"Rui Barbosa tinha um vulcão na cabeça e uma peninha incandescente na mão. Com essa retórica inflamada, de quem estava com tudo - e estava prosa (mas era ruim de versos) - ele transformou o Império escravista em cinzas - e saiu bem chamuscado das brasas. Rui foi um gigante - e também um anão. Velho neo-liberal, fez chover dinheiro sem lastro no Brasil, e quase afogou o país. Conheça agora a história do garoto prodígio que virou um jornalista genial e (quase) mudou o Brasil.... o sensacional Edua.... ops, o sensacional Rui Barbosa! De gênio para gênio, sabe como é."
quinta-feira, 30 de julho de 2020
terça-feira, 28 de julho de 2020
Elizabeth Báthory, a condessa sangrenta | Nerdologia
"No Nerdologia Criminosos de hoje, vamos falar e conhecer um pouco dos gostos da condessa sangrenta: Elizabeth Báthory."
segunda-feira, 27 de julho de 2020
COTEGIPE, O BARÃO ESCRAVOCRATA - EDUARDO BUENO
"Que o barão de Cotegipe era um inveterado escravocrata não restam dúvidas. Mas o que mais você sabe sobre ele, se é que sabe alguma coisa? Bom, nós sabemos que para burro ele não servia - embora inteligência e bom caráter não tenham necessariamente nada a ver uma com o outro... E é com essa estimulante discussão que Eduardo Bueno vem animar o seu almoço de domingo, propondo que, antes de derrubar estátuas e arrancar placas com nome de rua, façamos o dever de casa e saibamos de quem estamos falando. Várias vezes, em se tratando da história do Brasil, bem podemos estar tratando de canalhas mesmo. Mas ainda assim, é sempre bom se garantir. Conhecer antes de derrubar parece ser algo bem sensato, não é?"
sábado, 25 de julho de 2020
CODINOME BRENO-O MISTERIOSO MILTANTE ESQUERDISTA.
Na
manhã de sexta-feira, 12 de Junho de 2020, em mais um dia dessa quarentena por
causa da pandemia do COVID-19. Conferir
no Canal Brasil, a produção de um curta-documentário chamado Codinome
Breno(Brasil, 2018).
Que foi produzido por uma produtora daqui do Rio Grande do Norte chamada Casu Filmes. Diferentes foram os motivos que me despertaram o interesse de conferir a este curta-documentário, não só pelo título carregar o meu nome, que posso garantir que não tive nenhum envolvimento com ela, além do fato de ter sido produzido por uma produtora da terra potiguar. Mas também porque trata-se de uma pouco história de um militante esquerdista daqui mesmo do Estado teve durante a Ditadura Militar Brasileira no movimento estudantil. E que usava este codinome. O filme contou com a direção do Manoel Batista, que trouxe aqui nesta uma abordagem bastante intimista inspirado na sua história pessoal quando seu pai Jorge Batista, um militante esquerdista batizou seu irmão mais velho de Breno em referência ao misterioso militante esquerdista com quem seu pai foi muito próximo.
Que foi produzido por uma produtora daqui do Rio Grande do Norte chamada Casu Filmes. Diferentes foram os motivos que me despertaram o interesse de conferir a este curta-documentário, não só pelo título carregar o meu nome, que posso garantir que não tive nenhum envolvimento com ela, além do fato de ter sido produzido por uma produtora da terra potiguar. Mas também porque trata-se de uma pouco história de um militante esquerdista daqui mesmo do Estado teve durante a Ditadura Militar Brasileira no movimento estudantil. E que usava este codinome. O filme contou com a direção do Manoel Batista, que trouxe aqui nesta uma abordagem bastante intimista inspirado na sua história pessoal quando seu pai Jorge Batista, um militante esquerdista batizou seu irmão mais velho de Breno em referência ao misterioso militante esquerdista com quem seu pai foi muito próximo.
História
que nunca foi contada nem mesmo dentro dos livros didáticos escolares de Ensino
Fundamental e Médio, talvez devido a pouca relevância que muitos consideram que
teve.
Numa
narrativa bastante envolvente em primeira pessoa, com lindos planos abertos
mostrando o diretor visitando os arquivos públicos de São Paulo e Minas Gerais
e intercalando com uns momentos contemplativos como a deslumbrante paisagem da
Ponte de Igapó, e colhendo depoimentos como da ex-presidente da República Dilma
Roussef. E com muitas imagens de arquivos que enriquecem demais o conteúdo da
obra.
