segunda-feira, 11 de março de 2024

8 FILMES DOS ANOS 1980 QUE ENVELHECERAM MAL

 


     

Desde que o cinema surgiu na França em 1895, uma invenção dos Irmãos Auguste(1862-1954) e Louis Lumiére(1864-1948).  Ele sempre foi uma arte que  procurou simbolizar um pouco do reflexo de sua época do mesmo jeito que outras manifestações artísticas mais antigas. Ainda que não possamos julgar certos comportamentos que eram toleráveis antigamente,  ainda  assim é difícil passar pano.

Separei aqui uma lista de oito filmes dos anos 1980 com quem tive primeiro contato na infância vendo na TV  e que revisitando anos depois, ao ficar adulto percebi com outro olhar mais crítico como eles envelheceram mal.

 

 

 

COMANDO PARA MATAR(1985)



Esse típico filme de ação estrelado por Arnold Schwarzenegger,  astro do fisiculturismo que junto com Sylvester Stalonne passaram a figurar como os machões brucutus dos filmes de ação. Eu cresci vendo esse filme passando na Sessão da Tarde da Globo, que traz aquele elemento um tanto absurdo de mostrar Schwarzenegger fazendo manobras quase sobre-humanas a ponto de virar quase um super-herói com direito ao  momento Tarzan dele na cena de tiroteio num shopping. Bom, o aspecto que envelheceu mal no filme não está tanto  na violência brutal e gráfica  ou nos efeitos práticos para as cenas de explosões. Está na forma como o protagonista John Matrix(Schwarzenegger) ao colocar a comissária de bordo Cindy(Rae  Dawn Chong) para ajudar na sua missão de resgatar sua filha Jenny(Alyssa Milano) faz toda uma violência psicológica em torno dela de  forçar a barrar pedindo a sua  colaboração,  a ponto de obriga-la a ver toda a violência brutal com que ele prática. Principalmente para eliminar gente perigosa como  o Sully(David Patrick Kelly) e depois o Cook(Bill Duke), os capangas de Arius(Dan Hedaya) e Bennet(Vernon Wells). Como se não bastasse isso, Matrix numa cena com ela dentro do motel onde Cook estava hospedado,  sem o consentimento dela rasga o seu decote para Cook ao  chegar fazer  acreditar que ela estava se divertindo fazendo sexo com o Sully. E a coitada da Cindy nisso tudo é obrigada a ter uma postura passiva com Matrix, ao vê-lo furtar os carros dos caras que ele matou, furtar uma loja de armas para eliminar o exército de  Arius em Valverde, onde a filha de Matrix é mantida refém.  Invadir um quarto de motel onde eles não estavam hospedados e meio que sem querer invadir um quarto vizinho mostrando um casal no momento intimo fazendo sexo, onde   a mulher coitada tomada com os sustos  que toma ao ver a brutalidade da violência de Matrix com Cook acaba mostrando seus seios grandes  balançando. Uma situação um tanto  inconveniente.  Fora o momento nonsense dela explicar para o Matrix após disparar uma bazuca  para resgatá-lo  do camburão da polícia e ele ao questiona-lo como ela aprendeu, engoli a explicação fajuta dela  que aprendeu lendo o manual. Coisa que ele não só com a força física e com muito treinamento militar para carregar uma arma pesada sabe bem que manejar um troço daquele não se aprende só lendo manual, uma justificativa um tanto chinfrim da parte dela.

Como se não bastasse tudo isso, há  o momento em que ele  botou a vida dela em perigo ao manda-la   pilotar uma aeronave velha para dar uma carona a ele até Valverde, sendo que ela ainda não tinha  tirado o brevê,  que é o registro profissional para piloto. Tudo isso que a Cindy passou ao lado do Matrix, se mostrou mais perigoso do que em relação ao que Jenny passou nas mãos dos sequestradores.

 

 

DE VOLTA PARA O FUTURO(1985)




Esse tão cultuado filme dos anos 1980, que mescla comédia juvenil com aventura de  viagem no tempo. Que ele mereça esse culto não é questionável. Ainda assim ele  apresenta uma das coisas que mais envelheceu mal que não está nos efeitos especiais práticos ou mesmo no tanto de furos de roteiros por ser uma história que mexe com viagem no tempo. Está, primeiro em Martin McFly(Michael J.Fox) sendo assediado pela Lorraine(Lea Thompson) que vem a ser sua futura mãe.  O que já vira um caso de  incesto.

