Neste ano de 2019 foi muito importante para a história do Batman, isto porque ele comemorou um aniversário duplo de 80 anos de seu nascimento nos quadrinhos e 30 anos da clássica obra-prima do diretor Tim Burton era lançado aos cinemas.
ANTECEDENTES DO FILME DE 1989:
Antes de comentar sobre o filme
de 1989, é necessário primeiro a gente entender que antes dessa versão do
Batman como conhecemos, ícone da cultura pop já tinha ganhado outras versões cinematográficas
antes de ter este clássico filme dirigido por Tim Burton.
O primeiro registro de filme do Batman surgiu em formato de cinessérie em 1943, portanto, quatro anos após ele ter sido criado por Bob Kane(1915-1998) e Bill Finger(1914-1974) na Detective Comics em 1939 que eram basicamente as séries com episódios exibidos nas telonas do cinema muito comum naquele contexto em que não existia aparelhos de televisores na maioria das casas dos cidadãos norte-americanos.
O primeiro ator a viver o Batman foi Lewis Wilson(1920-2000) e teve também Douglas Croft(1926-1963) como primeiro Robin. Em seguida veio a próxima versão também em cinessérie lançada em 1949, com Batman & Robin, onde contou com Robert Lowery(1913-1971) como Batman e Johnny Duncan(1923-2016) como Robin.
Duas décadas depois veio a versão do seriado de TV de 1966, que ganhou as telas no mesmo ano contando com Adam West(1928-2017) no papel do Batman e Burt Ward como o Robin.
Que por muito tempo foi a grande referência de muita gente, principalmente da geração que cresceu assistindo a série que trazia uma estética um tanto galhofa de tão tosca que era, trash, camp com elementos de pop art e bastante colorida com referências cartunescas com direito a onomatopeias nas cenas de lutas e investindo bastante no humor um tanto abobalhado de tão ridículo e absurdo com ar até infantilizado. Aos olhos de hoje pode se colocar que ele ficou bastante datado, mas, pelo menos representou um fato muito importante na sua história, porque até aquele momento os gibis do Morcego eram já há muito tempo alvos constante de vigilância dos censores da Comics Code Authorithy(CCA).
Um código de fiscalização do conteúdo das publicações das revistas de super-heróis que surgiram em 1954, depois que o psiquiatra Fredric Wertham(1895-1981) publicou o polêmico livro de A Sedução do Inocente, onde denunciava que as revistas de super-heróis eram vista como má influência para a juventude e que o alto índice da criminalidade entre os jovens da década de 1950, estava relacionado aos gibis de super-heróis. Por causa disso, os gibis do herói precisavam carregar um teor mais amenizado e a série por ser voltado para as crianças veio com este intuito. É tanto que graças ao sucesso da série que alguns personagens como a Mulher-Gato, por exemplo, que nas HQs estava em um hiato de 12 anos sem aparecer nas revistas do herói por causa de seu apelo muito sensual retornava. Pode se colocar, que o herói das páginas das HQs sempre esteve assimilado a cinema. Quando Bob Kane e Bill Figer criaram o personagem no final da década de 1930 na revista da Dectetive Comics, a inspiração deles foi no filme mudo de 1926 chamado The Bat dirigida por Roland West(1885-1952).
Do mesmo jeito que em sua vasta galeria de celebres vilões muitos carregam referências ao cinema, a Mulher-Gato, por exemplo, foi inspirada na musa hollywoodiana dos anos 1920 Jean Halow(1911-1937).
Além dela também foram inspirados no cinema o Coringa, o célebre vilão que antagonizou este clássico filme de 1989. A inspiração para o Coringa foi no palhaço do filme mudo O Homem que ri, obra-prima do diretor expressionista alemão Paul Leni(1885-1929).
Já a respeito desse filme clássico de Tim Burton, que foi lançado num bem propicio já que naquele ano de 1989 o herói comemorava um aniversário redondo de 50 anos de sua publicação. E nada justo do que também lembrar dos 80 anos do Batman comentando sobre este filme que em 2019 completa três década de seu lançamento.
O primeiro registro de filme do Batman surgiu em formato de cinessérie em 1943, portanto, quatro anos após ele ter sido criado por Bob Kane(1915-1998) e Bill Finger(1914-1974) na Detective Comics em 1939 que eram basicamente as séries com episódios exibidos nas telonas do cinema muito comum naquele contexto em que não existia aparelhos de televisores na maioria das casas dos cidadãos norte-americanos.