Uma
obra que merece sim ser assistida para a gente mais da nossa história, e não
ignorar que a Ditadura foi sim muito violentada, muito horrenda e medonha e não
foi Ditabranda de jeito nenhum, como defendem alguns direitistas conservadores.
Um
motivo em especial que eu tive para conferir esse documentário é que nele
estava envolvido na produção uma amiga que conhece quando fiz um curso de edição
de vídeo no Senac/RN entre 2016/2017, Camilla Natasha que estava divulgando bastante
sobre este projeto nas redes sociais.
Enfim,
Codinome Breno é uma obra que merece ser vista e apreciada para
conhecermos um pouco mais sobre esse nosso tão conturbado passado que querem
apagar.
quinta-feira, 23 de julho de 2020
LIGUE DJÁ: A TRAJETÓRIA DE WALTER MERCADO E O FENÔMENO DO DISK 0900 NO BRASIL DOS ANOS 1990
Outro
dia dei uma conferida no mais recente lançamento original da Netflix, que
foi o documentário Ligue Djá-O Lendário Walter Mercado(Mucho,
Mucho Amor, EUA, 2020) que traz a trajetória do mais célebre astrólogo, vidente
e conselheiro espiritual que o mundo já conheceu.
WALTER MERCADO(1932-2019)
E confesso que ao assistir o filme me deu uma sensação bem nostálgica e de deja vu ao me recordar de quando eu cresci, eu já era um pré-adolescente, acompanhando o seu fenômeno de popularidade na TV, principalmente aqui no Brasil pelo bordão do Ligue Djá, fruto da maneira como ele sendo porto-riquenho, ou seja, natural de Porto Rico, um arquipélago da América Central que já foi de colonização hispânica e mesmo tentando se comunicar em português, demonstrava a dificuldade fonética da língua, principalmente quando se apresentava na TV para pronunciar o Ligue Já, famosa frase de efeito dos intervalos de programações dos canais abertos para anunciar o seu tele serviço do prefixo 0900, que era bastante comum naquele período dos anos 1990 no Brasil.
Numa época onde ainda não se havia desenvolvido as modernas plataformas digitais que temos hoje como os serviços de streaming da Netflix, onde temos a liberdade de não ficarmos tão reféns dos mandes e desmandes das programações dos grandes canais abertos, comandados em sua boa parte por grandes conglomerados corporativistas. Naquele período da última década do século 20, o uso desse serviço telefônico explorado a exaustão pelos canais de TV e que foram exportado dos EUA, que já utilizavam desse moderno serviço comercial eletrônico desde os anos 1980, naquela época já simbolizava com perdão do trocadilho com o sobrenome do guru, um moderno mercado eletrônico onde ainda era impensável se comprar por meio da internet com aplicativos de celulares e com pagseguro como ocorre hoje em dia. Já que o serviço de internet na época ainda estava engatinhando, e naquele período nem toda residência podia ter acesso a um computador pessoal que custava muito caro. E era nos modelos de tubo. Do mesmo jeito que era impossível nós assistimos uma TV Digital, visto que o modelo dos sinais era ainda no tradicional VHF analógico. As únicas opções de entretenimento era nas antenas parabólicas cujo sinal dava problema.
WALTER MERCADO(1932-2019)
E confesso que ao assistir o filme me deu uma sensação bem nostálgica e de deja vu ao me recordar de quando eu cresci, eu já era um pré-adolescente, acompanhando o seu fenômeno de popularidade na TV, principalmente aqui no Brasil pelo bordão do Ligue Djá, fruto da maneira como ele sendo porto-riquenho, ou seja, natural de Porto Rico, um arquipélago da América Central que já foi de colonização hispânica e mesmo tentando se comunicar em português, demonstrava a dificuldade fonética da língua, principalmente quando se apresentava na TV para pronunciar o Ligue Já, famosa frase de efeito dos intervalos de programações dos canais abertos para anunciar o seu tele serviço do prefixo 0900, que era bastante comum naquele período dos anos 1990 no Brasil.