Ok,  ainda que a gente compreenda que isso tenha acontecido quando Martin estava viajando ao passado antes dele nascer em 1955 sendo seduzido  pela  sua jovem mãe assanhada.  Ainda assim, isso não romantiza a situação nociva como um  caso de incesto. Pior mesmo é observar Martin McFly após ver sua mãe sendo estuprada  pelo Biefe(Thomas Wilson) dentro de um carro e ser impedida pelo George(Crispin Glover) seu futuro pai. Ao retornar a sua época contemporânea que é 1985 se depara com o mesmo Biefe, estuprador da sua mãe trabalhando num serviço doméstico  de sua família. É preciso que você seja muito ingênuo, para acreditar que a Lorraine tenha conseguido superar no passar de 30 anos, o trauma daquele momento brutal  em que foi estuprada ao se deparar novamente com o estuprador em sua residência prestando um servicinho doméstico.

Um verdadeiro  desserviço a causa da violência sofrida pelas mulheres.

 

 

LOUCADEMIA DE POLÍCIA(1984)



Essa franquia cômica de Loucademia de Polícia, cujo meu primeiro contato foi primeiramente vendo a versão animada com um humor mais amenizado. No primeiro filme podemos observar como ele trazia um elemento bem provocativo de sexy explotation ao mostrar nudes de umas mulheres tirando a roupa e mostrando os seios ou mesmo uma cena do Mahoney(Steven Guntemberg) espiando as meninas peladas mostrando as bundas de fora no chuveiro. Se isso não fosse o bastante para provar como esse filme envelheceu mal.  Quando a gente vê o momento pornográfico  implícito de mostrar uma garota de programa fazendo uma boquete no Comandante Lassar(George Gaynes) e depois no Mahoney(Steven Gutemberg) cara, com certeza isso não seria replicado coisa alguma nos filmes atuais de comédia.

UMA PROFESSORA, MUITO ESPECIAL(1981)




Eu assisti apenas uma vez quando era bem  menino passando na TV, e ingenuamente e sem discernimento como qualquer criança  não tinha noção da nocividade da qual fui percebendo  ao reassistir anos depois com um olhar de adulto mais crítico. Pude perceber como esse tipo de história erotizada  não era para ter sido feita, ainda mais por romantizar a relação de pedofilia.

É preciso você entrar na suspensão da descrença para  realmente acreditar que exista amor de verdade ao  ficar observando a Nicole Mallow(Sylvia Kristel), a  empregada do milionário Mr. Filimore(Ron Foster) se aproveitando da situação que seu rico  patrão vai se ausentar para fazer uma viagem a trabalho  para tentar se aproximar do filho dele,  o adolescente  Philip Filimore(Eric Brown) para seduzi-lo sem pudor nenhum. Um rapaz de 15 anos com idade para ser seu filho, muito desajeitado, imaturo  e inocente da vida.  

Muitas vezes até forçando a barra, como nas cenas dela  tirando a roupa, ou chamando Philip para lhe fazer companhia na banheira do seu pai e fazerem cenas picantes de sexo.

É preciso que você seja muito voyeurista  ou até mesmo sadomasoquista para ficar observando  o Philip e a Nicole  nessas constrangedoras cenas picantes de sexo ao se sentir excitado e ignorar o perigo do Philip correr  nas mãos de uma predadora sexual.

 E quando a gente repara    na Nicole sendo  representada pela holandesa Sylvia Kristel(1952-2012), famosa pela série de filmes eróticos de Emmanuelle. Que no Brasil ganharam  popularidade pelas exibições de madrugada no Cine Privé da Band. 

 Ai você já nota o nível de safadeza que essa obra carrega, e perceber o seu  grau comprometedor. Ainda mais que nas cenas picantes de amor e muito tesão dela peladona  com o Philip são mostrados cada  close anatômico em seus seios e na sua bunda, que fica mesmo parecendo  uma versão Emmanuelle para menores. Só faltando nessas cenas picantes da Nicole com o Philip  botarem para tocar a canção tema dos filmes de Emmanuelle eternizadas na voz do francês Pierre Bachelet(1944-2005).

