Desde
que o cinema surgiu na França em 1895, uma invenção dos Irmãos Auguste(1862-1954)
e Louis Lumiére(1864-1948). Ele sempre
foi uma arte que procurou simbolizar um
pouco do reflexo de sua época do mesmo jeito que outras manifestações
artísticas mais antigas. Ainda que não possamos julgar certos comportamentos
que eram toleráveis antigamente, ainda assim é difícil passar pano.
Separei
aqui uma lista de oito filmes dos anos 1980 com quem tive primeiro contato na
infância vendo na TV e que revisitando anos
depois, ao ficar adulto percebi com outro olhar mais crítico como eles
envelheceram mal.
COMANDO PARA MATAR(1985)
Esse
típico filme de ação estrelado por Arnold Schwarzenegger, astro do fisiculturismo que junto com
Sylvester Stalonne passaram a figurar como os machões brucutus dos filmes de
ação. Eu cresci vendo esse filme passando na Sessão da Tarde da Globo,
que traz aquele elemento um tanto absurdo de mostrar Schwarzenegger fazendo
manobras quase sobre-humanas a ponto de virar quase um super-herói com direito
ao momento Tarzan dele na cena de
tiroteio num shopping. Bom, o aspecto que envelheceu mal no filme não está
tanto na violência brutal e gráfica ou nos efeitos práticos para as cenas de
explosões. Está na forma como o protagonista John Matrix(Schwarzenegger) ao
colocar a comissária de bordo Cindy(Rae Dawn Chong) para ajudar na sua missão de
resgatar sua filha Jenny(Alyssa Milano) faz toda uma violência psicológica em
torno dela de forçar a barrar pedindo a sua
colaboração, a ponto de obriga-la a ver toda a violência
brutal com que ele prática. Principalmente para eliminar gente perigosa como o Sully(David Patrick Kelly) e depois o Cook(Bill
Duke), os capangas de Arius(Dan Hedaya) e Bennet(Vernon Wells). Como se não
bastasse isso, Matrix numa cena com ela dentro do motel onde Cook estava
hospedado, sem o consentimento dela
rasga o seu decote para Cook ao chegar
fazer acreditar que ela estava se
divertindo fazendo sexo com o Sully. E a coitada da Cindy nisso tudo é obrigada
a ter uma postura passiva com Matrix, ao vê-lo furtar os carros dos caras que
ele matou, furtar uma loja de armas para eliminar o exército de Arius em Valverde, onde a filha de Matrix é
mantida refém. Invadir um quarto de
motel onde eles não estavam hospedados e meio que sem querer invadir um quarto
vizinho mostrando um casal no momento intimo fazendo sexo, onde a mulher coitada tomada com os sustos que toma ao ver a brutalidade da violência de
Matrix com Cook acaba mostrando seus seios grandes balançando. Uma situação um tanto inconveniente. Fora o momento nonsense dela explicar para o
Matrix após disparar uma bazuca para
resgatá-lo do camburão da polícia e ele
ao questiona-lo como ela aprendeu, engoli a explicação fajuta dela que aprendeu lendo o manual. Coisa que ele não
só com a força física e com muito treinamento militar para carregar uma arma
pesada sabe bem que manejar um troço daquele não se aprende só lendo manual,
uma justificativa um tanto chinfrim da parte dela.
Como
se não bastasse tudo isso, há o momento
em que ele botou a vida dela em perigo
ao manda-la pilotar uma aeronave velha
para dar uma carona a ele até Valverde, sendo que ela ainda não tinha tirado o brevê, que é o registro profissional para piloto. Tudo
isso que a Cindy passou ao lado do Matrix, se mostrou mais perigoso do que em
relação ao que Jenny passou nas mãos dos sequestradores.
DE VOLTA PARA O FUTURO(1985)
Esse
tão cultuado filme dos anos 1980, que mescla comédia juvenil com aventura de viagem no tempo. Que ele mereça esse culto não
é questionável. Ainda assim ele apresenta
uma das coisas que mais envelheceu mal que não está nos efeitos especiais
práticos ou mesmo no tanto de furos de roteiros por ser uma história que mexe
com viagem no tempo. Está, primeiro em Martin McFly(Michael J.Fox) sendo
assediado pela Lorraine(Lea Thompson) que vem a ser sua futura mãe. O que já vira um caso de incesto.