Numa época onde ainda não se havia desenvolvido as modernas plataformas digitais que temos hoje como os serviços de streaming da Netflix, onde temos a liberdade de não ficarmos tão reféns dos mandes e desmandes das programações dos grandes canais abertos, comandados em sua boa parte por grandes conglomerados corporativistas. Naquele período da última década do século 20, o uso desse serviço telefônico explorado a exaustão pelos canais de TV e que foram exportado dos EUA, que já utilizavam desse moderno serviço comercial eletrônico desde os anos 1980, naquela época já simbolizava com perdão do trocadilho com o sobrenome do guru, um moderno mercado eletrônico onde ainda era impensável se comprar por meio da internet com aplicativos de celulares e com pagseguro como ocorre hoje em dia. Já que o serviço de internet na época ainda estava engatinhando, e naquele período nem toda residência podia ter acesso a um computador pessoal que custava muito caro. E era nos modelos de tubo. Do mesmo jeito que era impossível nós assistimos uma TV Digital, visto que o modelo dos sinais era ainda no tradicional VHF analógico. As únicas opções de entretenimento era nas antenas parabólicas cujo sinal dava problema.
Este
tipo de formato de serviço comercial televisionado com o uso de um sistema de prefixo telefônico para atrair
clientes ocupando os espaços pagos dos grandes canais da TV aberta ganhou a nomenclatura de informercial, que nada mais
são do que as junções compostas das
palavras informação e comercial.
Me
recordo de constantemente quando eu menino, moleque gorducho sempre que ficava
grudado na TV esperando ansioso para começar
assistir algum programa infantil que eu gostava tipo num sábado à tarde
na extinta Rede Manchete, esperar exibirem Jaspion ou mesmo Cavaleiros do
Zodíaco, com a chatice tediosa de entre um intervalos e outro da programação
aparecer estes longos anúncios dos informerciais como as propagandas dos produtos tipos Facas Ginsu, Meias
Vivarinas, Óculos de Sol, Aparelhos Auditivos, Travesseiros, e outros produtos
de utilidade doméstica que eram exibidas nesse longo período pelo Grupo Imagem
e Teleshop com o número (011) prefixo de São Paulo com os dígitos 1406. A popularidade desse
formato conquistou o Brasil na época e inspirou uma canção do excêntrico conjunto
musical dos Mamonas Assassinas, cujo título 1406 que abre a faixa
do único álbum que eles lançaram em 1995, e que tiveram a vida ceifada pelo
acidente aéreo ocorrido em Março de
1996. Cuja estética da letra com aquele
humor escracho da banda e cheia de duplo sentido remetia a uma crítica em forma
de sátira ao número de telefone desse serviço num trecho onde o vocalista
Dinho(1971-1996) descreve bem em primeira pessoa o drama do cara que não suporta
ver a sua mulher querendo tudo o que via na TV e isto fica evidente quando ele faz menção aos acessórios neste trecho:
“
Tudo que ela olha a desgraçada quer: /Televisão, microondas, micro system,
microscópio / Limpa-vidro, limpa-chifre, facas Ginsu (...) Tudo que ela olha a
desgraçada quer: /Ambervision, frigi-diet, celular, master-line / camisinha,
camisola e kamikaze”.
Eu
tive este CD do conjunto e tenho de confessar que sempre que eu ficava ouvindo
nunca tinha reparado nesse tom satírico da letra que posso descrever analisando
hoje sobre o quão datada que ela ficou apesar de ter envelhecido bem. Não
só o irreverente conjunto musical brasileiro tirava sarro com aquele fenômeno,
como também a celebre trupe humorística da TV na época, o Casseta e
Planeta, Urgente! criaram uma
esquete no programa de uma fictícia empresa chamada de Organizações Tabajara
que parodiava justamente aquele fenômeno crescente que estava fazendo sucesso do
novo modelo mercadológico midiático dentro do Brasil naqueles idos dos anos 1990. A
tendência também foi aumentando quando surgiram os serviços de antenas
parabólicas e de operadoras a cabo com sinais via satélite, oferecendo os canais pagos,
também popularmente chamados de canais fechados. Ainda mais quando surgiram os
formatos dos canais de venda conhecido pela nomenclatura de Home Shopping como o Shoptime surgido em 1995.