O primeiro ator a viver o Batman foi Lewis Wilson(1920-2000) e teve também Douglas Croft(1926-1963) como primeiro Robin. Em seguida veio a próxima versão também em cinessérie lançada em 1949, com Batman & Robin, onde contou com Robert Lowery(1913-1971) como Batman e Johnny Duncan(1923-2016) como Robin.
Duas décadas depois veio a versão do seriado de TV de 1966, que ganhou as telas no mesmo ano contando com Adam West(1928-2017) no papel do Batman e Burt Ward como o Robin.
Que por muito tempo foi a grande referência de muita gente, principalmente da geração que cresceu assistindo a série que trazia uma estética um tanto galhofa de tão tosca que era, trash, camp com elementos de pop art e bastante colorida com referências cartunescas com direito a onomatopeias nas cenas de lutas e investindo bastante no humor um tanto abobalhado de tão ridículo e absurdo com ar até infantilizado. Aos olhos de hoje pode se colocar que ele ficou bastante datado, mas, pelo menos representou um fato muito importante na sua história, porque até aquele momento os gibis do Morcego eram já há muito tempo alvos constante de vigilância dos censores da Comics Code Authorithy(CCA).
Um código de fiscalização do conteúdo das publicações das revistas de super-heróis que surgiram em 1954, depois que o psiquiatra Fredric Wertham(1895-1981) publicou o polêmico livro de A Sedução do Inocente, onde denunciava que as revistas de super-heróis eram vista como má influência para a juventude e que o alto índice da criminalidade entre os jovens da década de 1950, estava relacionado aos gibis de super-heróis. Por causa disso, os gibis do herói precisavam carregar um teor mais amenizado e a série por ser voltado para as crianças veio com este intuito. É tanto que graças ao sucesso da série que alguns personagens como a Mulher-Gato, por exemplo, que nas HQs estava em um hiato de 12 anos sem aparecer nas revistas do herói por causa de seu apelo muito sensual retornava. Pode se colocar, que o herói das páginas das HQs sempre esteve assimilado a cinema. Quando Bob Kane e Bill Figer criaram o personagem no final da década de 1930 na revista da Dectetive Comics, a inspiração deles foi no filme mudo de 1926 chamado The Bat dirigida por Roland West(1885-1952).
Do mesmo jeito que em sua vasta galeria de celebres vilões muitos carregam referências ao cinema, a Mulher-Gato, por exemplo, foi inspirada na musa hollywoodiana dos anos 1920 Jean Halow(1911-1937).
Além dela também foram inspirados no cinema o Coringa, o célebre vilão que antagonizou este clássico filme de 1989. A inspiração para o Coringa foi no palhaço do filme mudo O Homem que ri, obra-prima do diretor expressionista alemão Paul Leni(1885-1929).
Já a respeito desse filme clássico de Tim Burton, que foi lançado num bem propicio já que naquele ano de 1989 o herói comemorava um aniversário redondo de 50 anos de sua publicação. E nada justo do que também lembrar dos 80 anos do Batman comentando sobre este filme que em 2019 completa três década de seu lançamento.
CONTEXTO DOS ANOS
1980.
Quando Tim Burton entrou na
empreitada de dirigir este filme enfrentou muitos percalços que não foi
brincadeira. Ao contrário de hoje que ele tem
uma legião de admiradores pelo seu estilo autoral bem peculiar, usando e
abusando da comédia ácida, transgressora e anárquica com toques fantasiosos, góticos,
sombrios, sobrenaturais e com tipos
bem excêntricos e irreverentes. Nesta
época em que ele assumiu a dura missão de dirigir um filme desse calibre de
altíssimo orçamento ele era basicamente
um zé ninguém em Hollywood. Tinha começado dirigindo curtas metragens em
animações de stop motion. Os primeiros
longas-metragens que tinha dirigido antes de Batman foram As Aventuras de
Pee Wee(1985) e Os Fantasmas se Divertem(1988).
Neste em questão ele tinha como seu protagonista Michael Keaton fazendo o Besouro Suco, que seria escalado para fazer diante de inúmeros grandes astros da época que foram cogitados e simplesmente se recusaram. Quando o nome de Michael Keaton foi definido para o papel, na época muita gente detestou a escolha dele para o protagonista, enviaram muitas cartas de protesto a Warner. Muito disso se deve ao fato dele ser na época um famoso astro de comédia e muita gente não levava muito a sério que ele sendo astro de comédia, dentre este ele tinha estrelado Os Fantasmas se Divertem, pudesse realmente imprimir uma seriedade a um filme desse que iria mais para uma pegada sombria. Muitos achavam que ficariam igual a série de tv dos anos 1960, que era referência de muita gente tinha até então. Algo bastante antiquado para a década de 1980, visto que a geração da época estava longe de ver super-heróis como grandes atrativos para as telonas. O que elas curtiam mesmo eram os filmes de ação com caras muitos bombados, cheios de explosão, muita porrada, tiro e que eles simbolizavam o interesse dos garotos em malhar nas academias.