Fora o repertório musical  quando a gente ouve tocar as  canções  Lost in Love da dupla Air Suplly ou mesmo ouvir  Just When I Needed You Most  de Randy VanWarmer(1955-2004).

Baladas românticas do começo dos anos 1980 que exemplificam bem como este filme ficou datado  ao  explorar o tom brega da obra.

Junto  a representação romantizada do Philip querer pedir a mão da Nicole em casamento e achar normal ele querer mostrar para todo mundo ao acompanhá-lo no restaurante refinado que ela é sua esposa  como se fosse seu troféu, romantizando ele sem perceber  a representação da escravidão sexual.

Outro ponto absurdo, que mostra como esse filme envelheceu mal   é ver   a situação nonsense do Sherman(Patrick Piccinini), melhor amigo do Philip dirigindo um carro desajeitadamente, sendo ele menor de idade como o Philip. Situação tão pifiamente ridícula.   Ou mais absurdo ainda é observar o Philip pedindo para seu instrutor de tênis Jack Travis(Ed Begley Jr.) bancar o policial para ficar na cola do Lester.

Mostrando bem o exemplo de como o roteiro foi muito mal trabalhado.

Como se não bastasse só  você ficar digerindo o filme inteiro observando o   momento absurdo da perigosa relação sexual  do adolescente  Philip com a sua empregada Nicole.  O que tende a deixar  você ficar mais revoltado é ver como o pai do garoto representado pelo finado Ron Foster(1930-2015),  se mostra um pateta, melhor dizendo, um cretino  ao tomar a decisão equivocada de ao se ausentar não perceber o grau da nocividade de deixa-lo sozinho na mansão, ainda mais com a ausência  da mãe do Philip que é falecida  dividindo o teto   com  seus serviçais mal intencionados.

Como se não fosse o bastante engolir ao  observamos a depravada da Nicole seduzindo, assediando e violando sexualmente o garoto Philip. O deixando vulnerável.

 Ainda temos de digerir e observar o chofer do Philip que é o Lester, representado pelo também finado Howard Hesseman(1940-2022) observando a situação quieto, mordendo-se de inveja. Como se não bastasse  ele ser cúmplice da Nicole, por acobertar seu crime sexual com um garoto menor de idade, ele ainda arma uma armadilha de fazê-la fingir-se de morta para não contar ao patrão desse ato criminoso com o garoto  que pela lei  federal americana  poderia deporta-la para EUA, já que Nicole é uma imigrante francesa que vive ilegalmente em território americano. E ele subornar o Philip e a coisa terminar em pizza mostra o nível da motivação ridícula e um tanto chinfrim para o ar da breguice que esse filme apresenta.

Ainda pior é de quem teve a ideia de jerico de colocar no filme, o título em português BR de Uma Professora, Muito Especial, se bem que nem docente a Nicole é, criando equivocadamente uma representação erótica das nossas docentes que merecem respeito.

Esse é um típico de exemplo de filme cujo mote  não devia ter sido  feito. E com certeza, hoje em dia jamais seria replicado.  É bem para esquecer.



AS MINAS DO REI SALOMÃO (1985)



Essa produção da picareta Cannon Pictures, produtora dos israelenses Menahem Golan(1929-2014) e Yoram Globus veio bem para aproveitar a onda aventuresca dos filmes de Indiana Jones,  que estavam bombando nos anos 1980.

E a principal evidência é a participação do ator John Rhys-Davies, que representou o Salah em Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida (1981) e em  Indiana Jones e  a  Última Cruzada(1989).  Nesse filme ele  faz o vilão Dogati, um traficante de escravos que persegue o protagonista Allan Quaterman(Richard Chamberlain), um caçador de recompensas.  Sob a direção do britânico  J. Lee Thompson(1914-2002), inspirado no livro homônimo publicado em 1885 do britânico Henry Rider Haggard(1856-1924), que antes de ganhar esta versão cinematográfica, ganhou outras duas versões sendo a primeira em 1937 e a segunda  em 1950. Essa versão dos anos 1980, produzida pela picareta Canon Pictures, é a que meu ver mais envelheceu mal, pelo fato de que como a Cannon era uma produtora  que costumava investir em filmes a rodo e de qualquer jeito. Você pode notar pela qualidade questionável de como a história foi mal trabalhada e na maneira como eles criaram uma representação estereotipada racista do povo tribal africano beirando a caricatura infantil.  Bem um retrato da representação da mentalidade branca eurocentrista de quando a obra foi concebida no final do século 19. O que já o tornava obsoleto para os anos 1980.

