do bando que ele
chegou a visitar o Padre Cícero(1844-1934) quando estava no Ceará em 1926. Até
chegar ao importante evento de invadir Mossoró como retratado aqui na HQ Lampião na Terra dos Santos Valentes.
O seu reinado no cangaço perdurou até o final da década de 1930. Foi já
como célebre Rei do Cangaço, que ele conheceria sua cara-metade Maria Gomes de
Oliveira, a popular Maria Bonita. Nascida
no povoado de Malhada de Caiçara localizado no município de Paulo Afonso/BA, no
dia 08 de Março de 1911. Inclusive nesta
HQ em questão ela não aparece, nem tem o nome mencionado, porque na ocasião em
que Lampião invadiu a cidade e o povo o botou para fora, ele ainda não a
conhecia. Só a conheceria posteriormente, o primeiro encontro que teve com ela
foi em 1929, quando Lampião e seu bando estavam instalados na fazenda do pai
dela que era seu coiteiro*.
Foi lá então que os dois
tiveram uma paixão a primeira vista, a ponto de no ano seguinte ela resolver
entrar para o seu bando, deixando para trás sua zona de conforto que tinha e um
casamento fracassado com um sapateiro. Maria Bonita tornou-se a primeira mulher
a compor o bando. Um relacionamento que perdurou até os dois morrerem numa
emboscada policial ocorrida em Angicos/SE, no dia 27 de Julho de 1938. Ambos
tiveram a cabeça degolada. O relacionamento dos dois chega a ser comparado a
Bonnie e Clyde, do sertão nordestino. O que não é para menos, pois na mesma
época que houve a entrada de Maria Bonita no Cangaço e os dois formaram a inseparável
dupla de comando, também coincidiu de surgir
nos EUA, o temido
casal criminoso Bonnie Parker e Clyde
Barrow que formavam a temida dupla de
assaltantes e comandavam uma quadrilha, responsável por aterrorizar as regiões centrais americanas com uma onda de constantes
assaltos, até eles serem mortos numa
emboscada montada pela policia numa estrada deserta da Louisiana no dia 23 de
Maio de 1934.
A influencia de Maria
Bonita, também fortaleceu ainda mais a
grande idolatração dele como o herói do oprimido povo nordestino, o que gera um
monte de opiniões controversas entre historiadores sobre a importância que
Lampião simbolizou e representou neste cenário brasileiro das primeiras décadas
do século 20. O celebre historiador britânico Eric Hobsbawn(1917-2012) já o
comparou a figura de Robin Hood, o famoso arqueiro da Inglaterra Medieval que
era um bandido que roubava todo o dinheiro dos reis corruptos para dar aos
pobres. Se bem que Robin Hood é só uma lenda surgida dentro contexto das lendas
arturianas. A ponto deste figura-lo como um bandido social como bem o fez em seu livro Bandidos, publicado em 1969**.
Posso encerrar descrevendo
que independente de qualquer interpretação dada sobre Lampião e seu reinado no
cangaço. De uma coisa pode se ter certeza, é nunca negar, de que o motivo dele
ter virado o grande ícone desse movimento tem muito haver de que ele adorava autopromover
sua imagem, fazia um grande marketing pessoal, a ponto de se deixar fotografar
e filmar ele com seu bando. Ainda mais que foi ele o influenciador da dança do
xaxado, compôs a música “Mulher Rendeira”. Entre outros fatores que o tornaram
tão referencia na cultura popular, a ponto de criar uma visão muito romantizada
dele.
Também não se pode negar sua
outra faceta, que era homem cruel, onde no todo pode se assim dizer, é preciso
estudar o que Lampião representou para o Nordeste no contexto em que ele
iniciou suas atividades no cangaço.
Abaixo reproduzo as
declarações de acadêmicos que estudam a
importância social do cangaço
descreveram sobre Lampião na matéria de capa da revista Aventuras na
História da Editora Abril, com reportagem de Lira Neto publicada na edição 60,
em Julho de 2008.