Foi dessa forma que muitas fábricas de brinquedos criaram personagens saradões que viraram febre com desenhos como He-Man, G.I. Joe, Thundercats dentre outros com este objetivo. Foi também nesta época que muitos sucessos do cinema viraram desenhos animados.
Também reinava no cinema nesta época, um estilo de comédia nonsense e pastelão estrelada por Leslie Nielsen(1926-2010), Cheevy Cheese, filmes teens dirigidos por John Hugues(1950-2009) e outros com muita dose de sacanagem, filmes de terror com criaturas apavorantes.
Filmes de ficção cientifica com temáticas futuristas sobre o conceito utópico ou distópico da vida moderna com as máquinas. Época também marcada pela moda punk, yuppie, os cortes de cabelos com cachos volumosos e com franjinhas. Época também marcada pela música ter ganhado uma nova cara com a sonoridade moderna de sintetizador e ganhava formas e cores, graças a popularização dos videoclipes, principalmente porque nesta época surgia a MTV. Uma emissora de TV que além de inovadora e revolucionária por ser 100% musical, também marcou pelo estilo descontraído de programação bem voltado ao público jovem naquela fase pré-internet, algo que muitos canais aqui no Youtube fazem e herdaram esta característica da MTV. Com gêneros musicais bem transgressores como o Heavy Metal, Punk, Rock Progressivo, New Wave, Break Dance dentre outros estilos que marcaram a moda, junto também aos vestidos bem coloridos e extravagantes. Tudo isso naquele contexto que foi os anos 1980 pode se imaginar que representou um enorme desafio para que Batman atraísse a bilheteria daquele público. O que no fundo depois terminou sendo recompensador pelo sucesso da bilheteria e da crítica.
Neste em questão ele tinha como seu protagonista Michael Keaton fazendo o Besouro Suco, que seria escalado para fazer diante de inúmeros grandes astros da época que foram cogitados e simplesmente se recusaram. Quando o nome de Michael Keaton foi definido para o papel, na época muita gente detestou a escolha dele para o protagonista, enviaram muitas cartas de protesto a Warner. Muito disso se deve ao fato dele ser na época um famoso astro de comédia e muita gente não levava muito a sério que ele sendo astro de comédia, dentre este ele tinha estrelado Os Fantasmas se Divertem, pudesse realmente imprimir uma seriedade a um filme desse que iria mais para uma pegada sombria. Muitos achavam que ficariam igual a série de tv dos anos 1960, que era referência de muita gente tinha até então. Algo bastante antiquado para a década de 1980, visto que a geração da época estava longe de ver super-heróis como grandes atrativos para as telonas. O que elas curtiam mesmo eram os filmes de ação com caras muitos bombados, cheios de explosão, muita porrada, tiro e que eles simbolizavam o interesse dos garotos em malhar nas academias.
Foi dessa forma que muitas fábricas de brinquedos criaram personagens saradões que viraram febre com desenhos como He-Man, G.I. Joe, Thundercats dentre outros com este objetivo. Foi também nesta época que muitos sucessos do cinema viraram desenhos animados.
Também reinava no cinema nesta época, um estilo de comédia nonsense e pastelão estrelada por Leslie Nielsen(1926-2010), Cheevy Cheese, filmes teens dirigidos por John Hugues(1950-2009) e outros com muita dose de sacanagem, filmes de terror com criaturas apavorantes.
Filmes de ficção cientifica com temáticas futuristas sobre o conceito utópico ou distópico da vida moderna com as máquinas. Época também marcada pela moda punk, yuppie, os cortes de cabelos com cachos volumosos e com franjinhas. Época também marcada pela música ter ganhado uma nova cara com a sonoridade moderna de sintetizador e ganhava formas e cores, graças a popularização dos videoclipes, principalmente porque nesta época surgia a MTV. Uma emissora de TV que além de inovadora e revolucionária por ser 100% musical, também marcou pelo estilo descontraído de programação bem voltado ao público jovem naquela fase pré-internet, algo que muitos canais aqui no Youtube fazem e herdaram esta característica da MTV. Com gêneros musicais bem transgressores como o Heavy Metal, Punk, Rock Progressivo, New Wave, Break Dance dentre outros estilos que marcaram a moda, junto também aos vestidos bem coloridos e extravagantes. Tudo isso naquele contexto que foi os anos 1980 pode se imaginar que representou um enorme desafio para que Batman atraísse a bilheteria daquele público. O que no fundo depois terminou sendo recompensador pelo sucesso da bilheteria e da crítica.