 



RAIN MAN (1988)



Esse drama trazendo a abordagem do autismo, onde pode se dizer que foi o primeiro registro no audiovisual sobre a temática.  Ainda mais que na época, final dos anos 1980 ainda não havia a internet  para se compartilhar tão facilmente informações sobre o espectro.

O diretor Barry Levinson, junto de sua equipe de roteiristas pegou para trabalhar  no mote da história no caso real de um autista chamado Kim Peek(1951-2009), mas não fez uma cinebiografia sobre ele.

Onde o protagonista autista Raymond Babbit(Dustin Hoffman) que viveu recluso a vida inteira num hospital psiquiátrico. De repente recebe a visita do seu irmão mais novo Charles Babbit(Tom Cruise) que ele sequer sabia da existência, foi conhecê-lo depois que este  ficou sabendo  que seu falecido  pai deixou a maior parte da  herança a  Ray  e nisso ocorre dele tirá-lo da clínica sem o consentimento do Ray para viverem uma aventura no estilo road movie.

 Este drama vencedor do Oscar de 1989 na categoria de melhor filme, melhor direção para Barry Levinson, melhor ator para Dustin Hoffman e melhor roteiro original.  Ainda que o filme  continue sendo uma boa referência atemporal sobre o tema do autismo, porém, eu como portador do Transtorno do Espectro do Autismo(TEA) tenho que infelizmente colocar que uma das coisas que envelheceu mal nesse filme está na forma como Charles Babbit se aproxima do seu irmão autista  Ray.

Ainda que muitos achem tocante a forma do filme  abordar a relação fraternal com que é construída entre os protagonistas, ainda assim isso não romantiza a forma como Charles comete o crime de sequestro  a Ray que se encontrava  numa situação vulnerável por conta do seu nível de suporte o caracterizar como savant que foi como o personagem real que inspirou o filme se caracterizava. Onde Ray apesar de ser altamente inteligente e comunicativo, ainda assim ele sofria com o vocabulário limitado, tinha suas rotinas  rígidas e era altamente sensível com sua audição. E o caráter exploratório de Charles  ao se aproveitar de sua grande habilidade de cálculo matemático  para leva-lo a Las Vegas para ganhar dinheiro fácil simboliza bem qual era a sua real intenção ao se aproximar dele.

Acompanhando hoje o empoderamento que nós autistas temos tido nas redes sociais, especialmente um rapaz autista que sigo que tem mostrado muita coragem em expor  casos horrorosos e banais  de como nós autistas  temos sido vítimas da intolerância  social dentro dos nossos lares familiares e tal, a maneira como esse filme cria aquela visão estereotipada sobre nós hoje em dia daria polémica, principalmente se fosse produzida aqui no Brasil*

 

 

 

 

 

 

 

FÉRIAS DA PESADA(1985)




Essa típica comédia solar com cara de verão, uma típica comédia lançada diretamente em home vídeo, o que era comum na ocasião. Estávamos  vivendo a onda da popularização das videolocadoras. O mote dessa trama, que contou com a direção de James Frawley(1936-2019) envolvia um grupo de amigos curtindo férias em Palms Springs. Nesse trio formado por Wendell(Stephen Geoffreys), Mother(Tim Robbins) e Joe (Cameron Dye).

Joe e Mother irão se meter numa grande cilada, após levarem duas lindas mulheres Chrissie(Barbara Crampton) e Marianne(Kathleen Kimmont) para o quarto onde estavam hospedados para transarem com elas, quando de repente, descobrem que foi tudo armação da dupla formada por Chas(Leigh McCloskey) e Springer(Matt McCoy) seus colegas de faculdade com quem não se bicam. Vivem constantemente em concorrência por eles serem os maiorais e eles considerados os menores, já que pertencem a fraternidades rivais. Onde Chas faz uma aposta com Joe para ver qual deles  conseguiria conquistar e transaria primeiro com a mulher mais linda daquele resort que é Ashley Taylor(Sheree J. Wilson). 

Cada um fazendo a maior maluquice para se aproximar dela com pretexto de conquista-la para levar a cama. Joe inventa que havia terminado recentemente um namoro duradouro e que está muito abalado para assim dessa forma ela morder a isca para atraí-la,  já Chas vai mais longe que isso.