“Lampião não era um demônio,
nem um herói. Era um cangaceiro. Muitas das crueldades imputadas a eles foram
praticadas por indivíduos de outros bandos. Entrevistei vários ex-cangaceiros e
nenhum me confirmou histórias a respeito de estupros e castrações executadas
pessoalmente por Lampião”.
Amaury Corrêa de Araújo,
autor de sete livros sobre o cangaço.
“Acho que está justamente
ai, nessa multiplicidade de olhares e versões, a grande força do personagem que
ele foi. É isso que ajuda inclusive a entender sua dimensão como mito”.
Élise Grunspan-Jasmin,
historiadora francesa, autora do livro Lampião: Senhor do Sertão.
“Lampião não era um
revolucionário. Sua vontade não era agir sobre o mundo para lhe impor mais
justiça, mas usar o mundo em seu proveito”.
Também de Élise
Grunspan-Jasmin.
Agora confiram um poema
sobre Lampião extraído do blog
Pensamentos e Reflexões, da autoria de Luiz Felipe, publicado em 2013.
“Começo a história de um
cabra valentão
Muitos o temiam
Mas com ele não tinha
“boquinha” não
Virgulino, cabra valente,
era mesmo o rei do sertão.
Rico metido a sabidão
Padre metido a enrrolão
Coronel explorando o povão
Era bala na certa pelo seu
bando, num só vão.
Desbravava o nordeste para
as pestes exterminar
O povo tinha medo
Do que ele iria falar
Mas, devoto de Padre Ciço
Muitos terços ele rezava por
lá.
Foi ao Ceará, para a mulher
mais macho arrumar
Maria Bonita, cheirosa e
atrevida
Lampião achou seu certo par.
E hoje muito lembrado
Pela valentia e pelo reinado
Lampião o rei do cangaço
É eternamente imortalizado.
Para finalizar deixo meu
recado
No século XX não houve outro
cabra macho
A não ser Lampião, o rei do
cangaço!”
Para encerrar, posso então
descrever em um balanço geral que a HQ Lampião na Terra dos Santos Valentes,
merece sim ser lida e apreciada. Eu indico e recomendo a leitura.
"Mais
que uma versão de um fato histórico, Lampião na Terra dos Santos
Valentes, adiciona espinhos sangrentos e flores fúnebres ao célebre
evento do ataque ao municipio de Mossoró. Uma aventura, um faroeste, uma
obra de arte visceral".
Léa Barbados, Professora e Escritora em texto da contracapa.
Fontes:
FERNANDES,Raul. A Marcha de
Lampião, Coleção Mossoroense, Fundação José Augusto, Sexta Edição. Série “C”,
Volume 1488. Mossoró, 2005.
https://tokdehistoria.com.br/2014/12/06/o-ataque-de-lampiao-a-mossoro-a-historia-do-motorista-gatinho/ :Texto
de Rostand Medeiros.
LAMPIÃO-A MORTE DO HERÓI, Matéria de capa da Revista
Aventuras na História, Edição 60, Julho de 2008. Editora Abril, São Paulo/SP.
*Indivíduo que dá asilo, favorece ou protege os
malfeitores.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bonnie_Parker
**Corrigindo
uma informação equivocada desse texto, quando eu mencionei a data da
publicação de Bandidos de Eric Hobsbawm que é o ano de 1975, foi
baseado na informação da matéria de capa da Revista Aventuras na
História publicada em Junho de 2008, não sabia que aquela informação
estava errada. Só muito recentemente após adquirir e fazer a leitura do
livro de Hobsbawm, em uma publicação da editora Paz & Terra, São
Paulo/Rio de Janeiro, 2015. É que eu descobri lendo pelo texto das
orelhas e pelo prefácio nas primeiras páginas escrita pelo próprio autor
em Junho de 1999, para uma nova edição na Inglaterra. Que Bandidos
originalmente foi publicado na terra natal do autor em 1969. É também
informado no texto das orelhas que no Brasil ele só seria publicado e
traduzido em 1973. Que este equivoco sirva de lição para quem estiver
produzindo algum texto acadêmico procurem tomar muito cuidado com as
fontes de pesquisa.
tem como alguem fazer em cordel prf
ResponderExcluirBasta tentar.
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