Ok,
ainda que a gente compreenda que isso
tenha acontecido quando Martin estava viajando ao passado antes dele nascer em
1955 sendo seduzido pela sua jovem mãe assanhada. Ainda assim, isso não romantiza a situação
nociva como um caso de incesto. Pior
mesmo é observar Martin McFly após ver sua mãe sendo estuprada pelo Biefe(Thomas Wilson) dentro de um carro
e ser impedida pelo George(Crispin Glover) seu futuro pai. Ao retornar a sua
época contemporânea que é 1985 se depara com o mesmo Biefe, estuprador da sua
mãe trabalhando num serviço doméstico de
sua família. É preciso que você seja muito ingênuo, para acreditar que a
Lorraine tenha conseguido superar no passar de 30 anos, o trauma daquele momento
brutal em que foi estuprada ao se
deparar novamente com o estuprador em sua residência prestando um servicinho
doméstico.
Um
verdadeiro desserviço a causa da
violência sofrida pelas mulheres.
LOUCADEMIA DE POLÍCIA(1984)
Essa
franquia cômica de Loucademia de Polícia, cujo meu primeiro contato foi
primeiramente vendo a versão animada com um humor mais amenizado. No primeiro
filme podemos observar como ele trazia um elemento bem provocativo de sexy
explotation ao mostrar nudes de umas mulheres tirando a roupa e mostrando os
seios ou mesmo uma cena do Mahoney(Steven Guntemberg) espiando as meninas peladas
mostrando as bundas de fora no chuveiro. Se isso não fosse o bastante para
provar como esse filme envelheceu mal. Quando a gente vê o momento pornográfico implícito de mostrar uma garota de programa
fazendo uma boquete no Comandante Lassar(George Gaynes) e depois no Mahoney(Steven
Gutemberg) cara, com certeza isso não seria replicado coisa alguma nos filmes
atuais de comédia.
UMA PROFESSORA, MUITO ESPECIAL(1981)
Eu
assisti apenas uma vez quando era bem menino passando na TV, e ingenuamente e sem
discernimento como qualquer criança não
tinha noção da nocividade da qual fui percebendo ao reassistir anos depois com um olhar de
adulto mais crítico. Pude perceber como esse tipo de história erotizada não era para ter sido feita, ainda mais por
romantizar a relação de pedofilia.
É
preciso você entrar na suspensão da descrença para realmente acreditar que exista amor de
verdade ao ficar observando a Nicole
Mallow(Sylvia Kristel), a empregada do
milionário Mr. Filimore(Ron Foster) se aproveitando da situação que seu rico patrão vai se ausentar para fazer uma viagem a
trabalho para tentar se aproximar do
filho dele, o adolescente Philip Filimore(Eric Brown) para seduzi-lo sem
pudor nenhum. Um rapaz de 15 anos com idade para ser seu filho, muito
desajeitado, imaturo e inocente da vida.
Muitas
vezes até forçando a barra, como nas cenas dela tirando a roupa, ou chamando Philip para lhe
fazer companhia na banheira do seu pai e fazerem cenas picantes de sexo.
É
preciso que você seja muito voyeurista
ou até mesmo sadomasoquista para ficar observando o Philip e a Nicole nessas constrangedoras cenas picantes de sexo
ao se sentir excitado e ignorar o perigo do Philip correr nas mãos de uma predadora sexual.
E quando a gente repara na Nicole sendo representada pela holandesa Sylvia
Kristel(1952-2012), famosa pela série de filmes eróticos de Emmanuelle.
Que no Brasil ganharam popularidade
pelas exibições de madrugada no Cine Privé da Band.
Ai você já nota o nível de safadeza que essa
obra carrega, e perceber o seu grau
comprometedor. Ainda mais que nas cenas picantes de amor e muito tesão dela
peladona com o Philip são mostrados
cada close anatômico em seus seios e na
sua bunda, que fica mesmo parecendo uma
versão Emmanuelle para menores. Só faltando nessas cenas picantes da
Nicole com o Philip botarem para tocar a
canção tema dos filmes de Emmanuelle eternizadas na voz do francês
Pierre Bachelet(1944-2005).