Todos
estes longos exemplos servem para explicar a razão do grande sucesso que Walter Mercado obteve aqui no
Brasil através desse serviço de tele
atendimento do 0900 e que de alguma forma ele bem refletia isto. Muito comum na
época, que não só servia para o atacado e varejo dos mais diversos produtos e
bugigangas como também servia para atendimentos assistencialistas
comportamentais como os de relacionamentos, como o disque namoro na fase
pré-namoro virtual e também os de
assistencialismo comportamental e espiritual de autoajuda ao qual o Walter
Mercado bem se enquadrava. Usando de sua habilidade mais mística com a
astrologia, não só ele se utilizava muito desse serviço como também outros
videntes como os do Instituto Omar Cardoso que tem esse nome em homenagem ao importante astrólogo brasileiro Omar Cardoso(1921-1978),
que foi figura muito presente na TV brasileira dos anos 1960 e 1970. Também
envolvia os tarólogos, numerólogos, cartomantes, ciganas, enfim. A astrologia
sempre fascinou a humanidade há milênios desde seus primórdios, muitos antes
de sequer existir explicações cientificas como comprovam os primeiros estudos
dos filósofos gregos no período da Grécia Clássica Pagã Antes de Cristo.
CD da coleção do serviço telefônico da Globo Disk, mostrando até as Organizações Globo entraram na onda do moderno comércio eletrônico dos anos 1990.
CD da coleção do serviço telefônico da Globo Disk, mostrando até as Organizações Globo entraram na onda do moderno comércio eletrônico dos anos 1990.
Mas
jamais imaginariam que aqueles recursos
modernos de divulgações midiáticas traria uma popularidade grande e mais fascínio
a astrologia como foi através daquele serviço moderno de tele atendimento do
0900 nos espaços comerciais das grades de televisão. Ainda que ok, tem gente
muito descrente nisso, com uma visão bastante cética, a ponto de haver muita
banalização quanto a visão de gente mal intencionada, enganadora, praticando, curadíssimo e charlatanismo que existe por ai para aplicar golpes. Mas que não vou entrar
nesse assunto tão polêmico.
A
questão aqui foi apenas explicar todo o contexto que ocasionou na popularidade
que Walter Mercado teve que aliás é mencionado nas entrevistas do documentário,
mostrando uma imagem sua de arquivo sendo entrevistado pela jornalista Marilia
Gabriela, provavelmente no Programa De Frente com Gabi no SBT talvez lá para 1997/98/99.
Logo das Organizações Tabajara, uma fictícia empresa criada pela trupe do Casseta e Planeta como uma paródia aos produtos ultramodernos oferecidos aos serviços de tele atendimento do 0900.
Logo das Organizações Tabajara, uma fictícia empresa criada pela trupe do Casseta e Planeta como uma paródia aos produtos ultramodernos oferecidos aos serviços de tele atendimento do 0900.
Fora
também em explorar outras coisas interessantes sobre ele além de toda a aura
mística de glorificação,
santificação, iluminação e de
idolatraria em torno do célebre vidente da TV. Que tinha entre outras
características, o seu jeito de vestir-se todo excêntrico, extravagante,
espalhafatoso e um tanto carnavalesco, com um rosto andrógino, com maquiagem
exagerada e um corte de cabelo alisado
volumoso e cheio de laquês que lhe dava
um aspecto de galã. Que conquistava e magnetizava as pessoas com sua forma de transmitir
suas mensagens sempre positivas sempre
finalizando com mucho, mucho amor.
Na
obra, que contou com a direção de Christina Constantini e Kareen Tabchs e com
produção de Alex Romero explorou todas as diferentes camadas do Walter Mercado,
além da idolatria iluminada dele como o excêntrico esotérico, o personagem que
conhecíamos pela TV.
Walter
Mercado Salinas nasceu em Porto Rico em 1932, numa família bastante humilde de
fazendeiros onde ele vivia com uns
quatro irmãos. No documentário mostra ele relatando um fato curioso em sua
infância que foi quando brincar no mato e se deparou com um pássaro prestes a morrer e pegou esse e deu uma
soprada nele e ele conseguiu voltar a voar e quando uma mulher testemunhou
aquele fato foi correndo falar para a sua família e história correu tão solta
pelo seu vilarejo que ele ganhava a fama de milagreiro e curandeiro.