Tim Burton trabalhou no
roteiro a duras penas, escreveu e reescreveu inúmeras vezes até finalmente
chegar ao resultado satisfatório para ele. Neste filme onde ele contou com a
parceria musical de Danny Elfman, que nesta época cantava na banda Oingo Boingo, um conjunto musical de New Wave que tinha gravado uma música para
cinema que foi Weird Sciense, tema do filme Mulher Nota 1000(1985).
E antes de Batman ele já tinha firmado uma bem sucedida parceria com Burton para compor seus primeiros trabalhos em longa-metragem. E neste filme a música que ele compôs com a atmosfera sombria, gótica e com tom erudito casou perfeitamente com o estilo fotográfico de Tim Burton principalmente nos planos de câmera explorando uma Gotham noturna com toques elegantes de filme noir, com suspense. Uma das pequenas sutis característica de seu estilo peculiarmente autoral que ele imprimiu no filme.
ANÁLISE CRÍTICA
SOBRE O FILME.E antes de Batman ele já tinha firmado uma bem sucedida parceria com Burton para compor seus primeiros trabalhos em longa-metragem. E neste filme a música que ele compôs com a atmosfera sombria, gótica e com tom erudito casou perfeitamente com o estilo fotográfico de Tim Burton principalmente nos planos de câmera explorando uma Gotham noturna com toques elegantes de filme noir, com suspense. Uma das pequenas sutis característica de seu estilo peculiarmente autoral que ele imprimiu no filme.
Isto pode ser bem notado
pelos planos de câmeras explorando mais as sombras na visão panorâmica de
Gotham City, numa fotografia explorando bem as paletas de cores mais escuras
para dar aquele ar mais dark e gótico e meio
de filme noir detetivesco a cidade onde a criminalidade reina e também
pela forma muito peculiar e genial dele
estruturar o roteiro tendo como espinha dorsal um protagonista e um antagonista
muito excêntricos, se todo cinéfilo que conhece bem os pontos
característicos das obras de Tim Burton
e assimila o seu estilo burtoniano a tipos bem esquisitos e irreverentes em seus filmes, nesse filme isto pode ser bem
notado pelo protagonista, o herói sendo representado na figura de um combatente da
criminalidade, vigilante mascarado e paladino da justiça, defensor dos fracos e
oprimidos que tem como manto morcego
para simbolizar que age a noite e botar nos criminosos.
Que não tem superpoderes, onde por trás daquela máscara de combatente do crime existe um homem solitário representado na figura do alter ego de Bruce Wayne, o filho único de uma família abastada de Gotham Citty que ficou órfão na infância quando testemunhou os pais morrerem vitimado por um assalto. E o seu antagonista, aqui representado no vilão Coringa, também representou um bom ponto característico dos personagens excêntricos, irreverentes e extravagantes, bem típicos dos filmes de Tim Burton. O introduzindo a uma suposta origem antes de virar o insano palhaço do crime em sua vida de mafioso. O antagonista que aqui no filme foi muito bem representado pelo veterano Jack Nicholson, uma grande fera, cheios de premiações no currículo cuja contratação para o papel há de se destacar aqui foi a mais cara dentre todos os castings de star talents do filme. Que ainda contou com Kim Bassinger, na época estava no auge do sucesso e também, representava a musa sexy symbol na época, principalmente após ser revelada ao estrelato no filme 9¹/2 Semanas de Amor (1986) e no filme ela se encarregou de dar vida a jornalista Vicki Vale que se torna a paixão do herói.
Uma personagem que já existia antes nos quadrinhos, mas não é muito conhecida. Deve com certeza compor a galeria dos personagens esquecidos do Batman. Um fato curioso sobre a personagem, é que ela inicialmente foi pensada para outra atriz Sean Young e já estava certa, mas, em consequência de um acidente foram preciso mudar para Kim Basinger. Que de uma forma ou de outra conseguiu mostrar um bom charme e sex appeal na personagem, cuja principal diferença dela para os quadrinhos está na tonalidade do cabelo. A Vicki das HQs tinha um cabelo vermelho, portanto ruiva e esta versão dela no filme ficou loira. O elenco estelar deste filme também contou com a participação de Billy Dee Williams, responsável por interpretar o Lando Calrissian nos dois filmes da franquia clássica de Star Wars.
