O DOCUMENTÁRIO SOBRE A GUERRA FRIA

 

Para a data que recorda os 35 anos da Queda do Muro de Berlim recomendo verem  o documentário Ponto de Virada: A Bomba e a Guerra Fria(Turning Point: The Bomb And The Cold War , EUA,2024) na Netflix abordando sobre o início desse conflito entre uma nação capitalista democrática e uma socialista totalitária e a temida guerra fria com temor de um apocalipse nuclear.

Dirigido por Brian Knappenberger, grande referência como documentarista, a obra nos apresenta ao longo de nove episódios  toda a história desse conflito tendo como ponto de partida o fim da Segunda Guerra Mundial que foi quando tivemos o primeiro contato com a bomba atômica.

Que no decorrer do andar da narrativa a gente vai se deparando com os eventos que foram ocorrendo em cada país, onde somos apresentados aos acontecimentos da Rússia Pós-União Soviética com as politicas desastrosas de Boris Yelstin(1931-2007) e chegando a atual obsessão de Vladimir Putin em mandar suas tropas  invadirem  a Ucrânia. 

Bem intercalados com os depoimentos dos mais importantes especialistas no assunto com cada um dando seu ponto de vista, nomes da intelectualidade como jornalistas, historiadores, físicos, cientistas políticos e  entre os depoentes há de mencionar a participação de  Condolezza Rice que foi Secretária de Estado durante o mandato presidencial de George Herbert Walker Bush(1924-2018) durante os de 1989 a 1992.

Este é pai do futuro presidente dos Estados Unidos, George Walker Bush entre os anos de 2001 a 2008.

Também entre os depoentes aparece gente representando os governos da Alemanha, Ucrânia,  e de outros países que compuseram o antigo bloco soviético.

Também mencionar a participação do ex-enxadrista Garry Kasparov, principal figura critica ao Governo Russo que também não poupa verbo no documentário sobre Vladimir Putin.

Dentre os mais diferentes nomes presentes no documentário que são bem intercalados as imagens de arquivos dentro da narrativa envolvente.

Obra muito bem recomendável para essa data especial, e principalmente para compreender que a Guerra Fria foi algo muito além da romantização que as obras de espionagem tanto retrataram.