Fora
o repertório musical quando a gente ouve
tocar as canções Lost in Love da dupla Air Suplly ou
mesmo ouvir Just When I Needed You
Most de Randy VanWarmer(1955-2004).
Baladas
românticas do começo dos anos 1980 que exemplificam bem como este filme ficou
datado ao explorar o tom brega da obra.
Junto
a representação romantizada do Philip
querer pedir a mão da Nicole em casamento e achar normal ele querer mostrar
para todo mundo ao acompanhá-lo no restaurante refinado que ela é sua esposa como se fosse seu troféu, romantizando ele sem
perceber a representação da escravidão
sexual.
Outro
ponto absurdo, que mostra como esse filme envelheceu mal é ver a situação nonsense do Sherman(Patrick
Piccinini), melhor amigo do Philip dirigindo um carro desajeitadamente, sendo
ele menor de idade como o Philip. Situação tão pifiamente ridícula. Ou mais
absurdo ainda é observar o Philip pedindo para seu instrutor de tênis Jack
Travis(Ed Begley Jr.) bancar o policial para ficar na cola do Lester.
Mostrando
bem o exemplo de como o roteiro foi muito mal trabalhado.
Como
se não bastasse só você ficar digerindo
o filme inteiro observando o momento absurdo da perigosa relação sexual do adolescente Philip com a sua empregada Nicole. O que tende a deixar você ficar mais revoltado é ver como o pai do
garoto representado pelo finado Ron Foster(1930-2015), se mostra um pateta, melhor dizendo, um
cretino ao tomar a decisão equivocada de
ao se ausentar não perceber o grau da nocividade de deixa-lo sozinho na mansão,
ainda mais com a ausência da mãe do
Philip que é falecida dividindo o teto com seus serviçais mal intencionados.
Como
se não fosse o bastante engolir ao
observamos a depravada da Nicole seduzindo, assediando e violando
sexualmente o garoto Philip. O deixando vulnerável.
Ainda temos de digerir e observar o chofer do
Philip que é o Lester, representado pelo também finado Howard
Hesseman(1940-2022) observando a situação quieto, mordendo-se de inveja. Como
se não bastasse ele ser cúmplice da
Nicole, por acobertar seu crime sexual com um garoto menor de idade, ele ainda
arma uma armadilha de fazê-la fingir-se de morta para não contar ao patrão
desse ato criminoso com o garoto que
pela lei federal americana poderia deporta-la para EUA, já que Nicole é
uma imigrante francesa que vive ilegalmente em território americano. E ele
subornar o Philip e a coisa terminar em pizza mostra o nível da motivação
ridícula e um tanto chinfrim para o ar da breguice que esse filme apresenta.
Ainda
pior é de quem teve a ideia de jerico de colocar no filme, o título em
português BR de Uma Professora, Muito Especial, se bem que nem docente a
Nicole é, criando equivocadamente uma representação erótica das nossas docentes
que merecem respeito.
Esse
é um típico de exemplo de filme cujo mote não devia ter sido feito. E com certeza, hoje em dia jamais seria
replicado. É bem para esquecer.
AS MINAS DO REI SALOMÃO (1985)
Essa
produção da picareta Cannon Pictures, produtora dos israelenses Menahem
Golan(1929-2014) e Yoram Globus veio bem para aproveitar a onda aventuresca dos
filmes de Indiana Jones, que
estavam bombando nos anos 1980.
E
a principal evidência é a participação do ator John Rhys-Davies, que
representou o Salah em Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida
(1981) e em Indiana Jones e a
Última Cruzada(1989). Nesse
filme ele faz o vilão Dogati, um
traficante de escravos que persegue o protagonista Allan Quaterman(Richard
Chamberlain), um caçador de recompensas.