Tim Burton como já descrito, precisou escrever e reescrever o roteiro inúmeras vezes até chegar ao resultado satisfatório e tornar o enredo mais crível e espetacular já visto do cinema. O enredo tem início com o herói logo de cara já enfrentando o primeiro perigo que são uns bandidos assaltando um casal com uma criança em plena noite após sair do cinema num beco fechado, no primeiro momento até parece ser uma introdução a jornada do herói, mas na verdade ele já estava bem estabelecido como herói. Em seguida, ocorre de sermos apresentados a dois personagens secundário que aparecem na cena do crime ocorrida na cena inicial, eles vão ter uma função importante de servir como escada para o público ser apresentado a dois personagens que vão importantes para sustentar o escopo do enredo. Um é o jornalista Alexander Knox(Robert Whul) é o outro, o policial Max Eckart(William Hotkins). Eckart vai ser importante para nos introduzir, especialmente na cena seguinte após ele soltar uns montes de grosserias a Knox com quem ele não se bicava a figura do antagonista Coringa(Jack Nicholson) como a ameaça central da história. Neste primeiro momento onde ele foi introduzido ele ainda não agia como o grande vilão clássico que conhecemos. O Coringa então sob a identidade de Jack Napier era um mafioso que era pau mandado do poderoso chefão de Gotham City Carl Grissom(Jack Palance). Já Knox vai ser responsável por nos introduzir na história a Vick Vale(Kim Bassinger). Uma fotojornalista recém-chegada em Gotham que se aproxima de Knox com o intuito de investigar o Batman e com quem termina se apaixonando, meio parecido a Lois Lane do Superman, ainda mais que ela se tornará a importante figura da namoradinha em perigo do herói e com todo aquele elemento de sex appeal, outra característica de uma coadjuvante. Após as devidas introduções dos personagens centrais, o protagonista, a antagonista, a coadjuvante e os respectivos secundários, Knos, Eckart, Comissário Gordon e Harvey Dent. É que temos a condução da história fluindo, nos mostrando como Jack Napier vai virar o Coringa na cena onde ele cai numa de liquido químicos, onde foi passado a perna por Grissom. É lá que ele ressurge com a pele pálida, o cabelo verde, o rosto desfigurado, principalmente após por um cirurgião pífio num lugar muito inóspito, sujo, mal cuidado é a partir que temos a sua transformação no Coringa. E já transformado no Coringa temos então toda a construção da jornada no arco da trama. Com ele matando Grissom por vingança e passando a ser o novo chefão do crime em Gotham Citty e trazendo todas as ameaças para aterrorizar a população. Em pleno momento em que a cidade estava se preparando paras as festividades do seu bicentenário de fundação. Um dos momentos que mostra ele aterrorizando a cidade é colocando um liquido em produtos de higiene pessoal que traz uma reação alérgica as pessoas que fazem elas começarem a rir dentre outras atitudes mais insanas que nosso Morcego terá de resolver.
Que não tem superpoderes, onde por trás daquela máscara de combatente do crime existe um homem solitário representado na figura do alter ego de Bruce Wayne, o filho único de uma família abastada de Gotham Citty que ficou órfão na infância quando testemunhou os pais morrerem vitimado por um assalto. E o seu antagonista, aqui representado no vilão Coringa, também representou um bom ponto característico dos personagens excêntricos, irreverentes e extravagantes, bem típicos dos filmes de Tim Burton. O introduzindo a uma suposta origem antes de virar o insano palhaço do crime em sua vida de mafioso. O antagonista que aqui no filme foi muito bem representado pelo veterano Jack Nicholson, uma grande fera, cheios de premiações no currículo cuja contratação para o papel há de se destacar aqui foi a mais cara dentre todos os castings de star talents do filme. Que ainda contou com Kim Bassinger, na época estava no auge do sucesso e também, representava a musa sexy symbol na época, principalmente após ser revelada ao estrelato no filme 9¹/2 Semanas de Amor (1986) e no filme ela se encarregou de dar vida a jornalista Vicki Vale que se torna a paixão do herói.