Primeiro chama a atenção dela com uma manobra descendo de paraquedas acima do resort e cai na piscina. Onde inventa como pretexto que estava se preparando para uma apresentação numa faculdade onde iria abordar sobre sexo  e que estava escrevendo um livro. Depois participa de uma aula de ginástica dela onde consegue  chamar a atenção  dela e ela morde a  sua isca para o plano que envolve ela ser o centro das atenções dessa armação para saber com qual ela irá transar.

O tom apelativo de safadeza apresentado neste filme é um dos fatores que o torna bastante datado, especialmente pelo tipo de abordagem que ele apresenta aqui, como por exemplo: a Ashley ser alvo da aposta de Joe e Chas que se utilizam de manobras bizarras  para se aproximar dela é uma coisa que nos tempos de hoje com empoderamento feminino poderiam acusar este filme de machista, misógino, assim como ele não se filtra em  apelar para a sensualidade extrema  ao mostrar o strip-tease de Chrisse e Marianne para Joe e Mother  ou mesmo eles não terem o menor senso de ridículo ao mostrar a perversão de Mother tirando  fotos da Ashley peladona da janela dela.

Não só por esse aspecto esse filme mostra que envelheceu mal, como também a forma como um dos protagonistas o Wendell traz uma representação do tipo nerd desengonçado que beira ao infantil a ponto dele ser visto como ingênuo que a dupla de amigos que o acompanhava nessa viagem só faziam companhia porque estavam sendo pagos pelo seu pai onde eles tinham a dura tarefa de torna-lo um cara mais socialmente agradável.

Enfim, esse é um tipo de filme  que retrata bem sua época com seus ares de breguice.




SUPERMAN IV-EM BUSCA DA PAZ(1987)





Esse quarto e último filme da franquia do  Superman estrelado por Christopher Reeve(1952-2004), por já não contar com a participação do produtor executivo Alexander Salkind(1921-1997). Depois desse ter enfrentado muitas brigas internas envolvendo conflitos  com a diretoria executiva da Warner, responsável pela distribuição, cujo estopim para ele deixar a franquia se deveu depois do fracasso do filme da Supergirl(EUA, 1984).

Nisso resultou do filme ter sido produzido a toque de caixa pelas mãos da picareta Cannon Pictures e sob a direção do canadense Sidney J. Lurie que teve a ingrata tarefa de substituir Richard Donner(1930-2021) e Richard Lester que dirigiram os três primeiros filmes dessa franquia Superman.

O fato do filme ter sido produzido por uma produtora picareta ocasionou na má qualidade dos efeitos especiais, com uma história mal escrita.

Provavelmente, o fato do fracasso desse filme tenha levado a Cannon a ruina, a ponto de não-oficialmente ela ter sido vítima da famosa  maldição do Superman.

Algo que aconteceu com alguns dos atores que estiveram envolvidos na produção, como o próprio exemplo do  protagonista Christophe Reeve que anos depois de deixar o papel do Superman.

Reeve sofreu uma queda do cavalo ocorrido em 27 de Maio de 1995, que o deixou tetraplégico por quase 10 anos até ele falecer no dia  10 de Outubro de 2004, com 52 anos vitimado após sofrer de uma infecção.


*Houve dois casos aqui no Brasil, onde a maneira como o autismo foi representado no audiovisual gerou má repercussão, o primeiro foi em 2011 no extinto humorístico Comédia MTV. Onde uma esquete com o nome de Casa dos Autistas, trocadilho com a Casa dos Artistas do SBT gerou revolta entre grupos de pais de autistas que processaram a MTV Brasil,  a ponto deles como forma de se desculparem passaram ao longo de sua grade de programação propagandas de utilidade pública sobre o autismo. Obs: A MTV Brasil encerrou suas operações dois anos depois.  E o segundo  caso ocorreu em 2013, quando a então novela  da Globo em cartaz no horário nobre Amor á Vida apresentou a personagem autista Linda(Bruna Linzmeyer) com o envolvimento amoroso com o advogado Rafael( Rainer Cadete) criou um grande descontentamento por parte do grupo de mães de autistas que presidiam entidades espalhadas pelo Brasil. Que criticaram bastante a representação romantizada da Linda.


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