Sob a direção do britânico J. Lee
Thompson(1914-2002), inspirado no livro homônimo publicado em 1885 do britânico
Henry Rider Haggard(1856-1924), que antes de ganhar esta versão
cinematográfica, ganhou outras duas versões sendo a primeira em 1937 e a
segunda em 1950. Essa versão dos anos
1980, produzida pela picareta Canon Pictures, é a que meu ver mais envelheceu
mal, pelo fato de que como a Cannon era uma produtora que costumava investir em filmes a rodo e de
qualquer jeito. Você pode notar pela qualidade questionável de como a história
foi mal trabalhada e na maneira como eles criaram uma representação
estereotipada racista do povo tribal africano beirando a caricatura infantil. Bem um retrato da representação da mentalidade
branca eurocentrista de quando a obra foi concebida no final do século 19. O
que já o tornava obsoleto para os anos 1980.
RAIN MAN (1988)
Esse
drama trazendo a abordagem do autismo, onde pode se dizer que foi o primeiro
registro no audiovisual sobre a temática.
Ainda mais que na época, final dos anos 1980 ainda não havia a
internet para se compartilhar tão
facilmente informações sobre o espectro.
O
diretor Barry Levinson, junto de sua equipe de roteiristas pegou para trabalhar
no mote da história no caso real de um
autista chamado Kim Peek(1951-2009), mas não fez uma cinebiografia sobre ele.
Onde
o protagonista autista Raymond Babbit(Dustin Hoffman) que viveu recluso a vida
inteira num hospital psiquiátrico. De repente recebe a visita do seu irmão mais
novo Charles Babbit(Tom Cruise) que ele sequer sabia da existência, foi conhecê-lo
depois que este ficou sabendo que seu falecido pai deixou a maior parte da herança a Ray e
nisso ocorre dele tirá-lo da clínica sem o consentimento do Ray para viverem
uma aventura no estilo road movie.
Este drama vencedor do Oscar de 1989 na
categoria de melhor filme, melhor direção para Barry Levinson, melhor ator para
Dustin Hoffman e melhor roteiro original. Ainda que o filme continue sendo uma boa referência atemporal
sobre o tema do autismo, porém, eu como portador do Transtorno do Espectro do
Autismo(TEA) tenho que infelizmente colocar que uma das coisas que envelheceu
mal nesse filme está na forma como Charles Babbit se aproxima do seu irmão
autista Ray.
Ainda
que muitos achem tocante a forma do filme
abordar a relação fraternal com que é construída entre os protagonistas,
ainda assim isso não romantiza a forma como Charles comete o crime de sequestro
a Ray que se encontrava numa situação vulnerável por conta do seu
nível de suporte o caracterizar como savant que foi como o personagem real que
inspirou o filme se caracterizava. Onde Ray apesar de ser altamente inteligente
e comunicativo, ainda assim ele sofria com o vocabulário limitado, tinha suas
rotinas rígidas e era altamente sensível
com sua audição. E o caráter exploratório de Charles ao se aproveitar de sua grande habilidade de
cálculo matemático para leva-lo a Las
Vegas para ganhar dinheiro fácil simboliza bem qual era a sua real intenção ao
se aproximar dele.
Acompanhando
hoje o empoderamento que nós autistas temos tido nas redes sociais,
especialmente um rapaz autista que sigo que tem mostrado muita coragem em expor
casos horrorosos e banais de como nós autistas temos sido vítimas da intolerância social dentro dos nossos lares familiares e
tal, a maneira como esse filme cria aquela visão estereotipada sobre nós hoje
em dia daria polémica, principalmente se fosse produzida aqui no Brasil*
FÉRIAS DA PESADA(1985)
Essa
típica comédia solar com cara de verão, uma típica comédia lançada diretamente
em home vídeo, o que era comum na ocasião. Estávamos vivendo a onda da popularização das
videolocadoras. O mote dessa trama, que contou com a direção de James
Frawley(1936-2019) envolvia um grupo de amigos curtindo férias em Palms Springs.
Nesse trio formado por Wendell(Stephen Geoffreys), Mother(Tim Robbins) e Joe (Cameron
Dye).