Uma personagem que já existia antes nos quadrinhos, mas não é muito conhecida. Deve com certeza compor a galeria dos personagens esquecidos do Batman. Um fato curioso sobre a personagem, é que ela inicialmente foi pensada para outra atriz Sean Young e já estava certa, mas, em consequência de um acidente foram preciso mudar para Kim Basinger. Que de uma forma ou de outra conseguiu mostrar um bom charme e sex appeal na personagem, cuja principal diferença dela para os quadrinhos está na tonalidade do cabelo. A Vicki das HQs tinha um cabelo vermelho, portanto ruiva e esta versão dela no filme ficou loira. O elenco estelar deste filme também contou com a participação de Billy Dee Williams, responsável por interpretar o Lando Calrissian nos dois filmes da franquia clássica de Star Wars.
Tim Burton como já descrito, precisou escrever e reescrever o roteiro inúmeras vezes até chegar ao resultado satisfatório e tornar o enredo mais crível e espetacular já visto do cinema. O enredo tem início com o herói logo de cara já enfrentando o primeiro perigo que são uns bandidos assaltando um casal com uma criança em plena noite após sair do cinema num beco fechado, no primeiro momento até parece ser uma introdução a jornada do herói, mas na verdade ele já estava bem estabelecido como herói. Em seguida, ocorre de sermos apresentados a dois personagens secundário que aparecem na cena do crime ocorrida na cena inicial, eles vão ter uma função importante de servir como escada para o público ser apresentado a dois personagens que vão importantes para sustentar o escopo do enredo. Um é o jornalista Alexander Knox(Robert Whul) é o outro, o policial Max Eckart(William Hotkins). Eckart vai ser importante para nos introduzir, especialmente na cena seguinte após ele soltar uns montes de grosserias a Knox com quem ele não se bicava a figura do antagonista Coringa(Jack Nicholson) como a ameaça central da história. Neste primeiro momento onde ele foi introduzido ele ainda não agia como o grande vilão clássico que conhecemos. O Coringa então sob a identidade de Jack Napier era um mafioso que era pau mandado do poderoso chefão de Gotham City Carl Grissom(Jack Palance). Já Knox vai ser responsável por nos introduzir na história a Vick Vale(Kim Bassinger). Uma fotojornalista recém-chegada em Gotham que se aproxima de Knox com o intuito de investigar o Batman e com quem termina se apaixonando, meio parecido a Lois Lane do Superman, ainda mais que ela se tornará a importante figura da namoradinha em perigo do herói e com todo aquele elemento de sex appeal, outra característica de uma coadjuvante. Após as devidas introduções dos personagens centrais, o protagonista, a antagonista, a coadjuvante e os respectivos secundários, Knos, Eckart, Comissário Gordon e Harvey Dent. É que temos a condução da história fluindo, nos mostrando como Jack Napier vai virar o Coringa na cena onde ele cai numa de liquido químicos, onde foi passado a perna por Grissom. É lá que ele ressurge com a pele pálida, o cabelo verde, o rosto desfigurado, principalmente após por um cirurgião pífio num lugar muito inóspito, sujo, mal cuidado é a partir que temos a sua transformação no Coringa. E já transformado no Coringa temos então toda a construção da jornada no arco da trama. Com ele matando Grissom por vingança e passando a ser o novo chefão do crime em Gotham Citty e trazendo todas as ameaças para aterrorizar a população. Em pleno momento em que a cidade estava se preparando paras as festividades do seu bicentenário de fundação. Um dos momentos que mostra ele aterrorizando a cidade é colocando um liquido em produtos de higiene pessoal que traz uma reação alérgica as pessoas que fazem elas começarem a rir dentre outras atitudes mais insanas que nosso Morcego terá de resolver.
Esta sequencia até que fez sucesso, apesar de não superar o primeiro filme. Burton revelou anos depois que a razão para a sua saída do projeto após este filme, foi por causa das brigas que a Warner enfrentou com a Rede de Fast Food McDonald´s que tinha com a parceria eles na parte de licenciamento da venda de bonecos. A empresa reclamou do teor sombrio do filme poderia afastar o desinteresse com as crianças de consumir os brinquedos licenciados que eles estavam oferecendo. Ele até chegou a participar do filme seguinte dessa quadrilogia do Batman que foi Batman Eternamente(1995), onde se envolve apenas como produtor.
