sábado, 25 de julho de 2020

CODINOME BRENO-O MISTERIOSO MILTANTE ESQUERDISTA.


Na manhã de sexta-feira, 12 de Junho de 2020, em mais um dia dessa quarentena por causa da pandemia do COVID-19.  Conferir no Canal Brasil, a produção de um curta-documentário chamado Codinome Breno(Brasil, 2018). 




Que  foi produzido por uma produtora daqui do Rio Grande do Norte chamada Casu Filmes.  Diferentes foram os motivos que me despertaram o interesse de conferir a este curta-documentário, não só pelo título carregar o meu nome, que posso garantir que não tive nenhum envolvimento com ela, além do fato de ter sido produzido por uma produtora da terra potiguar. Mas também porque trata-se de uma pouco história de um militante esquerdista daqui mesmo do Estado teve  durante a Ditadura Militar Brasileira  no movimento estudantil. E que usava este codinome. O filme contou com a direção do Manoel Batista, que trouxe aqui nesta uma abordagem bastante intimista inspirado na sua história pessoal quando seu pai Jorge Batista, um militante esquerdista   batizou seu irmão mais velho de Breno em referência ao misterioso militante esquerdista com quem seu pai foi muito próximo.  



História que nunca foi contada nem mesmo dentro dos livros didáticos escolares de Ensino Fundamental e Médio, talvez devido a pouca relevância que muitos consideram que teve.

Numa narrativa bastante envolvente em primeira pessoa, com lindos planos abertos mostrando o diretor visitando os arquivos públicos de São Paulo e Minas Gerais e intercalando com uns momentos contemplativos como a deslumbrante paisagem da Ponte de Igapó, e colhendo depoimentos como da ex-presidente da República Dilma Roussef. E com muitas imagens de arquivos que enriquecem demais o conteúdo da obra.



Uma obra que merece sim ser assistida para a gente mais da nossa história, e não ignorar que a Ditadura foi sim muito violentada, muito horrenda e medonha e não foi Ditabranda de jeito nenhum, como defendem alguns direitistas conservadores.
Como diz um bom ditado: “Quem não conhece a sua história está condenado a repeti-la”.





Um motivo em especial que eu tive para conferir esse documentário é que nele estava envolvido na produção uma amiga que conhece quando fiz um curso de edição de vídeo no Senac/RN entre 2016/2017, Camilla Natasha que estava divulgando bastante sobre este projeto nas redes sociais.
Enfim, Codinome Breno é uma obra que merece ser vista e apreciada para conhecermos um pouco mais sobre esse nosso tão conturbado passado que querem apagar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário