terça-feira, 31 de dezembro de 2019

RETROSPECTIVA DA DÉCADA DE 2010


Lá se foi 2019, um ano cheio de muitas provações. Principalmente nesse primeiro ano de Governo do Bozo, que fez tanto absurdo atrás do outro, que daria um bom roteiro de comédia do mais puro nonsense. 



2019 também foi um ano importante que acompanhamos o fechamento de um importante ciclo que foi o da segunda década do século 21. Em pensar que há vinte anos nos víamos o testemunhar do fim do século 20 e o nascer do século 21. 


















Me recordo bem nesta época, há exatos vinte anos, onde eu um adolescente com  14 anos,  do clima de pânico absurdo que alguns conspiracionistas  estavam causando com aquelas declarações sensacionalistas de apocalipse  por causa do Bug do Milênio, e com as profecias de Nostradamus. 






Bom, se conseguimos sobreviver a mais uma ideia absurda de fim de mundo. Com certeza, nós sobrevivemos  a um tempo difícil como foi esta data de 2019 que encerra esta segunda década deste milênio. Uma década que teve início muito promissora, principalmente para o nosso Brasil.  Começamos em  2010 com o então Presidente Luís Inácio Lula da Silva, encerrando o seu segundo mandato de governo  com um índice de aprovação altíssimo, com ótimos desempenhos principalmente na parte social, investindo no assistencialismo, nos programas socias e de educação e com a nossa economia muito crescente. Estávamos muito otimistas, porque figurávamos como uma grande potência econômica e nos fomos afetados pela Crise Financeira na Bolsa Americana de 2008. Que afetou não só os EUA, como também toda a Europa. Tínhamos sido os escolhidos para sediar dois eventos esportivos internacionais importantes, como a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas no Rio em 2016. 







É tanto que ele havia conseguido a proeza de eleger pela primeira vez uma mulher presidente que foi Dilma Roussef. Um dos grandes exemplos do quanto estávamos otimistas em sermos um pais que ia para frente foi quando vimos surgir uma nova classe média que se ascendeu da Classe C e D, gente vinda  dos subúrbios e das periferias passaram a serem os símbolos de status do novo retrato da sociedade brasileira daquele começo de década de 2010.

Tudo levava a crer que o Brasil iria para frente, mas ai vieram os escândalos das pedaladas fiscais, a Operação Lava-Jato que manchou e muito a reputação do governo da Dilma, a ponto de vim o grande golpe que foi o impeachment que ela sofreu em 2016.  O Brasil desandou completamente ladeira durante os dois anos do mandato de Michel Temer e agora com este atual desse Bozo, as coisas chegaram a um ponto de incredulidade e de imbecilidade que até Deus dúvida.

Tirando esse pessimismo de lado da nossa política, talvez uma das coisas que mais ficará marcado e mais legaremos as próximas gerações dessa década esteja de nunca vivemos tão conectados com o mundo como antes. 


Principalmente graças ao advento das redes sociais, que criaram novas tendências, novas tribos, novos modismos. Na música tivemos os predomínios do sertanejo universitário com Luan Santana e Michel Teló  e do funk de Anitta e dos MCs. Músicas que ao mesmo tempo que tem agrado a nova geração, também andam desagradando gente exigente como Milton Nascimento com sua declaração polêmica de acha-las um lixo. Eu mesmo confesso que não ouço de jeito nenhum. 





Os surgimento dos serviços de streaming como a Netflix foi o que dominou o ramo do entretenimento e veio com tudo mesmo. Uma nova alternativa de entretenimento.

Mas acredito eu que com certeza, uma das coisas que mais vamos lembrar o que representou  esta década de 2010 para o cinema, foi o predomínio do cinema com o gênero super-herói. Das páginas dos quadrinhos para as telas do cinema, nunca houve um predomínio desse gênero que viveu a sua Era de Ouro. Marcado pela nostalgia da retomada de franquias antigas como Star Wars, Planeta dos  Macacos, Jurassic Park e outras não deram muito certo como Exterminador do Futuro. Que popularizaram a onda da cultura nerd/geek, virando modismo, virando descolado, cool, o que antes era visto de forma marginal. 











Com certeza, essa será um dos maiores exemplos de legado que esta década de 2010 vai representar para as gerações futuras. O que posso resumir nisso tudo é que um ciclo foi concluído e estamos nos abrindo agora ao novo. Que venha a próxima década. Que venha 2020.

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