Inclusive chegou a revelar na posteridade algumas partes do roteiro que ele escrito que foram filmadas, mas depois descartadas nos cortes finais da edição. A direção deste terceiro capitulo ficou a cargo de Joel Schumacher, diretor que tomou umas ideias duvidosas de imprimir mamilos, fazer uns closes corporais com ele se vestindo que ficou um aspecto um tanto bizarro. Fora a ideia muito esquizofrênica de colocar em Gotham Citty uma atmosfera muito colorida, com ares extravagantes, muito carnavalesco a ponto de parecer muito brega. O filme contou com um elenco bastante estelar. Val Kilmer foi quem assumiu a responsabilidade de ser o Batman no Michael Keaton, depois que Burton abandonou o barco. Nota-se um desempenho muito apático dele no papel, e do jeito que ele carrega a má fama de problemático, conta-se que nos bastidores ele brigou tão feio com o diretor que acabou ficando de fora do filme seguinte. Além dele, o filme também contou com Chris O´Donnell como Robin. A bela Nicole Kidman no auge da beleza vivendo a Doutora Chase Meridian, que será a paixonite do Batman. Tommy Lee Jones e Jim Carrey encarando o dois antagonistas da obra Duas-Caras e Charada, onde pelo que já foi comentado posteriormente esses dois viviam brigando muito nos bastidores, gerando mais uma dor de cabeça ao diretor. Assim como também merece ser mencionada a participação da Drew Barrymorre na pele da Sugar, a assistente do Duas-Caras num traje decotado bem provocativo, com ar extravagante e muito sensualizado. Mesmo com esse estelar ainda não foi o suficiente para conseguirem segurar a história muito rasa. Pior mesmo foi o que aconteceu a Batman & Robin(1997), este sim resultou num grande fiasco na história do Batman nos cinemas. Mesmo hoje é um considerado muito selo vergonha alheia de ver de tão ruim que ficou, principalmente no texto muito bobo, e nas caracterizações coloridas cheias de elementos carnavalescos. Mesmo contando com um elenco estelar, com George Clooney no papel do Batman, Chris O´Donnell como Robin, Uma Thurman como a vilã Hera Venenosa, Arnold Schwarzzenegger como o vilão Mr.Freezer numa representação muito vergonhosa e Alicia Silverstone a estrela teen da época vivendo a Batgirl bastante destoante sendo representada no filme como a sobrinha do Mordomo Alfred, e não a Barbara Gordon, filha do Comissário Gordon. Mais destoante ainda é o Bane sendo originado de um cara franzino, virar uma montanha de músculos gigante após ter ingerindo muita bomba artificial, onde o fato mais curioso é quem foi o dublê de corpo desse personagem foi o lutador de westreling Jeep Swenson, que faleceria pouco tempo depois do lançamento do filme, no dia 18 de Agosto de 1997, então com 40 anos, vitimado por uma insuficiência cardíaca.
Logo após isso o Batman passou por um hiato de oito anos sem fazer novos até que em 2005 foi lançado Batman Begins, dirigido pelo Christopher Nolan que deu uma nova roupagem ao personagem e formando assim sua trilogia. Vindo em sequencia Batman: O Cavaleiro das Trevas(2008) e finalizando com Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge(2012).
Em ambos o personagem foi vivido brilhantemente por Christian Bale. Em 2016, Bem Afleck foi escolhido para viver o Batman em Batman Versus Superman: A Origem da Justiça, que não agradou muita gente, visto que ele veio ainda muito recente e fresca após o fim da trilogia do Nolan. Numa versão de Zack Snyder. E para piorar, em 2017 ele apareceu na Liga da Justiça que desagradou muito de tão fracassado que resultou. Agora só resta esperar qual o futuro desse Batmam na pele de Robert Pattinson previsto para ser lançado em 2021.
5ºTÓPICO: MEUS BALANÇOS DE
PRÓS E CONTRAS SOBRE O FILME DE 1989.
Fazer um balanço de prós e
contras, ou seja, de pontos positivos e pontos negativos de um filme que ao completar 30 anos virou
sinônimo de clássico é difícil. Mais ainda assim, temos que colocar um pouco do
nosso senso crítico para ver quais foram
bem acertados e quais deram muitas mancadas.
-PONTOS POSITIVOS:
Nos pontos positivos posso
começar destacando:
1ºA competente direção
artística do Tim Burton em colocar nesse filme suas características mais
autorais, principalmente na maneira nos closes de câmeras explorando as sombras
e na fotografia com as paletas de cores escuras explorando uma panorâmica mais
gótica de Gotham Citty com os figurinos elegantes de personagens trajando um
sobretudo que remeteu a elementos bem mais detetivescos de filmes noir dos anos 1940.
2°Outro ponto positivo que
merece destaque deste filme está como já havia comentado na brilhante trilha
orquestrada do Danny Elfman, cuja
sonoridade com aqueles ares de música erudita mesclado a elementos modernos de
sintetizador de um toque a mais de suspense e tensão a trama.