Joe
e Mother irão se meter numa grande cilada, após levarem duas lindas mulheres
Chrissie(Barbara Crampton) e Marianne(Kathleen Kimmont) para o quarto onde
estavam hospedados para transarem com elas, quando de repente, descobrem que
foi tudo armação da dupla formada por Chas(Leigh McCloskey) e Springer(Matt
McCoy) seus colegas de faculdade com quem não se bicam. Vivem constantemente em
concorrência por eles serem os maiorais e eles considerados os menores, já que
pertencem a fraternidades rivais. Onde Chas faz uma aposta com Joe para ver
qual deles conseguiria conquistar e
transaria primeiro com a mulher mais linda daquele resort que é Ashley
Taylor(Sheree J. Wilson).
Cada
um fazendo a maior maluquice para se aproximar dela com pretexto de
conquista-la para levar a cama. Joe inventa que havia terminado recentemente um
namoro duradouro e que está muito abalado para assim dessa forma ela morder a
isca para atraí-la, já Chas vai mais
longe que isso.
Primeiro
chama a atenção dela com uma manobra descendo de paraquedas acima do resort e
cai na piscina. Onde inventa como pretexto que estava se preparando para uma
apresentação numa faculdade onde iria abordar sobre sexo e que estava escrevendo um livro. Depois
participa de uma aula de ginástica dela onde consegue chamar a atenção dela e ela morde a sua isca para o plano que envolve ela ser o
centro das atenções dessa armação para saber com qual ela irá transar.
O
tom apelativo de safadeza apresentado neste filme é um dos fatores que o torna
bastante datado, especialmente pelo tipo de abordagem que ele apresenta aqui,
como por exemplo: a Ashley ser alvo da aposta de Joe e Chas que se utilizam de
manobras bizarras para se aproximar dela
é uma coisa que nos tempos de hoje com empoderamento feminino poderiam acusar
este filme de machista, misógino, assim como ele não se filtra em apelar para a sensualidade extrema ao mostrar o strip-tease de Chrisse e
Marianne para Joe e Mother ou mesmo eles
não terem o menor senso de ridículo ao mostrar a perversão de Mother
tirando fotos da Ashley peladona da
janela dela.
Não
só por esse aspecto esse filme mostra que envelheceu mal, como também a forma
como um dos protagonistas o Wendell traz uma representação do tipo nerd
desengonçado que beira ao infantil a ponto dele ser visto como ingênuo que a
dupla de amigos que o acompanhava nessa viagem só faziam companhia porque
estavam sendo pagos pelo seu pai onde eles tinham a dura tarefa de torna-lo um
cara mais socialmente agradável.
Enfim,
esse é um tipo de filme que retrata bem
sua época com seus ares de breguice.
SUPERMAN IV-EM BUSCA DA PAZ(1987)
Esse
quarto e último filme da franquia do Superman
estrelado por Christopher Reeve(1952-2004), por já não contar com a
participação do produtor executivo Alexander Salkind(1921-1997). Depois desse
ter enfrentado muitas brigas internas envolvendo conflitos com a diretoria executiva da Warner,
responsável pela distribuição, cujo estopim para ele deixar a franquia se deveu
depois do fracasso do filme da Supergirl(EUA, 1984).
Nisso
resultou do filme ter sido produzido a toque de caixa pelas mãos da picareta
Cannon Pictures e sob a direção do canadense Sidney J. Lurie que teve a ingrata
tarefa de substituir Richard Donner(1930-2021) e Richard Lester que dirigiram
os três primeiros filmes dessa franquia Superman.
O
fato do filme ter sido produzido por uma produtora picareta ocasionou na má
qualidade dos efeitos especiais, com uma história mal escrita.
Provavelmente,
o fato do fracasso desse filme tenha levado a Cannon a ruina, a ponto de não-oficialmente
ela ter sido vítima da famosa maldição
do Superman.
Algo
que aconteceu com alguns dos atores que estiveram envolvidos na produção, como
o próprio exemplo do protagonista Christophe
Reeve que anos depois de deixar o papel do Superman.
Reeve
sofreu uma queda do cavalo ocorrido em 27 de Maio de 1995, que o deixou tetraplégico
por quase 10 anos até ele falecer no dia 10 de Outubro de 2004, com 52 anos vitimado após
sofrer de uma infecção.
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