Também
vai apresentando além das entrevistas com o próprio Walter Mercado já doente e debilitado, que foram feitas em
sua casa em Porto Rico meses antes dele vir a falecer no dia 02 de Novembro de
2019 vítima de insuficiência renal com seus 87 anos, mas também os depoimentos de pessoas
próximas a ele como seu assistente pessoal e gente importante de TV que
trabalhou para ele e de suas sobrinhas. Momentos antes dele virar o célebre
guru da TV, de quando ele fez carreira artística na juventude como
bailarino e ator de novelas bastante
popular na TV.
A
transformação dele no magnetizante guru da TV ocorreu quando de forma muito
peculiar que foi quando um importante produtor da TV porto-riquenha Elín
Ortiz(1934-2016). Estava desesperado porque o artista que havia convidado para
representar um guru em seu programa de TV na emissora Telemundo tinha faltado.
Foi então que para suprir essa ausência ele foi atrás de outro do casting da
emissora e se encontrou por mero acaso com Walter e ao se deparar com ele, o
convidou para representar o guru em seu programa e deu a ideia dele se vestir
de forma extravagante e acabou dando super certo. Aquilo ficou bastante incorporado
nele e no programa que virou um quadro e
ela passou a compor o casting desse programa. E com a popularidade dele no seu pais de origem cresceu, onde a partir a surgir
do Walter Mercado esotérico que ao longo das décadas foi sendo divulgado para
diferentes países, chegando aos EUA sendo inclusive contratado por uma emissora
americana Univision cujo nicho é o público hispânico residente em território
americano para apresentar um programa que o tornaria famoso mundialmente.
A
crescente fama dele também chegou ao Brasil pelo tele serviço do 0900. Que
estava bem popular no Brasil naqueles idos dos anos 1990.A
popularidade mundial que lhe rendeu além de
fama, muito dinheiro, e cheio de patrimônios, chegou a comprar grandes propriedades e
mansões em Miami.
Mas
também lhe trouxe muita dor de cabeça, principalmente depois de descobrir que o seu produtor Bill Bakula estava tentando lhe passar a perna e isto lhe rendeu longos anos de batalhas judiciais
que fizeram ele tomar a decisão de se afastar do meio televiso e morrer no
ostracismo. E isto é relatado sem a menor cerimônia tanto por ele, como pelos
entrevistados que quando ele assinou um contrato para Bakula em 1995, constava uma clausula de que Bill era
dono de tudo que envolvesse Walter Mercado desde a imagem até mesmo o nome e todos
os ganhos com suas aparições na TV ficavam com ele em contrato vitalício. Que
ele assinou na ingenuidade, e quando ele
foi percebendo esta irregularidade, começou a enfrentar uma dura e exaustiva
batalha judicial e que resultou dele ficar afastado completamente do meio
televisivo.
Mostrando
como nem tudo na vida dele eram flores, do mesmo jeito que retratou a longa
batalha jurídica dele com o seu empresário também mostrou o quanto que ele se incomodava
com as piadas que faziam a respeito de sua suposta homossexualidade,
principalmente quando sabia que tinha humorista que quando representava uma
imitação dele, dava a impressão dele ser meio afeminado de forma estereotipada
e afetada. Coisa que ele se incomodava bastante.
Enfim,
tudo isso que o documentário mostra sobre Walter Mercado é bastante excelente, tirando umas falhas e
outras. E com umas faltas também, como o
seu refúgio na Índia onde adotou o pseudônimo de Shanti Ananda. Porém, quem
acompanhou o fenômeno de Walter Mercado na TV e tem a curiosidade de saber mais
sobre ele, posso garantir que o documentário é um prato cheio.
quarta-feira, 22 de julho de 2020
BORBA GATO: UM BANDEIRANTE MUITO CONCRETO - EDUARDO BUENO
"Borba Gato matou um representante do rei - e logo o cobrador de impostos -, ficou 15 anos homiziado na mata, descobriu o mapa da mina e o caminho das pedras e... foi perdoado do crime, sem fazer delação premiada! Assim, quase um desembargador, de tão privilegiado! E daí ainda querem derrubar a estátua de um homem desses? Bom, já vamos avisando: a estátua do Gato é de concreto... armado!"
terça-feira, 21 de julho de 2020
A vida de Alexander Hamilton | Nerdologia
"No Nerdologia de hoje, vamos falar e conhecer um pouco sobre a vida de Alexandre Hamilton."