3°Jack Nicholson deu um
verdadeiro show de interpretação como o Coringa, uma compensação para sua
contratação nada barata que foi para o
papel de antagonista e que só aceitou com muitas exigências na clausula do
contrato. Ele foi o que recebeu o mais alto cachê.
4°Michael Keaton como o
protagonista conseguiu dar bem conta do recado no papel, para quem antes tinha
dúvidas quanto a sua atuação. Ele brilha desempenhando bem as diferentes do
protagonista quando é o Batman e quando
é o Bruce Wayne.
5º A linda homenagem que o
filme fez ao criador Bob Kane mostrando uma cena de easter egg de um homem com jeito de Morcego desenhado por ele próprio.
¨6º A música pop do Prince tocada em ótimas cenas estreladas pelo Coringa como Partyman e Thust.
¨6º A música pop do Prince tocada em ótimas cenas estreladas pelo Coringa como Partyman e Thust.
-PONTOS NEGATIVOS:
Já quanto aos pontos negativos
posso começar destacando:
1°O filme desperdiçou a
importância do Comissário Gordon no arco da trama.
Nos quadrinhos o personagem é muito importante porque ele além de simbolizar a importante figura do agente da lei de Gotham, ele também é quase amigo do Batman, já que é com ele se tornou uma espécie de seu informante do herói. Sendo o único da policia com quem ele mantém confiança para adquirir informações sigilosas sobre as investigações policiais de grandes crimes. No filme ele foi colocado em segundo plano como um tipo secundário. O ator Pat Hingle(1924-2009), até que não mostra um mal desempenho no papel. O problema na forma como o roteiro o inseriu de forma muito deslocada e isto também vai ser sentido nos filmes seguintes até Batman & Robin.
Nos quadrinhos o personagem é muito importante porque ele além de simbolizar a importante figura do agente da lei de Gotham, ele também é quase amigo do Batman, já que é com ele se tornou uma espécie de seu informante do herói. Sendo o único da policia com quem ele mantém confiança para adquirir informações sigilosas sobre as investigações policiais de grandes crimes. No filme ele foi colocado em segundo plano como um tipo secundário. O ator Pat Hingle(1924-2009), até que não mostra um mal desempenho no papel. O problema na forma como o roteiro o inseriu de forma muito deslocada e isto também vai ser sentido nos filmes seguintes até Batman & Robin.
2º A participação do Harvey
Dent na trama também é outro ponto negativo que o filme apresentou, a atuação
do Billy Dee Williams no papel também não se mostrou ruim, dá para se notar que
ele ficou bastante limitado ao roteiro. O problema está mesmo é na maneira como
ele foi inserido no contexto da trama ficou bastante deslocado do mesmo jeito que o Gordon. Comenta-se
até que o ator ficou tão insatisfeito com o papel, que ele brigou com Tim
Burton e resolveu não retornar em Batman: O Retorno, onde lá ele
se transformaria no Duas-Caras, o personagem só estaria presente apenas em Batman
Eternamente na pele de Tommy Lee Jones.
3°E o terceiro grande ponto
negativo do filme vai para o estrago causado pela Vick Vale, principalmente na
cena onde ela facilmente contando com a ajuda do Alfred descobre a real
identidade do Batman que era Bruce Wayne.
O desempenho de Kim Basinger até que não se mostrou o grande problema, a problemática mesmo foi nesta ideia que não estava originalmente no roteiro que acabou criando um elemento muito anticlimático no filme. Fora o fato de ter ficado muito estranho ela ser inserida com características de Lois Lane, só para descobrir qual a real identidade do herói, se apaixonar e no final ficar representada no estereótipo da paixonite sexy do herói que será o grande alvo do vilão para ameaçar o herói e depois de boa ser salva.
O desempenho de Kim Basinger até que não se mostrou o grande problema, a problemática mesmo foi nesta ideia que não estava originalmente no roteiro que acabou criando um elemento muito anticlimático no filme. Fora o fato de ter ficado muito estranho ela ser inserida com características de Lois Lane, só para descobrir qual a real identidade do herói, se apaixonar e no final ficar representada no estereótipo da paixonite sexy do herói que será o grande alvo do vilão para ameaçar o herói e depois de boa ser salva.
Posso concluir em um balanço geral que o Batman chegou aos 80 anos nas HQs em boa forma e que este seu famoso e clássico de 1989 que completou 30 anos agora em 2019 mostrou-se bem envelhecido ainda que aos olhos de hoje sua estética tenha ficado muito datada. Parabéns Batman pelo seu aniversário duplo.
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