domingo, 19 de julho de 2020
MAMÔNICOS - EDUARDO BUENO
"Qual a melhor banda da história do Brasil? Ora, essa é fácil, todo mundo sabe: Mamonas Assassinas! Sério? Por quê? Porque é a única que foi biografada pelo seu, pelo meu, pelo nosso Eduardo Bueno! Sim, o primeiro livro dos mais de 30 que Eduardo escreveu foi “Blá, blá, blá - a biografia oficial dos Mamonas Assassinas”. Antes de torcer o nariz, tome essa pílula dominical anti-preconceito e aprenda com os preconceitos pregressos do próprio Eduardo. E ah, sim, a gente não acha os Mamonas a melhor banda do Brasil. Acha a melhor do mundo mesmo...Hehe. "
sexta-feira, 17 de julho de 2020
QUANDO OS EUA E FIDEL SE AMARAM
"Na esteira da revolução cubana, em 1959, os EUA ainda tentavam entender como seria o futuro da ilha. Na dúvida, a potência logo tratou de bajular a revolução e, principalmente, a figura de Fidel Castro. Não é spoiler nenhum dizer que essa relação não acabou muito bem."
quinta-feira, 16 de julho de 2020
POLACAS - judias prostituídas no Brasil do século 19
"As polacas eram moças judias do leste europeu que foram vítimas do tráfico internacional de mulheres no final do século 19 e início do século 20. No Brasil, elas foram forçadas a se prostituir. Discriminadas, tiveram que se unir para conquistar alguns direitos, inclusive, o de morrer com dignidade. "
quarta-feira, 15 de julho de 2020
O TRÁFICO DE ESCRAVOS NA CONSTRUÇÃO DO BRASIL - EDUARDO BUENO
"Há quem diga que o Brasil não é bom empreendedor, que os negócios aqui nem sempre dão certo. É uma meia verdade; quase uma mentira completa.Tem um tipo de negócio que seeempre deu certo no Brasil. O tráfico. Em especial, é claro, o longo (durou 300 anos) e lucrativo tráfico de escravizados. Venha conhecer mais a fundo - lá no fundo dos tumbeiros - essa sórdida história, repleta de ilegalidade e horror. Você vai visitar mais intimamente a história do país onde vive..."
quinta-feira, 9 de julho de 2020
O CINEMA CONTA A HISTÓRIA DO BRASIL - EDUARDO BUENO
"O cinema conta a história do Brasil! Começa agora a segunda sessão da matinê do canal Buenas Ideias! Pegue a sua pipoquinha, desligue o seu celular, acomode-se na poltrona e assista ao galã Eduardo Bueno falando sobre a primeira ciência (a História!) e sobre a sétima arte. Você vai ver que a história do Brasil realmente é coisa de cinema, proibido para menores! Boa sessão!"
quarta-feira, 8 de julho de 2020
CIÊNCIA SOVIÉTICA: TRIUNFO E TRAGÉDIA
"Quando os bolcheviques tomaram o poder, em 1917, a Rússia Czarista era um império imenso, atrasado, agrário. Em pouco tempo, o país virou uma superpotência. Como tudo no regime soviético, o desenvolvimento científico teve uma história de triunfo e tragédia.
No Brasil, a elite controla a ralé com o poder do cacetete e a classe média com o poder do microfone. Essa conclusão pode ser retirada da obra de Jessé Souza, que inaugurou toda uma nova linha de pensamento a respeito da sociedade brasileira. "
terça-feira, 7 de julho de 2020
O Maníaco do Parque | Nerdologia Criminosos
"No Nerdologia Criminosos de hoje, vamos falar sobre o caso do maníaco do parque."
domingo, 5 de julho de 2020
O SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO - EDUARDO BUENO
"Férias, férias! Que maravilha poder ficar no conforto do lar nessas férias de inverno! Aproveite esse período para se aconchegar aqui conosco, no canal Buenas Ideias. Pegue um chocolate quente, um cobertorzinho e venha descobrir conosco um pouco mais sobre o maravilhoso e eficiente sistema educacional brasileiro! É nota 10...."
sábado, 4 de julho de 2020
O AXÉ APOCALÍPTICO DE IVETE SANGALO
"A música Minha Pequena Eva deu ao Brasil a carreira de Ivete Sangalo. Apesar de ter uma letra mórbida sobre um mundo em ruínas, a canção virou hit de carnaval no Brasil. Hoje, você vai conhecer a incrível história dessa canção que passa por Ivete e chega ao anime Neon Genesis Evangelion."
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